sábado, 3 de dezembro de 2016

PARA QUANDO UMA NOVA ALPIARÇA?

Por: Alberto Santos

Li há pouco neste blogue um comunicado do PS de Alpiarça sobre a falta de Democracia dos Órgãos Autárquicos que agora são governados em maioria pelo PCP. Mas há que perguntar aos socialistas: vocês nos 12 anos que lá estiveram fizeram melhor? 

Vejamos:  “Os Alpiarcenses  são pessoas singulares , conhecidas pelo seu espírito combativo e resistente durante a ditadura de meio século que vigorou no País e foram muitos os perseguidos e os castigados, na luta pela liberdade e pela  democracia. A conquista da democracia foi muito difícil e a sua defesa exige, a quem se intitula de democrata, a prática de princípios que a respeitem. Esta exigência é maior para os que, aos diversos níveis, governam em nome da democracia. A quem governa exige-se o respeito pelo cumprimento das regras da democracia, mas também a atitude pedagógica de, com a sua ação e os seus exemplos, poder contribuir para o fortalecimento da prática democrática. Só assim poderemos crescer, enquanto democratas, enquanto pessoas.”

Os socialistas dizem-se democratas, adeptos da pluralidade democrática, abertos ao diálogo, à concertação, à coesão, ao consenso. Acham que nos 12 anos à frente de Câmara, Junta e Assembleias Municipais e Freguesia foram o tal exemplo neste parágrafo a negrito que vocês próprios escreveram? Ou agora são mais democratas e mais socialistas do que eram na altura?

Estou extremamente desiludido neste momento, mais com os políticos locais do que propriamente com os nacionais. O António Costa surpreendeu-me excecionalmente pela positiva, bem como o PCP e o BE, mostraram que estão a ser capazes de se entenderem pelo bem da Nação e pôr os interesses nacionais à frente dos seus interesses político-partidários.

Pelo contrário localmente, a maioria está a ter exatamente o comportamento descrito neste comentário do PS, mas o PS teve este mesmo comportamento nos 12 anos que lá esteve e diziam que era uma VINGANÇA DO QUE LHES FAZIAM ANTES, quando o PCP estava em maioria.

Mas e então? Alpiarça não passa disto, como na fábula do Lobo que mata o cordeiro porque este lhe torvou a água que estava a beber?

Quantas gerações terão de nascer para que acabe a hipocrisia e se deixe de apontar erros aos outros, quando nós já fizemos o mesmo? Não têm vergonha?

Quem em sua perfeita consciência vai votar em políticos mentirosos, vingativos, hipóctitas e odientos nas próximas autárquivas?

Eu respondo: Uma minoria! O resto? O resto vai ficar em casa.




ATÉ QUANDO ALPIARÇA?


ALPIARÇA – A FALTA DE CULTURA DEMOCRÁTICA

Os Alpiarcenses  são pessoas singulares , conhecidas pelo seu espírito combativo e resistente durante a ditadura de meio século que vigorou no País e foram muitos os perseguidos e os castigados, na luta pela liberdade e pela  democracia.

A conquista da democracia foi muito difícil e a sua defesa exige, a quem se intitula de democrata, a prática de princípios que a respeitem. Esta exigência é maior para os que, aos diversos níveis, governam em nome da democracia.

A quem governa exige-se o respeito pelo cumprimento das regras da democracia, mas também a atitude pedagógica de, com a sua ação e os seus exemplos, poder contribuir para o fortalecimento da prática democrática. Só assim poderemos crescer, enquanto democratas, enquanto pessoas.

Em Alpiarça, com a atual maioria, retrocedemos no respeito pela democracia.

Os órgãos municipais, que nos representam a todos,  primam pelo desprezo dos princípios e usam e abusam de prepotência. Portam-se como um miúdo mimado que, porque é o dono da bola, decide que somente há jogo enquanto estiver a ganhar.

Na Assembleia de Freguesia, o órgão de maior proximidade da população, verifica-se um absoluto desconhecimento da sua própria razão de existência. A Freguesia existe para uma representação mais próxima do cidadão.

Em Alpiarça a resposta de quem dirige este órgão é a de que não está para “levar recados e trazer”. Mas se é assim, se já não se ouvem e encaminham as preocupações da população, para que serve o Órgão? Só para pagar vencimentos?

Na Câmara Municipal, alertado por munícipes para a absoluta necessidade de se  proceder à recolha de resíduos sólidos, de forma eficaz para a defesa da saúde pública, quem decide começa por mentir afirmando : “está tudo bem (...)  são pessoas que até devem colocar o lixo de propósito para depois fotografarem. Depois, perante a evidência do “lixo” a jorrar dos contentores o executivo municipal, em estilo ditatorial, sugeriu que quem se queixa da falta de limpeza dos contentores deveria ser colocado nos caixotes”.  

Parece mentira? Pois parece, mas é verdade. Para o Executivo a solução é colocar os “infames cidadãos” – que , porque pagam as respectivas taxas municipais, pretendem que se recolha o “lixo”, dentro dos contentores.

Alpiarcenses

O que dizer , dentro dos contentores.ectivas taxas municipais, pretendem que se recolha o "ento das regras da democracia, mas tambdeste o conceito de Liberdade e Democracia?

É mau? Claro que é , mas olhemos para o que se passa na Assembleia Municipal, onde a falta de respeito pelo ideal democrático e pela liberdade é ilustrada pelo Presidente da Mesa, no mais completo desprezo pelas regras democráticas.
Na última Assembleia Municipal, uma proposta legitimamente apresentada, nem sequer foi admitida a discussão e votação. A justificação, pasme-se, foi a de que a bancada da CDU votaria contra.  

Que conceito de democracia é este? Então só se apresenta o que a maioria decide? Não há aqui uma brisa que nos transporta para tempos de má memória?

Afinal onde está a liberdade em Alpiarça? Onde está a democracia? Onde está o respeito pelo que se lutou no passado?


ATÉ QUANDO ALPIARÇA?

«Comunicado da concelhia do PS Alpiarça»

Alpiarça presente no XX Congresso do PCP



XX Congresso do PCP, a decorrer até Domingo, em Almada. Alpiarça presente. 
Com os trabalhadores e o Povo -- Democracia e Socialismo.
«De. Mário Pereira»

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Fiscalização de oficina clandestina de automóveis


Militares do Posto Territorial de Alpiarça fiscalizaram, no dia 30 de novembro, uma oficina clandestina de automóveis e identificaram o proprietário, de 24 anos.

A oficina não tinha licenciamento, tendo o individuo sido autuado por infrações ambientais que podem ascender aos 50 mil euros, nomeadamente:

·         Deposição de óleos no solo;

·         Falta de licenciamento da atividade,

·         Falta de gestão de resíduos,

·         Falta de registo de operador no Sistema de Gestão de Resíduos 

·         Não gestão de veículos em fim de vida.

A Autoridade Tributária foi ainda informada do trabalho não declarado.  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

JANTAR ELEITOS / CANDIDATOS CDU ALPIARÇA


Assinalando o 3° aniversário da tomada de posse dos eleitos da CDU nos órgãos autárquicos de Alpiarça para este mandato, e como tem acontecido nos anos anteriores, realizou-se um jantar no bar/restaurante do centro de trabalho do PCP que juntou candidatos, eleitos e activistas às eleições autárquicas de 2013.
«Texto e fotos da CDU/Alpiarça» 

Parabéns à Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1° de Dezembro

Parabéns pelos 85 anos ao serviço da cultura e do desporto, da formação e integração de muitas gerações de alpiarcenses. 1° de Dezembro de 2016
 «De: Mário Pereira»




ALPIARÇA: Está a mudar

MÁRIO PEREIRA, PRESIDENTE DA AUTARQUIA, APOIA O INVESTIMENTO QUE ESTÁ A SER FEITO EM ALPIARÇA

Por: V. Vidigal
Fiquei contente por saber que  O concelho de Alpiarça tem a maior área de cultura de amêndoa do Ribatejo e fico contente por saber que começa a haver mudanças em Alpiarça  no seu tecido produtivo
Com dez hectares de plantação de amendoeiras está aberto o caminho para que outras iniciativas possam aparecer.
Alpiarça já começa a ter alguns jovens agricultores com ideias avançadas e dispostos a dar continuidade à maior riqueza de Alpiarça, a agricultura, porque possuem visão mas acima de tudo tem uma enorme  capacidade para investirem em grandes áreas e sempre na busca de “novas plantações”.
Estou a lembrar-me neste momento de Pedro Mateiro, João Geada e Gonçalo Piscalho tendo este último um certa tendência para a política local, o que é pena, porque possuí óptimas ideias e projectos para investir a médio prazo no Concelho.
Congratulo-me também por a minha terra ter estes jovens e outros já estarem a amadurecer. É sinal que a agricultura tem condições para se: manter, expandir e renovar em Alpiarça.
Fico também contente com o grande investimento da família Freire Andrade em plantar 10 hectares de amendoeiras (ler a noticia mais abaixo) como fico satisfeito em ver Mário Pereira, presidente da autarquia a apoiar a iniciativa da amendoeiras e a dispensar algum do seu tempo para  assistir ao Seminário Internacional sobre "O potencial e a rentabilidade da cultura da amêndoa" levado a efeito na Escola Superior Agrária de Santarém.
Algo está a mudar em Alpiarça.
Já era tempo!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MONTRAS DE NATAL



AS LOJAS ADERENTES VÃO TER AS SUAS MONTRAS DECORADAS ENTRE O DIA 1 DE DEZEMBRO A 6 DE JANEIRO.

HAVERÁ UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DAS MONTRAS NO MERCADO MUNICIPAL DURANTE A ARTE NATAL
«CMA»

Crescimento dispara no terceiro trimestre

Crescimento dispara no terceiro trimestre. Objetivo do Governo é possível
Dados revelados esta manha pelo Instituto Nacional de Estatística aumentam a possibilidade de conseguir chegar ao objetivo de crescimento ambicionado pelo Governo.
A produção portuguesa quase duplicou entre julho e setembro. Depois de um primeiro semestre lento e com crescimento abaixo das elevadas expectativas, a viragem do primeiro para o segundo semestre animou a economia nacional e começam a ver-se sinais de uma forte recuperação

POLITICA: "Problema do PSD é que o sucesso do PS é bom para os portugueses"

Depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2017 e com o fortalecimento de uma maioria parlamentar que tem sido capaz de levar o acordo à Esquerda a ‘bom porto’, Joaquim Jorge (foto) num artigo escrito para o Notícias ao Minuto, realça a “ineficácia do PSD” perante tal cenário.
“O PSD está rodeado de dirigentes que estavam no poder, mas agora estão na oposição. Estes dirigentes têm dado provas que não estavam preparados para este cenário criado pelo PS e António Costa”, começa por afirmar o fundador do Clube dos Pensadores sobre o maior partido da oposição.
Nesta senda, o biólogo crê que o partido liderado por Passos Coelho “precisa de gente com ambição de poder com novas ideias e propostas para o país”. Uma mudança de “paradigma” capaz de “libertar-se da austeridade férrea que executou”.
Este PSD não percebeu que estamos num novo tempo político e é preciso devolver o partido aos portugueses
Joaquim Jorge realça que a social-democracia “foi incorporada pelo PS e alguma no Bloco de Esquerda”. “A maior parte, infelizmente, morreu com o desaparecimento de Sá Carneiro e precisa de ser ressuscitada”, sustenta.
Recordando que o PSD “está associado à austeridade”, refere que as sondagens são “dramáticas” para um partido que “continua em queda”. “O PS caminha a passos largos, para uma maioria absoluta em próximas eleições legislativas, em 2019”, garante.
“A política é o momento e o PSD vive a obsessão, que o caminho que seguiu o seu governo, para a saída da crise é o correto. Todavia tem que equacionar que pode haver outro caminho. Esse caminho está a tentar trilhá-lo o PS”, considera o biólogo, acrescentando que “a cada sucesso do PS, parece uma derrota para o PSD”.
“O problema do PSD é que o sucesso do PS é bom para os portugueses. Os portugueses querem o sucesso de um governo, não querem saber de que partido se trata. O PSD tem de dar uma resposta imaginativa para recuperar a confiança dos portugueses.
Na opinião de Joaquim Jorge, “o PSD atualmente é um partido ensimesmado e démodé”. “O PSD tem de atualizar o seu funcionamento: abri-lo a simpatizantes com possibilidade de votar; promover eleições primárias para líder e afins”, ressalva, ao sugerir que o partido não deve “permitir que o PS tome a dianteira nessa área”.
No mesmo sentido, o fundador do Clube dos Pensadores frisa que “o PSD tem que ser um partido moderno e de vanguarda”, que necessita de “reinventar-se, reorganizar-se e reestruturar-se”, de ser “repensado no seu funcionamento e dar uma imagem de modernidade”.
“O PSD precisa de uma revolução de mentalidades e comportamentos. A era da democracia com partidos políticos como funcionam já passou. O melhor que o PSD tem a fazer é uma reflexão com a cabeça fria, admitir os erros, retomar o caminho da razão, e a partir daí, enfrentar o futuro com valentia”, conclui.
«NM»

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O concelho de Alpiarça tem a maior área de cultura de amêndoa do Ribatejo



A Quinta da Lagoalva de Baixo, da família Freire de Andrade, plantou recentemente 10 hectares de amendoeiras, cuja exploração intensiva tornará Alpiarça o maior produtor de toda a região. 
É mais um importante investimento que contribui para a criação de riqueza e para a crescente diversificação de culturas e de produção agrícola do nosso concelho. 
Hoje à tarde participei na visita ao amendoal, nos campos da Lagoalva de Baixo, depois de ter estado, de manhã, na abertura do muito participado Seminário Internacional "O potencial e a rentabilidade da cultura da amêndoa", na Escola Superior Agrária de Santarém.
«Mário Pereira»

A Agricultura é um setor com futuro!


Conferência na Madeira aponta caminhos para os Jovens Agricultores


A visão da Sociedade sobre a Agricultura mudou de forma radical, assumindo hoje em dia umtom de otimismo, ambição e futuro. Estas foram as palavras mais ouvidas na Conferência Jovem Agricultor, que reuniu cerca de 300 pessoas na Madeira, a 25 de Novembro.
Os jovens agricultores portugueses contribuem com 20% do valor (VAB) da Agricultura,apesar de representarem apenas 2% da população ativa do setor, a percentagem mais baixa daUnião Europeia.
A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) reuniu na Calheta, Madeira, um conjunto de conhecidas personalidades da vida política e empresarial portuguesa para discutir os novos horizontes e paradigmas dos Jovens Agricultores.
Marques Mendes, um histórico do PSD, afirmou que a agricultura é hoje «um setor em alta e com futuro e não apenas uma moda», explicando que a crise alimentar de 2008 ajudou a criar um novo olhar sobre a agricultura, que voltou a estar na agenda política e social em Portugal.
Na qualidade de comentarista ao painel de debate, onde intervieram António Correia de Campos, Daniel Bessa, Augusto Mateus, Ângelo Correia, Maria do Céu Patrão Neves e Martim Avillez Figueiredo, Marques Mendes elencou as funções vitais da agricultura na Sociedade portuguesa: ajuda ao crescimento económico do país, colmatando o défice alimentar nacional e contribuindo para o aumento das exportações, essencial à coesão do território e ao equilíbrio social, ajudando a fixar as populações no mundo rural.
Apesar do quadro otimista, os desafios dos Jovens Agricultores são muitos: custo da terra e capital, inovação, tecnologia, mercados, internacionalização, segurança alimentar e bem estar animal, sustentabilidade e ambiente.
A Agricultura deu um salto qualitativo e está num novo patamar de exigência, mas continua a defrontar-se com fragilidades ao nível da tesouraria e da capacidade de gestão das empresas, reconheceu Gabriela Freitas, ex-gestora do PRODER, programa de Desenvolvimento Rural que antecedeu o atual PDR2020. «Os jovens agricultores precisam de ter no Governo um parceiro previsível, que canalize verbas para a tesouraria das empresas, porque não há investimento sem gestão de expectativas, ou seja, previsibilidade», concretizou.
Ideia reforçada pelo Diretor-Geral da AJAP, Firmino Cordeiro, segundo o qual a agricultura é «uma atividade que exige investimentos avultados, com retornos mais ou menos longos, que precisa de quadros legislativos e de apoio ao investimento estáveis, que inclusive possam ultrapassar os ciclos políticos».
A aposta na formação e qualificação das novas gerações é essencial, e na perspetiva da AJAP é necessário assegurar que os futuros agricultores permaneçam na atividade, agindo, para diminuir a elevada taxa de insucesso de muitos projetos de investimento, por falta de acompanhamento adequado aos jovens empreendedores. Este acompanhamento deve comtemplar a definição de planos de longo prazo para os seus projetos, de forma a reduzir o encerramento das novas empresas agrícolas a níveis aceitáveis.
Na Conferência esteve também presente o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal,
que sublinhou a importância do associativismo para defender as posições do setor perante as instâncias políticas nacionais e comunitárias. João Machado recordou que a Política Agrícola Comum (PAC) gasta apenas 1% do seu orçamento com a Agricultura, quando os agricultores prestam um serviço inestimável aos cidadãos europeus, garantindo alimentos seguros e de qualidade, a um preço acessível.
«Temos que lutar por mais Europa, por regras e políticas de tratados de comércio internacional mais coerentes com o que defendemos enquanto europeus – ambiente, bem-estar animal, segurança alimentar», disse o Presidente da CAP.
Perspetivando a PAC pós-2020, onde o setor vai lutar por manter o orçamento para a agricultura, o ex-ministro da Agricultura Arlindo Cunha, antecipou que possa vir a existir um terceiro pilar de apoiosrelativo ao pagamento dos bens públicos, ou seja, a compensação aos agricultores pelo serviço público prestado à Sociedade: combate à desertificação, ordenamento do território, segurança alimentar, entre outros.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, deixou uma mensagem de otimismo, lembrando que «Portugal terá todos os benefícios da posição periférica na Europa, se assumir o seu posicionamento geopolítico no Atlântico, explorando melhor as relações comerciais com o continente americano»

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Apresentação do livro "Poeira - sonho da liberdade"




Em Poeira, sonho da liberdade, de Victor Gomes, faz múltiplasreferências a Alpiarça em que fica claro o papel das suas gentes para o"sonho da liberdade". Um excerto:
 "...Eram famílias completas que trabalhavam de sol a sol nas terras das grandes casas agrícolas, sem outros direitos que não fossem trazer um mísero salário. Carlos distribuía entre os trabalhadores um sonho de liberdade, que todos sabiam ser dura de conquistar mas que estava nas suas mãos lutar por ela.
Naquele dia Carlos dirigiu-se ao Patacão onde tinha um encontro marcado com um pequeno grupo de Camaradas. Passou a ponte D. Luís, na Tapada subiu o tapadão e foi ladeando a maracha do Tejo até chegar à aldeia de pescadores do Patacão. Ali, perto do Tejo, uma meia dúzia de casas palafitas, abrigavam outras tantas famílias de Avieiros - pescadores do tejo - com raízes na praia de Vieira, agora também dedicados à agricultura nas searas de melão e tomate. Numa dessas casas, cujo proprietário era também membro do organismo, iria ser a reunião."

Escola de Natação


TEM ESTE ESQUENTADOR EM CASA? VEJA SE A DECO O CONSIDERA PERIGOSO


Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) testou 12 esquentadores atmosféricos de exaustão natural e concluiu que 7 são potencialmente perigosos devido à fuga de dióxido e de monóxido de carbono e de outros gases potencialmente fatais.
Dos 12 esquentadores atmosféricos de exaustão natural testados, seis apresentaram irregularidades técnicas na saída dos produtos de combustão e num a DECO encontrou problemas no interacendimento do queimador.
Nos modelos com deficiente exaustão, a associação de defesa do consumidor verificou que há libertação de dióxido e de monóxido de carbono, gases potencialmente mortais, em níveis acima dos recomendados para a divisão onde estão instalados. No caso do aparelho com falhas no inter-acendimento, pode haver libertação de gás não queimado.
"Estes esquentadores representam um potencial perigo para a segurança dos consumidores e não deveriam estar à venda. Um dos modelos - o ACB Calor CA10NT - não tinha sequer marcação CE, certificação obrigatória em todos os eletrodomésticos comercializados na União Europeia", explica a associação em comunicado.
A DECO diz que ainda que se está a planear comprar um esquentador, deve ter em conta a avaliação da associação e evitar os modelos que chumbaram no "teste".
Modelos chumbados
ACB CALOR CA10NT
ARISTON BLU CONTROL 11L NAT EU
JUNEX AQUA C 275 SEI
OLI OLICLIMA TN 11L
VAILLANT MAG mini ES/PT 11-0/1 XI H atmoMAG
COINTRA Godesia E 10P
«NM»

domingo, 27 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: Natalidade vs Qualidade das políticas autárquicas

Por:
Rodolfo Colhe
Presidente da Juventude
Socialista de
Alpiarça
Existem determinadas temáticas que recebem grande parte da atenção dos média e por conseguinte da população. Se retirarmos a loucura dos clubes de futebol a que poucos escapam, e eu não me incluo nesses, os escândalos mediáticos e a economia são claramente os grandes focos de atenção. Se por agora os escândalos estão calmos, visto que o Pedro Dias já foi preso, é preciso esperar pela resolução do berbicacho da CGD e só mesmo o Correio da Manhã é que fala todos os dias no Sócrates. O grande foco nacional foi mesmo o crescimento económico e a economia, que sendo um excelente indicador deve também alertar-nos para o facto de sermos bombardeados com informações sobre economia e finanças a um nível que não dominamos e que nos toldam a visão. Outra notícia bem menos positiva e que não foi de todo desconstruída, foi a perda de 100 mil alunos nos próximos 5 anos, sendo que mais de 60 mil são referentes ao 1º ciclo. Parece-me a mim que a análise destes números é bastante fácil e a causa da quebra bastante concreta, sendo inequívoca a relação com a quebra da classe média e com o desemprego jovem e precariedade do emprego. Seguindo os timings mais comuns, os filhos da geração de jovens que foi corrida do país e dos que por cá ficaram deveriam estar daqui a 5 anos no 1ºciclo, sujeitando-se a condições muito pouco propícias à formação de família mas conclusão da história, esses mesmos jovens não tiveram filhos e alguns provavelmente não irão ter. Apesar de um ligeiro aumento em 2015, é fácil perceber que a queda nos anos anteriores foi grande, o que só por si já justifica a subida em 2015,mas existem distritos com menos de 1000 nascimentos/ano, sendo que o distrito de Santarém regista um número um pouco abaixo dos 3000 nascimentos, um número interessante que demonstra que há desenvolvimento e crescimento económico em determinados concelhos do nosso distrito. A natalidade e as políticas de natalidade a nível nacional e local estão sempre relacionadas. Não esquecer que alguns concelhos do centro do país, através de apoios monetários, conseguiram registar nascimentos quando isso não acontecia há algum tempo. O caminho não deverá ser apenas esse, o emprego e a habitação bem como as creches e escolas serão os principais problemas e soluções da natalidade devendo esse combate ser feito não só a nível nacional mas também a nível local. Relativamente ao emprego é fácil perceber a ligação com a natalidade e com o poder local e sem emprego estável porque ninguém programa ter filhos. Em relação a habitação, se o programa Porta 65 Jovem, já dá uma boa ajuda às autarquias e devem também dar o seu contributo para facilitar a habitação jovem, sejam esses contributos directos ou indirectos. Ao nível das creches e das escolas, aí sim os municípios têm um papel que é fundamental, as creches são hoje um problema para a generalidade dos pais com filhos com idade de as frequentar, em grande parte pelo preço que muitas vezes ultrapassa os 300 euros, mas também pelo número de horas que os estabelecimentos estão abertos. Isto para não falar nas ofertas propostas por esses estabelecimentos, e não estou a falar de aulas de esgrima ou de equitação mas sim de aulas de actividade física, de música, de acompanhamento ao nível da terapia da fala ou outros apoios, caso estejamos a falar de crianças com necessidades educativas especiais. Não há que excluir o próprio espaço onde as crianças estão e a existência ou não de uma zona de recreio adaptada à realidade do grupo. Ao nível das escolas de 1º, 2º e 3º ciclo, a realidade é similar sendo necessário que a localidade possua uma escola capaz e segura com todas as condições óptimas para a aprendizagem.
Há determinados problemas para os quais todos temos de procurar soluções, mais uma vez refiro que é essa a função dos políticos. Claro que os grandes políticos antecipam os problemas mas não vale a pena pedir tanto. Estará alguma localidade preparada para ter uma população 90% acima dos 40 anos? O que digo é um exagero mas não sei até que ponto localidades como Alpiarça não se aproximaram de números destes, porque mesmo existindo um número interessante de nascimentos não é suficiente para o número de jovens que sai e infelizmente nada nos garante que as crianças que hoje nascem em Alpiarça irão viver a sua vida por cá.