sábado, 30 de março de 2019

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA NO MUNICPIO DE ALPIARÇA



Segundo o Editorial da “Informação Municipal” o Município de Alpiarça atingiu a sustentabilidade financeira em 2018.

Pela pena de Mário Fernando Atracado Pereira (foto) presidente da Câmara Municipal de Alpiarça ficamos a saber que o “Município de Alpiarça atingiu um nível de sustentabilidade financeira, deixado neste momento de estar em excesso de endividamento”.

Mais escreve o mesmo que o “Município de Alpiarça equilibrou as suas contas depois de mais de uma década de endividamento excessivo e de inerente situação de desequilíbrio financeiro estrutural em resultado das opções da anterior gestão política da autarquia.

Ao longo destes anos não  foi possível recorrer a empréstimos bancários para suportar e concretizar as nossas opções de investimento. Ao invés, neste período reduzimos quase seis milhões de euros da divida global de 23 milhões e 300 mil euros que encontramos de despesas que outros antes fizeram”.

Em “2009, o Município estava com 5 milhões de euros acima do limite de endividamento” mas no final de “2018 está mais de 1 milhão de euros abaixo desse limite” definido pela lei das finanças locais.

OS “RATOS DA MINHA RUA” PORQUE A MINHA RUA JÁ NÃO É O QUE ERA…




A minha rua já não é o que era.

Na minha rua estão trinta e uma  casas desabitadas e algumas completamente abandonadas.

Dias da semana há em que a minha rua parece uma “cidade deserta”.

Os políticos da minha terra deram cabo da minha rua.

Em vez de desenvolver a terra da minha rua conseguiram acabar com quase tudo o que de bom tinha a minha terra.

Dia após dia a minha rua está a finar.

A minha rua dantes tinha:

uma espingardaria,

tabernas,

jardim público que até tinha baloiços para as crianças se divertirem,

casa de banho pública,

casas agrícolas,

vacarias,

serragem,

barbeiros,

talhos,

sapateiros,

oficinas de bicicletas,

alfaiates,

agricultores,

peixaria,

lojas de roupas,

comerciantes e negociantes,

uma misericórdia onde se cuidava e alimentava gratuitamente dos pobres e, onde nasceram muitas crianças,

E outras coisas mais.

Hoje contam-se pelos dedos de uma mão os estabelecimentos que estão em funcionamento.

Os que teimam em continuar com a porta aberta deviam merecer uma “medalha”.

Na minha rua, houve durante décadas e décadas “Cortejos das Vindimas”.

Na minha rua realizava-se a “Festa da Vindima”

E na minha rua até havia casas agrícolas que pela altura da vindima tinham “Barrões” e “Barroas”,

aos fins de semana os agricultores permitiam que houvesse  “Bailes de Barroas”.

Hoje a minha rua está impregnada de política e de incompetência cujos políticos não conseguem inverter este marasmo e esta decadência.



Há dias que a minha rua tem com passeantes “ratos do tamanho de um coelho” que teimam em atravessar a rua, sem permissão de quem quer que seja, em busca de comida ou de algo esquecido nas casas que estão desabitadas e abandonadas.

Pobre rua a minha,

Pobre terra a minha que merecia melhor.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Reunião da Câmara Municipal de Alpiarça


Reunião da Câmara Municipal de Alpiarça de 29-03-2019
Reunião presidida pelo Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pereira e com a presença dos Srs. Vereadores, João Arraiolos e António Moreira.
Ausências: Presidente da Câmara, Mário Pereira e Sr.ª Vereadora, Sónia Sanfona.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Alpiarça está de Parabéns!









Convida-mo-lo(a) a comemorar connosco o Dia do Concelho | 02 DE ABRIL 2019 | 105.º Aniversário do Concelho de Alpiarça 1914-2019

As Comemorações iniciam-se no dia 30 de Março de 2019 (Sábado), pelas 15h00 na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, com o Lançamento do Livro "ALPIARÇA NA GRANDE GUERRA - 1914 / 1918", do autor José João Marques Pais;

No dia 01 Abril, temos NOITE JOVEM, no Pavilhão da Feira, com Zumba por Inês Monteiro e Música pelo DJ Paninho;

O dia 02 Abril, dia do 105.º Aniversário do Concelho de Alpiarça e Dia Internacional do Livro Infantil, é preenchido com várias atividades que começam às 00h01 com uma Salva de Morteiros e terminam às 17h30, no Auditório Mário Feliciano - Biblioteca Municipal.


quarta-feira, 27 de março de 2019

"Adeus, África"




O 5º Encontro da Comunidade de Leitores irá ter lugar no próximo sábado, dia 30 de março, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal.
Desta feita a nossa Viagem Inacabada terá como mote o livro  "Adeus, África"  de João Céu e Silva.
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 Contamos com a presença do autor alpiarcense, o que muito nos honra.

Mass Training em Suporte Básico de Vida em Almeirim

No próximo dia 1 de abril de 2019, durante o período da manhã, irá realizar-se no espaço do Pavilhão Municipal Alfredo Bento Calado, em Almeirim, um “Mass Training em Suporte Básico de Vida”, direcionado aos jovens alunos do 6º, 7º e 8º anos da EB2,3 Febo Moniz de Almeirim.

Este evento, dinamizado pela Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Almeirim e Alpiarça, encontra-se devidamente certificado pelo INEM/ Academia de Formação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Teo, I.P, e conta, ainda, com a parceria do Agrupamento de Escolas de Almeirim, da Câmara Municipal de Almeirim, do Agrupamento de Centros de Saúde da Leziria, do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, do Hospital Distrital de Santarém, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almeirim e do Comando Distrital de Proteção Civil de Santarém.

Com esta atividade prevê-se formar cerca de 552 jovens (171 jovens/6º ano, 192 jovens/7º ano e 189 jovens/8º), que se distribuirão por cerca de 46 grupos (12 jovens por grupo), preferencialmente, cada grupo acompanhado por um professor, sendo atribuído um formador certificado e com utilização de manequim de simulação.

Após a formação, serão entregues os respetivos certificados aos alunos.

ENCONTRO INTER-REGIONAL DE ESCOLAS DE CICLISMO EM ALPIARÇA

terça-feira, 26 de março de 2019

As Melhores Histórias Nascem aqui - Cozinhar ComPaixão


TRABALHOS DE LIMPEZA E DE REGULARIZAÇÃO DAS MARGENS DA BARRAGEM DOS PATUDOS






Estão a decorrer os trabalhos de limpeza e de regularização das margens da Barragem dos Patudos, realizados pelos serviços da Câmara Municipal de Alpiarça. 
O propósito é limpar a vegetação seca e/ou putrefacta, retirando as maiores quantidades que seja possível de matéria orgânica da água, aproveitando para regularizar caminhos adjacentes e a valinha que a 'abastece' (o que aconteceu muito pouco nestes quase dois anos passados, em que quase não choveu de modo a entrar água fresca na albufeira).
A Câmara continua a realizar, em paralelo, o tratamento micro-bacteorológico bioacqua de modo a reduzir o impacto extremamente negativo do crónico processo de eutrofização agravado pela situação de seca e das altas temperaturas que se têm feito sentir, bem como, ainda, os contactos institucionais com o Governo e entidades ligadas ao Ministério do Ambiente no sentido de ser encontrada a forma de financiamento para a intervenção de fundo que se impõe. 
Entretanto, o que é perfeitamente dispensável é a demagogia barata à volta deste assunto, sobretudo por parte dos que tiveram responsabilidades por nada terem feito durante muitos anos, que passa até pela manipulação grosseira de fotos do plano de água da Barragem, deturpando a realidade.
«De: Mário Pereira»

As mãos não são para bater


ORGULHAMO-NOS DOS NOSSOS BOMBEIROS



Desde Moçambique


 Bombeiros de Alpiarça - Comandante  Hugo Teodoro; Bombeiros  Paulo Canha e Luís Silva do contingente português (todos de corporações de bombeiros do distrito de Santarém) estão a participar em pleno nas acções de busca e salvamento das populações na região da Beira.
«CMA»

COMEMORAÇÕES DO 105.º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO DE ALPIARÇA


segunda-feira, 25 de março de 2019

COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA ÁRVORE 2019 EM ALPIARÇA

 
Terminada a Recolha do Papel e Cartão da Actividade de Comemoração do Dia Mundial da árvore, é com muito agrado que informanos que foram recolhidos durante esta semana 857,287Kg de papel e cartão para reciclagem.
No final da próxima semana será conhecida a Turma Mais Ecológica.
Estas atividades contaram com a participação da ECOLEZÍRIA/Resiurb, da Sociedade PontoVerde, do Agrupamento de Escolas de José Relvas, da Fundação José Relvas e da ANEFA.
«CMA»

ARTIGO DE OPINIÃO: O Tejo à Mesa

Por:
Rodolfo Colhe


A organização de qualquer evento seja ele de que tipo for é sempre aliciante e stressante ao mesmo tempo, quando esse evento é organizado no âmbito de uma Juventude ou Partido político piora um pouco, tendo em conta que o público-alvo diminui drasticamente e há muitos fatores a ter em conta já para não falar em possíveis boicotes.

A organização do jantar vínico O Tejo á Mesa satisfaz duas vezes, uma pelo vinho e jantar que não desiludiram em nenhuma das 3 edições e outra pela satisfação da tarefa realizada, mas neste artigo vou-me centrar na essência do evento, naquilo que foi esta edição e um pouco na ação que o poder político deve ter para apoiar este produto.

Os vinhos do Tejo são na opinião das três concelhias organizadores (Alpiarça, Almeirim e Cartaxo) um dos produtos mais importantes da nossa região sendo um produto para o qual falta bases à maioria para o defender, e foi um pouco por aqui que esta iniciativa nasceu.

A primeira palavra vai para os nossos oradores, o engenheiro José Rodrigues e a Engenheira Missi que em muito enriqueceram a discussão e nos deram uma perspetiva bastante importante sobre o produto e sobre a sua realidade no Ribatejo. Não posso deixar de dar os parabéns ao restaurante “Tasca do Salsa” pela qualidade da refeição e do atendimento. Os vinhos tal como costume não desiludiram antes pelo contrário, foram uma surpresa, em representação da concelhia do Cartaxo tivemos vinhos da Sociedade Agrícola Casal do Conde, em representação da concelhia de Almeirim nos Tintos tivemos vinhos da Quinta do Casal Branco e em representação de Alpiarça tivemos vinhos da Quinta da Lagoalva que foram os mais apreciados na votação levada a cabo no final do jantar uma prova da qualidade dos vinhos produzidos em Alpiarça.

O vinho é na minha opinião algo que não devemos olhar apenas como um bem alimentar extremamente apreciado, mas como algo que é cultural e inseparável da história da nossa região, não só pelo emprego e riqueza que criou, mas também por tudo o resto inclusivamente por fazer parte da nossa paisagem. Pessoalmente não acho que todos os membros do poder político com responsabilidades façam uma grande defesa dos vinhos, basta olhar para o exemplo de Alpiarça, que é feito em defesa dos vinhos do Tejo e de Alpiarça em particular? Pessoalmente não vejo nada de relevante a ser feito. Como em muitos outros aspetos o poder político tem a obrigação de promover e defender este produto e a sua marca registada, isoladamente sem dar força à marca Tejo e será difícil atingir o nível que se deve querer chegar. Há que fazer uma pequena contextualização em relação aonde se quer chegar, e afirmar que esse local é sem dúvida o topo, estar entre os melhores, e como os dados mostram e bem em 2017 os vinhos do Tejo aumentaram brutalmente a sua exportação correspondendo nesse período a mais de 30% das suas vendas. Uma prova do reconhecimento internacional, mas no mesmo período em Portugal as vendas aumentaram 14,3% em volume e 17,7% em valor prova de que mesmo dentro de portas onde algumas regiões como o Douro e o Alentejo eram lideres incontestadas também os vinhos do Tejo são cada vez mais vendidos.

As opções são muitas para apoiar este produto e algumas são muito transversais às restantes necessidades das populações como é o caso das vias de circulação que não estando em condições condicionam drasticamente a vida dos viticultores ou dos diques que se não cumprirem a sua função podem condicionar todo o trabalho preparatório das vindimas. Como em tudo não podemos esquecer a importância de ouvir quem está no campo como os produtores, proprietários e distribuidores que são eles que sabem realmente o que precisa ser alterado criando-se uma rede de contacto benéfica a todos, cabendo depois aos políticos aproveitar a informação e aplica-la da melhor forma. Mas mais do que isso há o marketing, há a associação do produto às localidades e há claro os grandes eventos. Alpiarça já teve um evento vínico com caraterísticas muito próprias mas que era na altura o melhor do distrito e dos melhores do nosso país. Hoje teria de ser diferente, mais fortemente virado para as provas, para as harmonizações e debates mais técnicos direcionados para os produtores e comerciais. Felizmente muitos concelhos não seguiram o mau exemplo de Alpiarça e estão no bom caminho. Quem sabe um dia talvez Alpiarça também volte a estar.