sábado, 4 de março de 2017

Alpiarça marcou presença em Vila Velha de Ródão


As autarquias de Alpiarça marcaram presença em Vila Velha de Ródão na manifestação em defesa de um rio Tejo limpo e despoluído -- um dos mais importantes recursos a diversos níveis da região e do País, reserva valiosa para as novas gerações.
«De: Mário Pereira»

Acção de formação em eTwinning


Na abertura da acção de formação em eTwinning que decorre ao longo de todo o dia deste Sábado em Alpiarça, no novo Auditório da Casa-Museu dos Patudos, organizada pela Direcção Geral de Educação (DGE) e com a colaboração da Câmara Municipal e do Agrupamento de Escolas de José Relvas, com a participação de mais de cem professores e educadores de toda a região.
«Mário Pereira»

Visita ao CDOS de Santarém



Escola de Recruta Bombeiros Alpiarça Chamusca e Golegã e tanbém com Cadetes Infantes da Escola de Bombeiros de Alpiarça 
Visita ao CDOS de Santarém no âmbito de dar conhecer Sala de operações do distrito , na vertente do modulo de comunicações.
«Texto e fotos de Sara Fábio Dias»

quinta-feira, 2 de março de 2017

BARRAGEM DOS PATUDOS TEM ÁGUA COM QUALIDADE

 

As análises levadas a efeito podem ser consultadas  com mais pormenores no "placard" (*)  que se encontra nas proximidades da mesa que está debaixo das pinheiros (sentido Rotunda-Parque de Campismo
(*) As imagens não estão nas melhores condições. No entanto agradecemos ao leitor que as enviou para fins de publicação

quarta-feira, 1 de março de 2017

ALPIARÇA E OS “ESTRANGEIROS”

Por: Fernando Louro

Continuando a minha história de se gostar da nossa terra ou não se gostar, vou agora referir-me aos “migrantes”, aos “estrangeiros”, ou melhor, aqueles que não tendo nascido em Alpiarça, vieram para cá morar, até pela polémica que recentemente se desenvolveu sobre este tema.
Alpiarça sempre foi uma terra acolhedora e não é por acaso que se diz que “Alpiarça é má mãe, mas boa madrasta”.
Vale o que vale, é uma frase popular, que no fundo apenas quer mostrar quanto bem Alpiarça e os Alpiarcenses recebem aqueles que para cá vêm morar.
Por outro lado, e em retorno do bom acolhimento, quero dizer que esses “estrangeiros” que para cá têm vindo viver, na sua generalidade, têm sabido integrar-se na nossa terra, têm sabido amar Alpiarça, e muito daquilo que a nossa terra hoje é, deve-se também muito a eles.
Começo por mencionar o maior de todos, José Relvas, natural da Golegã, veio para cá morar, assumiu-se como Alpiarcense, fez de Alpiarça um concelho e doou por testamento o seu vasto e valioso património à nossa terra e ao seu povo. Sem mais palavras.
Não sou historiador e eventualmente muitos outros haveria a mencionar.
Mas não quero deixar de referir três senhoras, a Dª Adília, a Dª Berta e a Dª Helena, todas “estrangeiras” que vieram para Alpiarça nos anos 50, com um sonho, e criaram um colégio, o Externato S.Paulo, com um edifício construído de raiz, que foi uma referência na região durante duas décadas, e que permitiu que muitos Alpiarcenses e não só, pudessem ter tido acesso aos estudos.
Também não posso deixar de mencionar a colónia dos Avieiros, que para cá vieram, instalaram-se, com novos costumes, e cuja descendência por cá vive, sentindo-se como autênticos Alpiarcenses que de facto são.
Também não posso esquecer, que na época gloriosa do ciclismo dos Águias, muitos dos atletas que ajudaram a espalhar o nome de Alpiarça pelas estradas de todo o país também eram “estrangeiros”, refiro o António Pisco, o José Manuel Marques, o João Brito, entre outros.
Nos dias de hoje, muitos outros haveria a mencionar, verdadeiros Alpiarcenses, que amam Alpiarça, embora tivessem nascido noutro lugar.
Que amam Alpiarça e que mostram respeito pelas suas gentes e pela sua história.
E nada impede que se possa ter dois ou mais amores. Na vida tudo é feito com uma pluralidade de afetos.
Podemos amar a terra onde decidimos morar, onde decidimos viver, a terra que por opção, decidimos tornar as raízes dos nossos filhos.
Sem que para isso tenhamos de deixar de amar a terra das nossas próprias raízes.
Estou seguro que muitos nascidos em Alpiarça, mas pelos condicionalismos da vida tiveram de ir viver para outros lados, entenderão bem as minhas palavras
……
E amar não significa deixar de criticar.
Os pais amam os filhos. E muitas vezes são os primeiros a criticarem-nos. Para os ajudarem a crescer, para os ajudarem a serem melhores.
Mas também têm de saber elogiá-los, incentivá-los, mostrar o seu carinho, o seu amor e o orgulho que têm neles.
Tal como em relação à nossa terra, podemos criticar, mas temos também de mostrar o nosso amor, o nosso orgulho.
O orgulho que temos em ser Alpiarcenses, quer tenhamos nascido em Alpiarça ou fora de Alpiarça.
E evitar que os “vizinhos” possam pensar que o nosso filho, ou a nossa terra, só têm é defeitos.
É fundamental espalhar o bom nome da nossa terra.
Que de facto é uma terra maravilhosa.
Todos sabemos que muitos nascidos fora de Alpiarça, são melhor Alpiarcenses, que muitos nascidos aqui.
Portanto a questão da origem é irrelevante.
Alpiarcenses são todos os que amam Alpiarça e têm orgulho nisso.
……
Mas também há outro tipo de “estrangeiros”.
Há aqueles que vieram morar para Alpiarça, talvez porque os terrenos aqui fossem mais baratos.
Há aqueles que vieram morar para Alpiarça, mas o seu sonho era viver em Almeirim, em Santarém ou em qualquer outro lugar.
Há aqueles que vieram morar para Alpiarça, mas que não respeitam os Alpiarcenses, não respeitam a história desta terra.
Há aqueles que vieram morar para Alpiarça, mas que apenas mostram desprezo pelo seu povo.
Há aqueles que vieram morar para Alpiarça, mas que não amam a nossa terra, nem nunca a irão amar.
Aliás detestam-na.
Acham Alpiarça uma terra suja, feia, insegura, sem liberdade, onde o seu povo é gente burra.
Que espalham um mau nome de Alpiarça, como uma terra tenebrosa.
Que de facto não é, antes pelo contrário.
E foi em relação a estes “estrangeiros” que eu entendi essa recente intervenção pública onde eram referidos os migrantes, polémica apenas, porque foi aproveitada artificialmente ao extremo, desonestamente, sem ao menos terem procurado entender o seu contexto.
O que é que eu faria se vivesse numa terra suja, feia, insegura, sem liberdade, onde o seu povo é gente burra e não fosse obrigado a viver aí?
Mudava de terra, ia-me embora.
E sei que seria esse o procedimento da generalidade das pessoas.
Porque a ponte por onde entrámos, é a mesma ponte por onde podemos sair.

Fonte

Um pássaro de nome Chapim




"Estas são 38 "casas" para um pássaro de nome Chapim. A história começou numa reunião de câmara onde o Vereador Manuel Sebastião falou da lagarta do pinheiro. Um problema que todos os anos resolvemos com cura. A conversa decorreu e a Vereadora Sonia Colaço referiu que existia um predador natural para as ditas lagartas, o Chapim. O problema é que o animal é "esquisito" onde faz o ninho. Após mais alguns minutos ficou acordado que os nossos serviços faziam as ditas "casas" de acordo com umas instruções que a Vereadora arranjou. Agora só falta aplicar nos jardins e espaços públicos e nas escolas e esperar que o Chapim goste do seu novo "apartamento" e se mude para cá".

O Texto é de Pedro Miguel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim e recomendamos que o edil alpiarcense tome nota do seu conteúdo para ver se consegue acabar com as lagartas do pinheiro que abundam na Barragem do Patudos

domingo, 26 de fevereiro de 2017

CARNAVAL EM ALPIARÇA

 
 


Grande Carnaval popular o de Alpiarça neste ano de 2017, com o que de mais genuíno existe nesta ancestral tradição do nosso povo.
Muita participação popular na festa; uma das edições com maior número de carros alegóricos e grupos de foliões no corso carnavalesco, assim como na realização de vários bailes ao longo da quadra; empenho e colaboração do movimento associativo, numa realização em parceria, com destaque para a disponibilidade da SFA 1° de Dezembro; muita alegria e diversão. 


Viva o Carnaval de Alpiarça!
«Texto  de Mário Pereira»
«Fotos de Mário Pereira (3 primeiras)»
 « (*) Fotos e colaboração de Paula Lagarto»

ARTIGO DE OPINIÃO: Gestão autárquica

Por:
Rodolfo Colhe
Presidente da Juventude Socialista
de
Alpiarça

Gestão autárquica
Cada dia que passa somos bombardeados com “iluminados senhores da verdade”. Felizmente tenho muitas dúvidas e tenho de procurar informação regularmente, mas se há algo que não me deixa dúvidas nenhumas, é o facto de as políticas autárquicas terem de ser de excelência e que no conjunto de um executivo autárquico tem de existir conhecimentos e sensibilidade para temas que vão de finanças à pesca passando por obras públicas e o jogo da sueca. Os autarcas podem e devem ser populistas pela excelência do trabalho exercendo influência a tantos níveis que às tantas quase que parece que a Câmara e o seu executivo são omnipresentes na sociedade. A política de homens e mulheres totalmente cinzentos já acabou. Aquela ideia de que devíamos ser geridos por apolíticos é a meu ver errada, o que precisamos são de bons políticos com imensas políticas para aplicar. O poder autárquico é de uma importância vital para a nossa sociedade que em muitos parâmetros exerce uma influência inferior ao do Governo mas noutros parâmetros é até bem superior. Se ao nível do Governo, o bem quando vem, vem para a maioria (felizmente neste momento o bem veio para quase todos), já a nível autárquico alguns estão muito bem servidos e outros nem por isso. Não querendo de forma alguma estar a particularizar, o Ribatejo está cheio de exemplos de bons autarcas sendo a maioria do Partido Socialista e é de uma Câmara de gestão socialista que nos chegou esta semana um bom exemplo que gostava de destacar e de dar as maiores felicitações à Câmara Municipal de Almeirim por ter adquirido um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) e uma mala de oxigénio através do seu protocolo com a empresa que garante a segurança e socorro nas piscinas municipais, outro facto a destacar prende-se com a Câmara Municipal do Cartaxo e com o facto de terem sido considerados a autarquia mais transparente da região e a 10ª do nosso país, não é pelas dificuldades que se deve recorrer a trapalhadas.
A corrida às redes
Na condição de indivíduo atento e que gosta de estar informado e sabedor da opinião das pessoas, admito que todos os dias ou quase todos os dias, pelo menos, tento acompanhar o que se passa em jornais, páginas, blogs e afins. Admito sem problema algum que nos jornais distritais em relação a Alpiarça as notícias são pouquíssimas sendo apenas dado destaque a um encontro de agricultores com vista ao aumento da plantação de amendoeiras no nosso concelho, situação que não conheço a fundo, mas à partida a iniciativa é de louvar porque faz os agricultores falarem entre si. A outra notícia com algum destaque prende-se com o PSD de Alpiarça ter tornado público a sua disponibilidade/vontade em se coligarem com o PS apesar daquilo que é a situação a nível nacional, bem é Carnaval, ninguém leva a mal. Quanto aos restantes veículos de informação, a informação é constante tal como a contra informação. Mas até aí tudo bem, mas parece-me a mim que o número de participantes deveria ser bem superior e não os mesmos as mesmas porque os Alpiarcenses não são nem parvos nem info-excluídos. Há várias razões para que tal não aconteça, sendo uma delas a existência de demasiada informação cruzada entre vários meios (páginas, blogues, etc.), outra razão são as opiniões extremadas e, sem dúvida, a falta de informação concreta que dificulta as tomadas de posições públicas. Pode ser que muito me engane, mas só se anda a dar força a quem se quer enfraquecer.