sábado, 15 de setembro de 2018

ALPIARÇENSES TEM QUE USAR LANTERNAS OU A PILHA DO TELEMÓVEL NAS RUAS DE ALPIARÇA

Por: Alice Cordeiro

Em pleno século XXI a nossa vila continua às escuras, excepto o Jardim Municipal.

Pessoas que têm que ir bem cedo para o trabalho tem que circular com lanternas ou usar a luz do telemóvel. Nem nos últimos séculos tivemos a vila na escuridão em que se encontra. 
As ruas onde circulam as pessoas não podem ter luz e o jardim onde não passa nenhum ser humano sempre iluminado.  Na escuridão as pessoas têm que caminhar por ruas sujas tropeçando em lixo em vidros e ervas. 
Se não conseguem manter a vila com  eletricidade voltem os candeeiros a petróleo

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Transferência de competências para as autarquias concluída em 2021


Conselho de Ministros aprovou os primeiros sete diplomas sectoriais no âmbito da transferência de competências para os municípios, em áreas como a justiça e a gestão de fundos comunitários.

Só a partir de 2021 é que a transferência de competências será para todos os municípios. Até lá, cada autarquia pode escolher as que pretende assumir de todo o pacote que o Governo acordou com o PSD.
Questionado sobre objeção já manifestada por alguns presidentes de câmara ao conjunto de diplomas aprovados esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, respondeu com o que considera ser a dupla flexibilidade da reforma.

“Entre 2019 e 2021, os municípios assumirão as novas competências, em função da sua capacidade, da preparação para o exercício e da motivação. Em 2021, estas competências serão de natureza obrigatória para todos. Além disso, é possível que municípios digam: nós em 2019 já estamos preparados para esta competência, mas aquela em 2020. Cada município fará a sua avaliação”, explicou Eduardo Cabrita.
As verbas a transferir para cada um dos municípios vão depender das competências que cada um vier a assumir.

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros os primeiros sete diplomas sectoriais no âmbito da transferência de competências para os municípios, em áreas como a justiça e a gestão de fundos comunitários.

Em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, Eduardo Cabrita, anunciou que foram aprovados os diplomas sectoriais de transferência de competências para os municípios nas áreas da justiça, policiamento de proximidade, jogos de fortuna e de azar, gestão de praias marítimas fluviais inseridas no domínio público hídrico do Estado.

O ministro destacou ainda os diplomas que preveem a participação das comunidades intermunicipais (CIM) no apoio e estruturação de bombeiros voluntários, na promoção turística e na gestão de fundos europeus e programas de captação de investimento.

Eduardo Cabrita salientou que está a trabalhar com os municípios "para concluir o processo nas próximas semanas".

Os 23 diplomas sectoriais da descentralização devem ser progressivamente aprovados em Conselho de Ministros até 15 de outubro, a tempo do Orçamento do Estado, sendo a educação e a saúde as áreas mais difíceis de acordo entre Governo e municípios.
«RR»

FUNCIONÁRIA CONDENADA POR DESVIAR DINHEIRO EM ASSOCIAÇÃO DE PENSIONISTAS


A ex-chefe da secretaria da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alpiarça (ARPICA) foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, por um crime de peculato.
O tribunal de Santarém deu como provado que a arguida, de 43 anos, apropriou-se de cerca de 4.380 euros da instituição para comprar artigos pessoais, roupa de marca, produtos de higiene e de beleza, alimentos e até tabaco, aproveitando-se do facto de ser ela quem fazia as compras para a instituição.
O cumprimento da pena de prisão fica suspenso mediante o ressarcimento desta quantia à ARPICA, segundo determina o Acórdão do Tribunal de Santarém, que foi lido na tarde desta terça-feira, 11 de setembro, com mais de 20 utentes do lar de idosos a assistir à sessão.
A arguida era também suspeita de um desvio de cerca de 109 mil euros do cofre da secretaria e das contas bancárias da associação de Alpiarça, mas foi absolvida em relação a essa parte da Acusação do Ministério Público (MP).
Este processo judicial teve origem numa auditoria detalhada às contas da associação, no período de janeiro de 2009 a julho de 2012, durante a qual foram detetadas irregularidades muito graves a nível da contabilidade e da gestão.
Contudo, e apesar de ter sido apurado que há verbas de montantes elevados em falta nos cofres da instituição, o coletivo de juízes considerou não existirem “provas concretas” para condenar a arguida pelo desvio ou apropriação do dinheiro em falta.
O acórdão salienta que a própria ARPICA devia ter um controlo mais objetivo dos seus processos contabilísticos, que várias testemunhas descreveram como uma “verdadeira salganhada” de papeis, mas esse facto não permite concluir que terá sido a mulher a fazer seu o dinheiro referente a depósitos ou das mensalidades pagas pelos utentes.
O tribunal disse também não ter sido possível apurar o que foi feito dos 109 mil euros, ou se é mesmo essa a quantia exata em falta.
Neste julgamento, sentou-se também no banco dos réus o marido da arguida, que desempenhou funções de tesoureiro na ARPICA durante o período a que reportou a auditoria.
O homem, de 47 anos, foi absolvido do crime de peculato também por falta de provas de que, com a sua conduta, estivesse a dar cobertura às irregularidades que o MP imputou à sua mulher.
A juiz-presidente do coletivo salientou ter resultado provado que o arguido sabia das discrepâncias contabilísticas desde 2009, mas mandava o técnico de informática corrigi-las, alegando tratarem de erros do programa informático.
“O tribunal poderia ser levado a concluir que esta conduta dava proteção à sua própria mulher, mas não pode condenar com base em evidências, pois não existem provas concretas disso”, afirmou a juiz-presidente na leitura do acórdão.
Apesar de ter sido condenada apenas na parte mais pequena dos desvios de dinheiro que lhe eram imputados, a arguida manifestou ao longo do julgamento “falta de interiorização da gravidade do seu comportamento”, referiu ainda a magistrada no final da leitura do acórdão.
«RR»

terça-feira, 11 de setembro de 2018

MAS QUE LAIA DE GENTE

Por: C. Navarro

Anda e vive nesta pacata vila chamada de Alpiarça uma série de gente que  veio de países de leste  que são sustentados por todos nós e com o nosso dinheiro.
Nunca lhes ensinaram que devem respeitar os costumes de outros povos mas acima de tudo não desrespeitar quem os recebeu de braços abertos.
Um tipo de gente que cospe no prato de quem lhes dá de comer.
Do que tem acontecido e continua a acontecer dirijo a responsabilidade para os órgãos institucionais do burgo que permitiram estas situações e continuam a alimentar quem é desordeiro e até a dar emprego a quem não merece.
As autoridades que desempenhem o seu cargo e fiscalizem as anormalidades que vão surgindo na pacata e singela vila de Alpiarça.
Não merecemos esta laia de gente.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: Comboios

Por:
Rodolfo Colhe

Comboios


De medicina, desporto e política todos acham saber um pouco, mas nos últimos tempos uma nova temática passou a ter um elevado número de especialistas, refiro-me a situação da ferrovia e particularmente da CP. O mais interessante nesta nova vaga de especialistas é que provavelmente grande parte deles provavelmente não são utilizadores regulares nem nunca foram da CP, pelo menos pelos comentários que leio.
Felizmente o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, veio durante esta semana informar que o governo vai viabilizar a compra de 22 unidades circulantes, o que é ótimo mesmo que apenas cheguem 2023.
Há que renovar, melhorar, aumentar os transportes de pessoas e cargas através de comboio, mas também há que melhorar a gestão do que há, nomeadamente no que diz respeito à manutenção das composições. Mas muitos outros problemas estão associados ao transporte de pessoas por parte da CP, problemas esses que talvez tenham soluções mais rápidas do que a vinda das 22 unidades. Qual é a razão real de tantos atrasos? Será humanamente e materialmente possível cumprir os horários estipulados? Se não, não será melhor reorganizar os horários? Mas quem usa regularmente o comboio está certamente farto das paragens para outros comboios passarem, nomeadamente paragens em estações de baixa entrada e saída de passageiros. Não pode esta situação ser reduzida? Duvido que não o possa ser. As filas intermináveis para comprar bilhetes principalmente  nas grandes cidades, são um problema que facilmente se resolveria, bastando que a bilheteira comum não fosse usada para entrega de documentos para novos passes, bastava que dotassem as pessoas que trabalham nas bilheteiras de ferramentas para lidarem com cidadãos estrangeiros ou mesmo criando bilheteiras para os mesmos pois um indivíduo que só fala chinês tem todo o direito a tirar um bilhete no entanto o processo de compra desse bilhete e demais explicações demora muitas vezes 15 minutos, tempo mais que suficiente para o realizar o mesmo processo a 5 indivíduos que falem português. A “picagem” de bilhetes também é um processo que não decorre da melhor forma sendo por vezes difícil de perceber o porquê de tanta dificuldade.
A resolução dos problemas da CP é uma obrigação do estado, mas terá que partir da administração da empresa a minimização dos problemas nem que isso obrigue a mudanças profundas no funcionamento da empresa e não encareça um serviço que sendo de uso regular não é barato.
Se uns tem responsabilidades na resolução dos problemas outros têm a responsabilidade de através de uma forma credível dar a conhecer os problemas e apresentar propostas, essa responsabilidade está também nas autarquias locais. Todos os dias apanho ás 7h31 o comboio Inter-regional na Estação de Santarém, como bem mais de uma centena de pessoas, pessoas essas vindas de vários cidades, vilas e aldeias da zona, deve caber apenas a Câmara  Municipal de Santarém a defesa destes utentes (por falta de conhecimento não avalio a sua prestação nessa defesa)? Não me parece que assim deva ser, era importante que concertação de horários, períodos do dia onde se justifica o aumento do número de carruagens ou até de comboios, mas também o seu contrário caso existam comboios menos necessários ou que circulem com mais carruagens do que as necessárias, e as autarquias devem ter um papel nesta discussão.
Tenho a total certeza de que o atual governo e o futuro governo PS com ou sem maioria absoluta irá certamente tentar resolver os problemas da ferrovia em Portugal, mas todos os responsáveis políticos têm de fazer a sua parte.


domingo, 9 de setembro de 2018

ONDE ESTÁ A DIGNIDADE DA PESSOA E ONDE ESTÃO OS SERVIÇO SOCIAIS PARA NÃO PERMITIR SITUAÇÕES COMO ESTA?



Não há ninguém nesta autarquia que ajude esta pobre alma? A situação é recorrente...(*)

Local:  Porta dos bombeiros, virada para a Rua José Relvas.

(*) Texto e foto de: Gonçalo Palminha