quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Loja CTT de Alpiarça vai reabrir este ano num novo espaço


A loja CTT de Alpiarça, no distrito de Santarém, encerrada em janeiro de 2018, vai reabrir até ao final do ano num novo espaço, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado, os CTT, Correios de Portugal afirmam que não têm ainda definida a data concreta de reabertura "devido às obras de melhoria e remodelação que serão necessárias".
A loja de Alpiarça será a segunda, depois da de Vila Flor (Bragança) em setembro último, a ser reaberta numa sede de concelho, conforme o "compromisso público" assumido em junho no parlamento pelo novo presidente executivo da empresa, João Bento, de reabrir as 33 lojas únicas em sede de concelho que haviam sido encerradas.
A empresa reafirma que não ocorrerão novos encerramentos, "reforçando assim a proximidade às populações, robustecendo a capilaridade da rede e a qualidade do serviço".
Quanto às restantes lojas encerradas em sedes de concelho, os CTT afirmam que "não existe um cronograma definido para a reabertura", por ser "necessária uma análise detalhada a todas as variáveis envolvidas" para que esta se efetue, nomeadamente, quanto ao espaço, aos recursos humanos envolvidos, à relação existente com os parceiros e autarquias e às oportunidades em cada uma das localidades.
"Até ao momento da reabertura, as populações têm em cada local um posto de correio que presta todos os serviços do serviço público universal e ainda o pagamento de vales de pensões e faturas", acrescenta o comunicado.
Alpiarça foi uma das sedes de concelho que viu a sua única estação de correios encerrada, em janeiro de 2018, tendo o serviço passado a ser prestado numa loja explorada por terceiros, neste caso uma papelaria.
Em janeiro deste ano, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) exigiu aos CTT a apresentação de "uma proposta" para que todos os concelhos do país tenham, "pelo menos, uma estação de correios ou um posto de correios com características equivalentes às da estação".

O Mercado Municipal e a questão do sr. Américo

                  
Por:
Manuel Dacosta
Os arrendatários das lojas do Mercado Municipal de Alpiarça que está a ser requalificado, estão preocupados com o atraso das obras que deveriam ter terminado a sua 1ª fase há cerca de uma semana. Com a época das chuvas a aproximar-se, receiam vir a ter prejuízos ainda maiores do que os previstos inicialmente. Curiosamente, ou talvez não, o construtor é o mesmo que executou a obra do Jardim Municipal que ultrapassou de longe os prazos contratados de execução, fora as "ameaças" relativamente a instalações que não cumpriam os requisitos legais. O senhor Américo, um velho e pragmático alpiarçoilo, falando do atraso verificado nas obras do Mercado Municipal, dizia-nos hoje em tom de brincadeira:

" Pelo atraso, não haverá no Mercado qualquer coisa também a precisar de ser preservada, como aconteceu com as ossadas descobertas na obra do Jardim Municipal, onde esteve em tempos a Igreja Matriz?
- Ó senhor Américo, troque lá isso por miúdos...
- Olhe, por exemplo, uns talos de couve fossilizados... ou umas cabeças de chicharro mumificadas...(?) sei lá!"

(Não resistimos a dar uma gargalhada).
Assim, fica a questão do senhor Américo e a preocupação dos arrendatários das lojas do Mercado, para quem de direito

terça-feira, 22 de outubro de 2019

"Sábados a contar"




De que cor é um beijinho?
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A Minimoni gosta de pintar mil coisas coloridas: joaninhas vermelhas, céus azuis, bananas amarelas…mas nunca pintou um beijinho. De que cor será? Vermelho como um delicioso molho de tomate? Será verde como os crocodilos, ou castanhos comos as folhas das árvores no Outono ? Como poderá saber de que cor é um beijinho?
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Junta-te a nós e vem descobrir!
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Dia 26 de outubro, pelas 16h30
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Para pais e para os filhos

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: Pequenos que se querem agigantar

Por:
Rodolfo Colhe

O prometido é devido e não queria deixar de analisar os resultados dos partidos ditos pequenos.
Começo pelos que não elegeram, onde a única surpresa é a Aliança, pois era sério candidato a eleger, ainda assim não penso que seja o fim deste partido. Quantos aos outros sinceramente não acredito que tenham grande capacidade para crescer, mesmo o R.I.R ou Nós, Cidadãos que fazem por apresentar candidatos em vários distritos. Parecem-me sem condições para crescer ao ponto de se vir a eleger, quem apregoa demais a seriedade é porque não tem muito mais para dizer, não se vê grande base ideológica nem estrutura, pessoalmente não lhes vejo grande futuro.
O PAN cresceu e não foi pouco apesar de não atingir os números a dado momento especulados, nos quais nunca acreditei, indiscutivelmente estão do lado dos vencedores. A primeira grande prova de fogo do PAN será a participação parlamentar dos seus novos deputados, André Silva arriscou pouco e não falhou, para ganhar credibilidade os novos deputados terão de fazer o mesmo no mínimo, se não conseguirem a evolução poderá ser travada e depois é difícil reiniciar a marcha. Veremos também como irão reagir ao facto de outros partidos tentarem explorar mais e melhor os temas da ecologia.
O Chega é o inimigo publico e isso é bom, mas também é bom para eles e nem todas as motivações são iguais. Quando assumo que é bom para eles a oposição tanto dos outros partidos como de parte significativo da opinião pública, refiro-me à possibilidade de a estigmatização deste partido lhe vir a servir não só como forma de justificar as suas ações, mas também como forma de atrair os excluídos. Quando alguns membros do PSD e CDS agora atacam o Chega estão preocupados com as suas ideias de extrema-direita ou com a possibilidade de ver eleitorado a fugir? Acredito que há exemplos dos dois casos, no entanto, as máquinas dos partidos estão especialmente preocupadas com a segunda opção. É um partido que pode crescer e não só nos centros urbanos e com o qual temos de aprender a lidar, acredito que os nossos deputados darão conta do recado, mas a tarefa será no mínimo desgastante.
A Iniciativa Liberal para quem não conhecia foi uma surpresa durante a campanha, tão grande como a sua eleição, mas não nos deixemos enganar pelos memes do seu líder com cara de esgazeado na comemoração da eleição de um deputado. São um partido que pode vir a ter uma base de trabalho sólida e terá muitos apoios encapotados bem como destaque mediático. O liberalismo é fácil de defender, mas também de desmontar, convenhamos que a falácia do peso excessivo do Estado pega naqueles que acham que não sentem diretamente o efeito do Estado, nomeadamente jovens que passaram 15 anos em escolas públicas e não perceberão que é o “Estado excessivo” que lhes proporcionou isso. É mais um partido que pode crescer principalmente dentro das grandes zonas urbanas.
Por fim o Livre, que é a minha grande incógnita dentro dos novos partidos com assento no parlamento. Não sei a percentagem de vezes que concordei ou discordei do líder do Livre, Rui Tavares, mas não duvido das suas capacidades intelectuais, mas na verdade pouco ou nada sei sobre o partido, sobre as suas dinâmicas e até sobre a sua posição sobre variadíssimos temas. É um caso de esperar para ver, mas com uma espera ativa e de investigação.
Teremos uma legislatura diferente a vários níveis, e a entrada de três novos partidos é parte integrante dessa diferença. Será interessante avaliar como irão reagir nos momentos de verdade e em situações em que o governo possa por exemplo cair, pois na verdade aos três partidos interessa que a legislatura dure para mostrarem trabalho.