sábado, 17 de junho de 2017

DÊ SANGUE


Alpiarça e a Casa dos Patudos recebem hoje o 32° Encontro Nacional da Associação dos Amigos das Antigas Delegações Escolares



Alpiarça e a Casa dos Patudos recebem hoje o 32° Encontro Nacional da Associação dos Amigos das Antigas Delegações Escolares (ANADLES).
Uma oportunidade para várias dezenas de professores e antigos delegados escolares visitarem a nossa terra, terem contacto com a nossa cultura, património, vinhos e gastronomia. 
O Grupo de Teatro da ASAL animou -- e muito bem -- a recepção no novo Auditório dos Patudos. 
O Dr Fernando Louro, Presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça e membro da ANADLES, foi o grande impulsionador da realização deste Encontro Nacional em Alpiarça.
«M.P.»

sexta-feira, 16 de junho de 2017

DESPORTO



17 De Junho
Sábado 
TRIATLO
10h - Festa De Encerramento Do Triatlo
Local: Piscinas Municipais
 
18 De Junho
Domingo
FUTEBOL
10H - Jogo Amigavel SUB 10
11h - Entregas das Faixas de Campões
Distribuição de lembranças às equipas e almoço no Carril
Local: Estadio Municipal

A IMPORTÂNCIA DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO ALTO DO CASTELO, ALPIARÇA


Por:
Arqueóloga Vanda Lagarto
Licenciada em Arqueologia e História pela Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

Mestre em Património Público, Arte e Museologia pela Faculdade de Belas-Artes,
Universidade de Lisboa

Doutoranda em História na Universidade Autónoma de Lisboa



Pretendemos com este artigo alertar a comunidade que todas as intervencões que decorram num sítio classificado pela DGCP, mormente IGESPAR, como IPP (Imóvel de Interesse Público) deverá ter acompanhamento, nomeadamente de um arqueólogo devidamente autorizado pela tutela. Este local e respectivos dados inscritos no CNS 269, pertence a uma das estações arqueológicas mais importantes de Alpiarça, tendo sido feitas as últimas escavações nos anos 80, mas ainda oferecendo condições de estudo. Este sítio arqueológico situa-se à margem da planície de aluvião, sobre um terraço quaternário. Até há cerca de 35 anos os vales em torno deste sítio eram campos de arroz (Kalb & Höck, 1988). Os antigos afluentes do Tejo cortaram esses vales tornando o Alto do Castelo numa espécie de Península, cujo vale a Norte, o Paúl dos Patudos, é estreito e abrupto, enquanto o que o toca na sua vertente Sul, o vale da Atela, é mais largo e suave. O Alto do Castelo encontra-se a uma cota de cerca de 33m acima do nível do mar. Trata-se de um antigo oppidum caracterizado por uma muralha de terra batida que teria cerca de 20m de largura, 1150m de comprimento e dois fossos, e duas entradas viradas a Noroeste e a Sudoeste. Não há indícios de construções, pelo menos à superfície devido à instalação de vinha, que vai a 1,20m de profundidade e por isso mesmo danifica irreversivelmente a estratigrafia. Caracterizado por Philine Kalb e Martin Höck como tendo a sua origem numa fase inicial da presença Romana na zona (Kalb & Höck, 1988), se bem que considerado por outros investigadores como estando já activo no período do Bronze Final, ou seja, não se exclui a hipótese de haver ocupação continua do espaço desde o Calcolítico, se bem que ainda sem ser fortificado (Calado, 1994). Os cerca de 30 hectares de terreno, ocupados pela fortificação incluiriam as Necrópoles do Tanchoal e do Meijão (Corrêa, 1916, 1936; Marques, 1972; Marques & Andrade, 1974).
Hoje em dia, parte do Alto do Castelo pertence ao Município de Alpiarça, que ocupa o espaço com uma unidade de criação pecuária e por montado. A muralha exterior do oppidum fica junto de uma estrada de terra batida, que separa o Alto do Castelo de uma vinha. Os trabalhos arqueológicos são actualmente inexistentes na estação, tendo os últimos sido realizados por Philine Kalb e Martin Höck a partir de 1981 (Kalb & Höck, 1982; 1985).
Embora, sejam visíveis junto ao casal, através de vista área alguns indícios de ali terem existido outrora estruturas. As últimas escavações foram feitas entre 1981 e 1983 por Philine Kalb e Martin Höck que revelaram a importância do sítio, como sendo um local fortificado como existem poucos. Este tipo de locais fortificados designam-se por castrum, oppidum ou castellum sendo povoados fortificados em altura, com uma boa visibilidade sobre a paisagem adjacente, integrando redes de povoados interligadas entre si.
As datações do que existem são da necrópole ali ao lado, sendo que o Alto do Castelo terá uma ocupação pré-romana (Bronze Final com datas aproximadas de 1300 a 1700 a.C.). Este período de economia agro-pastoril em que dominam comunidades e núcleos dispersos e abertos, parece contrariar esta tendência, daí ser tão interessante. A escolha de um local alto, em que o topónimo (nome do sítio) indicia uma importância enorme face ao seu território. A cultura de Alpiarça está associada a esta ocupação, sendo que o espaço dos vivos convive de perto com o espaço dos mortos. A necrópole ali defronte convive com o espaço de ocupação.
Mais tarde este espaço é de novo referenciado como acampamento romano, em 138 a.C. com a campanha de Decimus Junius Brutus. Acerca deste acampamento também existem alguns dados, mas devido à implantação da vinha no local, não se pode fazer uma leitura mais apurada. Os arqueólogos têm procurado vestígios que conduzam à campanha do “Galaico”, sendo que a localização de Móron parece ainda muito vaga, tendo que se perceber que só existem dois sítios considerados possíveis de o serem, Alpiarça surge como um deles, mais propriamente o Alto do Castelo. No entanto, as recentes investigações e trabalhos realizados em Chões de Alpompé (Vale de Figueira) deram resultados coevos com a época Republicana, portanto podendo este local ser Móron. Alpiarça sendo um forte candidato, mas não tendo tido trabalhos desde os anos 80, não poderá provar que foi ali que Décimo Júnio Bruto ficou aquartelado.

 Por todas as razões apresentadas e atendendo que estamos a falar da cultura material pertencente às populações da Idade do Bronze; Idade do Ferro e Período Romano, não podemos deixar que este património seja destruído e que não haja qualquer registo para que se preserve na memória e de uma forma palpável para as gerações actuais bem como para as vindouras. A protecção do sítio tendo em conta a divulgação junto da sua comunidade poderá prevenir a destruição dos locais por quem se dedica ao detectorismo e poderá também ajudar a implementar uma nova abordagem destes espaços com vista à sua salvaguarda. O sítio Alto do Castelo, em Alpiarça deve ter acompanhamento arqueológico no que concerne a qualquer movimentação de terras, desmatação ou trabalhos agrícolas. Por esse motivo disponibilizamos no final desta comunicação, bibliografia para que entendam que a importância do local não pode ser de todo descurada.




Bibliografia consultada


 ALMAGRO-BASH, M., (1952) – “La invasión céltica. Los campos de urnas de España”, in MENÉNDEZ PIDAL, R. – Historia de España, tomo I, vol II (La Protohistoria), Madrid, pp. 221-222. ALMAGRO-GORBEA, M., (1986) – “Los Campos de Urnas de la Península Ibérica. Significado Cultural”, in JODÁ CERDÁ, F.; et alli – Historia de España, vol. I (Prehistoria), Madrid, pp. 381-404. ARRUDA, A. M. (1993) – “A ocupação da Idade do Ferro da Alcáçova de Santarém no contexto da expansão Fenícia para a fachada Atlântica Peninsular”, in Estudos Orientais, vol. IV (Os Fenícios no território Português), Lisboa, pp. 193-214. ARRUDA, A. M., (1994) – “O Oriente no Ocidente”, in MEDINA, João, (dir.) – História de Portugal dos tempos Pré-Históricos aos nossos dias, vol. II, Lisboa. ARRUDA, A. M., (2000) – Fenícios e o mundo Indígena no Centro e Sul de Portugal (Séculos VIII – VI a. C.), Tomo I e II, Dissertação de Doutoramento em Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa. ARRUDA, A. M., (2002) – “A Alcáçova de Santarém e os Fenícios no estuário do Tejo”, in De Scallabis a Santarém, Catálogo da exposição, Santarém, pp. 29-35. CALADO, M., (1993) – “O Bronze Final. A “cultura” de Alpiarça”, in MEDINA, João (dir) – História de Portugal dos tempos Pré-Históricos aos nossos dias, vol. I, Lisboa, pp. ??- ??. CARDOSO, J. L., (2002) – “”, in Pré-História de Portugal, Lisboa, pp. 351. CARREIRA, J. R., (1994) – “A Pré-História recente do Abrigo Grande das Bocas (Rio Maior)”, in Trabalhos de Arqueologia da EAM, Lisboa, pp. 47-144. CHALINE, J., (1972) – Quaternaire: L’Histoire Humaine dans son Environnement, Paris. CORRÊA, A. M., (1916) – “Sobre alguns objectos protoistóricos e Lusitano-Romanos, especialmente em Alpiarça e Silvã”, in O Archeologo Português, n.º 21, Lisboa, pp. 331-337. CORRÊA, A. M., (1924) – Os povos primitivos da Lusitânia, Porto. CORRÊA, A. M., (1928) – “A Lusitânia Pré-Romana”, in PERES, D. (dir.) – História de Portugal, vol. I, Barcelos, p. 128. CORRÊA, A. M., (1936) – ““Urnenfelder” de Alpiarça”, in Anuario de prehistoria Madrileña, Madrid, pp. 133-137. CUNHA-RIBEIRO, J. P. da, (1990) – “Pré-História: Os primeiros habitantes”, in SERRÃO, J.; MARQUES, A. H. de O. (dirs.) – Nova História de Portugal, vol. I (das Origens à Romanização), Lisboa, pp.16-52. DELGADO, M., (1982) – “Acerca da cerâmica Romana do Cabeço da Bruxa, Alpiarça”, in Portugália, n.º 2/3, Porto, pp. 71-73. FERREIRA, A. de B., (2005) – “Formas de relevo e dinâmica quaternária”, in MEDEIROS, C. A., (dir.) – Geografia de Portugal, vol. I (O ambiente físico), cap. 5., Lisboa, pp. 148- 180. KALB, P.; HÖCK, M., (1982) – “Cabeço da Bruxa, Alpiarça (Distrito de Santarém), relatório preliminar da escavação de Janeiro e Fevereiro de 1979”, in Portugália, n.º 2/3, Porto, pp.61-69. KALB, P.; HÖCK, M., (1984) – “Moron – historisch und archäollosisch”, in Madrider Mitteilungen, n.º 25, Mainz, pp. 92-102. 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N., (1969) – “Espanha e Portugal” in História Mundi, n.º 14, Lisboa, p. 251. SILVA, A. M., (1999) – “Tanchoal dos Patudos (Alpiarça, Distrito de Santarém): relatório da análise dos restos ósseos”, in Conímbriga, n.º XXXVIII, Coimbra, p. 29. SILVA, A. C. da, (1993) – “A Idade do Bronze em Portugal”, in Pré-História de Portugal, Lisboa, pp. 237-293. VILAÇA, R.; et alii, (1999) – “A Necrópole de Tanchoal dos Patudos (Alpiarça, Santarém)”, in Conímbriga, n.º XXXVIII, Coimbra, pp. 5-28. ZBYSZEWSKI, G.; BREUIL, H., (1942a ) – “Les Industries Paleolithiques du Portugal”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, tomo XXIII, Lisboa, pp. 267-369. ZBYSZEWSKI, G.; BREUIL, H., (1942b ) – “Le guisment d’Alpiarça”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, tomo XXIII, Lisboa, pp. ??. ZBYSZEWSKI, G.; et alii, (1967?) – “Acerca do campo fortificado de “Chões” de Alpompé (Santarém)”, in O Arqueólogo Português, vol. ?, Lisboa, pp.49-63.

Banco de Livros Escolares do Concelho de Alpiarca

Estão disponíveis no Banco Escolar cerca de 200 livros para partilha, num valor aproximado de 3.200 Euros.
A finalizar mais um ano letivo, é o momento de começar novamente a pensar em partilhar em benefício de todos.
Devolver, Doar e Partilhar!
Na Biblioteca Municipal

quinta-feira, 15 de junho de 2017

SÓNIA SANFONA: Turismo



Recuperar o Orgulho
Uma das nossas propostas na área de Turismo para Alpiarça.
São inúmeras as ideias! Realistas, exequíveis e estamos sobretudo empenhados no desenvolvimento do nosso concelho! Somos uma equipa que se foca em prol do desenvolvimento económico e social de Alpiarça de forma transversal, contamos sempre com a vossa confiança!

CDU RECUSA A RECUPERAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA

Por: ANTÓNIO CENTEIO (*)

A recuperação e respectivos estudos  do “Castro do Alto do Castelo” foi oferecida pelo Engº Leonel Piscalho ao elenco da CDU.

Por razões que não conseguimos apurar a CDU nunca se preocupou muito com a preservação das estações arqueológicas existentes em Alpiarça e muito menos na recuperação das mesmas.

Algumas encontram-se praticamente entregues ao abandono.

O Engenheiro Leonel Piscalho  está atento a este abandono e tendo em atenção que a CDU  recusou-se  aceitar a ajuda do autor do projecto da Barragem dos Patudos o mesmo vai oferecer as suas ideias ao “Programa do PS”.

Noticias de Alpiarça contacto Leonel Piscalho para que nos esclarecesse o que bem entendesse sobre o “Castro dos Patudos.

Disse-nos que tendo em atenção a recusa da CDU vai  “oferecer ao programa PS” o estudo  que tem para recuperar o “Castro do Alto do Castelo."


Salientou-nos ainda que este Castro tem mais de “dois mil anos.”

O "Castro do Alto do Castelo” é da  Idade do Ferro e época. Romana e situa-se  no Alto do Castelo

(*) A foto é apenas ilustrativa

OS NOSSOS PATUDOS - EXPOSIÇÃO DOS ALUNOS DO MASSIMO DE ABRANTES E SANTARÉM


PISCINAS MUNICIPAIS ABREM A PARTIR DE 01 DE JULHO DE 2017


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Arraial de final de ano lectivo do Agrupamento de Escolas de José Relvas, em Alpiarça, a decorrer

«As fotos são de M.P.»

RECUPERAR O ORGULHO DE SER ALPIARCENSE

DÊ SANGUE


A PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE

Por V. Vidigal

Dizia-me ontem  pessoa amiga  que: “segundo as sondagens vai continuar tudo na mesma. Infelizmente” isto é:  a CDU vai ganhar as eleições autárquicas em Outubro.

Na verdade, para o bem ou para o mal, tudo indica que assim vai ser e para "castigo nosso." 

Enquanto houver por aí  uma  certa franja de pessoas dificilmente isto mudará salvo se aparecer alguém caído do Céu ou parecido com o antigo presidente socialista da Câmara, coisa que não acredito vir a acontecer

Por mais que Sónia Sanfona tente chegar ao “Cadeirão” de Mário Pereira não o vai conseguir.

Outra pessoa amiga também me disse que um dos "erros na escolha de elementos para a lista da Câmara foi Sónia Sanfona ter escolhido António Moreira."



Muitas  pessoas estimam o Moreira enquanto “empregado de farmácia” mas quanto a “politico” consideram-no um "ressabiado e um saltibanco" porque já "militou na esquerda (UDP, PS) e depois saltitou para a direita (TPA/PSD)."

Como o TPA o   abandonou  ao “deus dará”  Sónia Sanfona foi rebuscá-lo e trazê-lo de novo para a “esquerda”  para segundo da sua lista o que equivale a vice-presidente da Câmara.

Porque não somos todos cegos e incultos o Moreira não passa daquilo que é: ser boa pessoa e bom empregado de farmácia.

Quanto a querer ser vice-presidente não reúne capacidade para tal para além de já ter uma certa idade.

Sónia Sanfona deveria ter escolhido para seu “delfim” alguém mais jovem e com ideias avançadas e nunca quem não tem poiso certo.

Seja como for e a fazer fé nas “sondagens” os resultados indicam que a candidata escolhida pelo PS/Alpiarça não passará de uma modesta vereadora na oposição.

No entanto reconheço que a candidata está a fazer um bom papel e a mostrar trabalho publicitário para a sua campanha, mas apenas isto.

Quanto ao dito da direita,  Paulo Sardinheiro, continuo por saber se o mesmo ainda continua a ser  candidato do PSD porque ninguém dá por ele.

Mesmo que o seja será sempre uma carta fora do baralho que só servirá para os amigos usarem e depois a deitar fora

terça-feira, 13 de junho de 2017

De repente tudo vai ficando tão simples que assusta

Por:
Filomena Frazão

”De repente tudo vai ficando tão simples que assusta

A gente vai perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros são realmente dos outros, e mesmo que seja sobre NÓS, não tem importância.
Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E isso não faz a menor falta. 
Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, e sim a vida que cada um escolheu experimentar.
Por fim, entendemos que tudo o que importa é ter paz e sossego, é viver sem medo, é fazer o que me alegra, o que me faz bem, o que me faz feliz. É só."

EMPREGO NA ZONA INDUSTRIAL


JUNTA DE FREGUESIA DE ALPIARÇA CONCLUI PROFUNDA ALTERAÇÃO EM HABITAÇÃO DEGRADADA




A Junta de Freguesia de Alpiarça (JFA) desde 2014 incluiu nas suas Opções do Plano o apoio a famílias em situação de carência socioeconómica, com uma especial incidência no apoio ao melhoramento das condições de habitabilidade sempre que as suas habitações se apresentem em condições extremas de conservação e/ou que os níveis de degradação estejam a influir negativa e significativamente na saúde de membros do agregado familiar.
Nestas intervenções pretende-se que, sempre que os beneficiários ou os seus familiares mais próximos tenham condições para tal, haja contribuição para o esforço que a autarquia realiza (por exemplo, na forma de fornecimento de alguns materiais ou disponibilização de mão-de-obra, como a do próprio beneficiário), permitindo que o apoio público seja mais valorizado e os recursos humanos e financeiros da Junta possam chegar a mais candidatos a tais ajudas.
Nesse sentido, desde meados de 2014 até à presente data a JFA, com o apoio da Câmara Municipal de Alpiarça e em coordenação com a Rede Social do concelho, efectuou 15 intervenções, tendo a última sido concluída na semana passada e que teve como alvo uma habitação situada na vila, em profundo estado de degradação.
Com o empenho de funcionários da Junta, com a solidariedade de vários cidadãos alpiarcenses e do apoio da Câmara Municipal de Alpiarça, fizeram-se obras de construção civil, procedeu-se à electrificação da habitação (um bem que os moradores nunca tiveram e que só em 2017 aí chega a electricidade) e equipou-se com móveis, electrodomésticos, roupas e outros equipamentos para o lar.
De um espaço infestado de ratos, onde chovia e a roupa apodrecia, hoje esta habitação fica todas as condições de habitabilidade.

ONDE ANDAM OS POLITICOS?

De: Luis Cebola



Mais uma campanha eleitoral, Mais festas e caça ao voto

A TODOS os candidatos, quando pensarem em ir ao Mercado à caça ao voto, pensem na resposta a algumas perguntas:
Por acaso o vosso GPS não sabe onde fica o mercado? 
Onde andaram estes anos?
Quantas vezes visitaram o mercado, falaram com os comerciantes e ouviram o que lá se passa, no entender de cada um, é sempre subjectivo.
Quantas alfaces, batatas, carapaus ou bifes compraram no mercado em todos estes anos. Aquele mercado que vão lá defender, dizer que farão mais que os que lá mandam e onde vão caçar o voto?
Que moral têm os candidatos a apresentar projectos e apresentar soluções para atrair clientes ,onde os próprios só vão em campanha, uns de 4 em 4 anos, outros de 8 em 8?
Na minha educação foi-me ensinado que não posso pedir para fazer e pedir aos outros o que eu me recuso a fazer.
Também me foi ensinado que na "minha democracia" não voto em bandeiras nem em partidos, mas sim nos projectos e nas pessoas com capacidade demonstrada por levar os mesmos avante. Por isso, estou "de cavalinho", talvez o meu voto até surpreenda alguns.
Mas como não tenho a mínima ambição política, não me preocupo em "pisar calos", posso perguntar o que me apetecer, e como tal, fico à espera das respostas.
Boa Campanha

segunda-feira, 12 de junho de 2017

SÓNIA SANFONA: UMA “LUFADA DE AR FRESCO”

Por: V.V.


Quer queiramos quer não o aparecimento de uma candidata a presidente da Câmara Municipal de Alpiarça nas próximas eleições autárquicas  de Outubro está a mexer com a população que vê com “bom olhos” e deseja que Sónia Sanfona venha a  dirigir os destinos de Alpiarça.

Podemos ler e encontrar os mais variados comentários nas redes sociais a elogiarem a candidata do PS/Alpiarça.

Nenhum a criticá-la antes pelo contrário.

Centenas e centenas de visitantes, de leitores, de comentaristas aplaudem Sónia Sanfona.

Todos incentivam a vitória para a mulher que quer o “Recuperar o Orgulho” para Alpiarça.

Depois de ter sido publicado no “Noticias de Alpiarça” os nomes completos de todos os candidatos do PS/Alpiarça que concorrem aos órgãos autárquicos passaram a ser milhares os leitores que na tarde de ontem e durante a noite quiseram saber quem eram os membros das mais variadas listas.

Se destes “milhares de consultas” trocarmos por votos bem: algo pode acontecer em Outubro.

Nota-se nos comentários avulsos das redes sociais  que muitos mas muitos alpiarcenses estão descontentes com a governação da CDU.


Se houver bom senso e uma estratégia bem orientada para a mudança que Alpiarça tanto precisa possivelmente podemos vir a ter Sónia Sanfona como presidente da Câmara Municipal de Alpiarça.


Ouçamos as pessoas para chegarmos  facilmente à conclusão que quase todas estão descontentes com o desmazelo a que Alpiarça está entregue nomeadamente na higiene e conservação das ruas.

"São rosas meu senhor,são rosas!"...Disse a Rainha.

Por: M.Ramos

Alguém perguntava ontem à tarde nas páginas do Facebook:

 PORQUE SERÁ QUE HOJE EM ALPIARÇA AS ROSAS ESTÃO A DESABROCHAR COM PUJANÇA?”

 Porventura, para se vingarem daqueles que têm aniquilado pela raiz dezenas, senão centenas de Roseiras que há muitos anos embelezavam, davam cor e aroma primaveril a alguns espaços verdes de Alpiarça. Roseiras e outras flores, plantadas por um conhecido florista medieval, então presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça, chamado António Moreira. O que podemos fazer agora? Vão essas rosas futuramente desabrochar no novo Jardim Municipal? Terão os alpiarcenses que contemplavam essa beleza natural quando caminhavam pelas ruas ou através das janelas de suas casas, disponibilidade para frequentar o novo Jardim? Quem irá visitar o Jardim Municipal nesta era de louca correria e de meios interactivos de comunicação que aprisionam as pessoas ao seu próprio canto? Haverá alguma coisa para reverter ou aperfeiçoar? A resposta é-nos dada pelo maior poeta épico de língua portuguesa de sempre, Luís Vaz de Camões:

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, 
Muda-se o ser, muda-se a confiança: 
Todo o mundo é composto de mudança, 
Tomando sempre novas qualidades. “

Então, que seja feito à vontade de quem manda! Porque as pessoas (eleitores com direito a voto) mandam! Porque quem manda, pode!...

domingo, 11 de junho de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: Vitórias que sabem a pouco e derrotas que sabem a muito

Por:
Rodolfo Colhe
Presidente da Juventude Socialista
de
Alpiarça


Vitórias que sabem a pouco e derrotas que sabem a muito

Esta semana ficou marcada por dois nomes, Theresa May e Jeremy Corbyn e pelas suas vitórias que sabem a derrotas e derrotas que sabem a vitórias. No caso da primeira, a sua vitória tratou-se de uma derrota na realidade, uma vez que vem demonstrar que a sua postura e governação já não reúnem um consenso suficiente para atingir uma maioria. No caso de Jeremy Corbyn, a sua derrota tratou-se de uma vitória porque impediu a maioria de May. Aquilo que nos chegou sobre estas eleições foi, principalmente, o combate ao terrorismo e o Brexit mas apesar disso foi outra proposta que me chamou a atenção, e veio de Corbyn com a sua proposta de propina zero. Em Portugal quando falamos disto não passamos de uns idealistas, mas parece que não somos apenas nós que temos esse objetivo. Outra das notas importantes que temos de tirar destas eleições prende-se com o facto de que os partidos socialistas, sociais democratas e trabalhistas que a dada altura renegaram um pouco a sua matriz fundadora e que agora voltam novamente a ela, conseguem melhorar os seus resultados enquanto que os que apostam em estar sempre ao centro ou que deslizam para o quadrante que não é o seu, tendem a afundar-se e temos já vários exemplos disso por este mundo fora.

Pré-campanha já passou, agora é a doer


Agora estamos mesmo em campanha, o atual presidente já é candidato, o PSD entrou em campanha mais cedo e o PS apresentou os seus candidatos. As escolhas estão feitas e através das listas percebe-se um pouco daquilo que são as ideias. O que muda, o que não muda, o que cheira a velho e o que cheira a novo, muita coisa está já à nossa vista. Quanto a propostas, elas também vão aparecendo com poucas novidades por agora, quem conseguir ser mais credível nas suas propostas e ao mesmo tempo ter propostas que as pessoas sabem que precisam (o passo seguinte é mostrar que precisam de mais do que aquilo que pensam que precisam) e que acreditem que serão executadas pois só a resolução dos problemas primários da Vila pode abrir o caminho a algo mais. Faltam menos de 4 meses e a campanha vai ser dura e para algumas pessoas vai doer até porque a dada altura acredito que se jogará com canelas até ao pescoço. Espero, sinceramente, que Alpiarça saia a ganhar com esta campanha e que quem tem opção de escolha e escolhe viver nesta terra, tenha uma vila de qualidade para morar.

CANDIDATOS PELO PARTIDO SOCIALISTA ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017



CÂMARA MUNICIPAL

1.    Sónia Isabel Fernandes Sanfona Cruz Mendes
2.    António da Conceição Moreira
3.    Maria Alzira Agostinho
4.    Lúcio Amaral
5.    Mário Raimundo Mira da Costa
6.    Joana Ferreira
7.    Luís Fidalgo
8.    Rita Conim Pinto
9.    Júlio Feijão
10.  Leonel Duque Piscalho

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

1.    Joaquim Luís Rosa Do Céu
2.    Maria Graciete de Brito
3.    Abel Melro Pedro
4.    Filomena Rúbio
5.    Carlos Marques
6.    Margarida Rosa do Céu
7.    Rita Marques
8.    Filipe Gama Nunes
9.    Rodolfo Colhe
10.  Pedro Sanfona
11.  Cláudia Hortelão
12.  Cidália Sal
13.  Pedro Neves
14.  António Rama
15.  Ana Cláudia Avelino
16.  Cristiano Pereira
17.  Artur Sanfona
18.  Ana Cristina Alves
19.  Rodrigo Prudêncio
20.  Luís Cristóvão
21.  Rita Monteiro
22.  Daniel Coelho
23.  Tiago Machacaz
24.  Daniela Coelho
25.  Orlando Melgada
26.  Filipe Almeirante
27.  Ana Rita Cunha
28.  Vera Coutinho
29.  Edgar Vieira
30.  Emília Piscalho

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

1.    Abel Pinhão
2.    Vera Capitão
3.    Paulo Jorge Lopes
4.    Ana Paula Esteireiro Avelino
5.    João Pedro Céu
6.    Maria Regina Ferreira
7.    Teresa Freitas
8.    Tiago Lopes
9.    Maria Regina Caetano
10.  Marta Piscalho
11.  António Tendeiro
12.  Célia Leandro
13.  Catarina Pestana
14.  Nilton Arsénio
15.  Maria João Rodrigues
16.  Orlando D´Avó
17.  Vera Cavaca
18.  Jorge Atela
19.  Telma D´Avó
20.  Manuel Machacaz
21.  Elisabete Santos
22.  Pedro Ferrão
23.  Inês Nunes
24.  António Leitão Dias
25.  Sónia Guardiano
26.  José João Pais

PS/ALPIARÇA: APRESENTOU TODOS OS CANDIDATOS AOS ORGÃOS AUTARQUICOS


Joaquim Luúis Rosa do Céu
Candidato a Presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça

Com a sala completamente cheia e um calor “infernal” teve hoje  lugar  no “Salão dos Bombeiros e da Música” a apresentação dos candidatos para os órgãos autárquicos do Partido Socialista/Alpiarça


Sobre o tema “Recuperar o Orgulho” os  principais oradores  da candidatura encabeçada por Sónia Sanfona usaram todos da palavra  praticamente  para apontar o dedo ao  “marasmo” em que Alpiarça se encontra como à falta de   investimento, à falta  de emprego ao decréscimo da população  mas especialmente para acusar o executivo da CDU de falta de capacidade para conseguir fazer alguma coisa que possa  inverter a situação em que se encontra actualmente o concelho.

Dos oradores merece destaque a intervenção de Rosa do Céu que dirigiu fortes críticas ao actual executivo da CDU cujos  argumentos apresentados pelo antigo presidente da Câmara Municipal de Alpiarça mereceram fortes aplausos centenas de pessoas presentes.


Os candidatos aos órgãos autarquicospelo PS/Alpiarça são os seguintes:


Joaquim Luís Rosa do Céu candidato à Assembleia Municipal


Sónia Sanfona candidata a Presidente da  Câmara Municipal de Alpiarça 


  António da Conceição Moreira candidato a Vice presidente da Câmara Municipal de Alpiarça


Abel Pinhão Candidato à Assembleia de Freguesia


Por: António Centeio