sábado, 24 de setembro de 2016

O QUE SE PASSA COM A ILUMINAÇÃO NOCTURNA NA RUA JOSE RELVAS?

 Um comerciante instalado na Rua José Relvas  alertou o 'Noticias de Alpiarça'  para o que está a  acontecer com a "iluminação nocturna na Rua José  Relvas."
Informou-nos o mesmo que a iluminação, entre o “Águias e o Edifício da Câmara Municipal acende 20 minutos mais cedo do que a iluminação que começa na entrada de Alpiarça (vindo da barragem)  até ao Aguias”.
Assim é porque o ‘Noticias de Alpiarça’ assistiu a este “desencontro” da iluminação.
 Quando  escurece a parte comercial que começa mais ou menos nos “Bombeiros e que vai  até ao ‘Águias fica totalmente escura e perigosa” quando “entre  o clube e Câmara já está acesa parecendo que a rua se divide aos bocados ou que não seja a mesma artéria” uma “escuridão” que na verdade em nada beneficia e protege os comerciantes que tem nesta rua os seus estabelecimentos.
‘Noticias de Alpiarça’  foi recolher informações e ficou a saber que esta anomalia é a coisa mais fácil de resolver assim queira a EDP  ou  a Câmara.
Para o efeito “basta acertar as células foto-eléctricas do ‘Posto de Tensão’ (PT) situado na  rua Bernardino Machado e o ‘PT 73’ (Jardim Municipal).”

Tão fácil como isto.

VINDIMAS: Quinta da Lagoalva


“A visita à Quinta da Lagoalva é feita a bordo de uma charrete puxada a cavalo, pelas parcelas de maior qualidade, que são vindimadas a mão. Durante o percurso, peça para dar um saltinho às vinhas e cortar algumas uvas só para experimentar. Depois é seguir para a adega,onde vai descobrir o que acontece às uvas quando aqui chegam e fazer uma prova de mostos. A visita continua pela capela, cavalariças e picadeiro da propriedade e acaba em grande, com uma prova de vinhos.” 
Aqui pode comprar ‘Arinto & Chardonnay’ 2015 por 6 euros ou o ‘100% Alfarocheiro/22011’ por 20 euros.
«Revista GPS»

Partidos portugueses entre os mais ricos da Europa



Um estudo divulgado pelo Diário de Notícias mostra que os partidos portugueses estão entre o que têm mais rendimentos em percentagem do PIB. E também entre os que recebem mais dinheiros públicos.
Os partidos políticos portugueses estão entre os cinco com mais rendimento a nível europeu, tendo em conta a riqueza dos respectivos países. Além disso, são também dos mais dinheiros públicos recebem, escreve o Diário de Notícias na sua edição desta sexta-feira, 23 de Setembro. Os números são de um estudo publicado na revista académica britânica Party Politics, citado pelo jornal.

De acordo com o estudo, Portugal está em terceiro lugar numa lista de 19 países, onde constam 16 europeus e a que se juntam a Austrália, o Canadá e Israel. A cima de Portugal aparecem os partidos políticos espanhóis e os checos.

Em Portugal foram analisados dos seus partidos com representação parlamentar e o estudo foi efectuado por cá pela politóloga Marina Costa Lobo. E o estudo concluiu também que os portugueses estão entre os cinco mais apoiados pelos dinheiros do Estado, ultrapassados apenas pela Bélgica, Áustria, Israel e Hungria. Por cá, a subvenção estatal às formações partidárias atinge os 74%.


O estudo é divulgado numa altura em que em Portugal se discute precisamente a questão do financiamento partidário
«Negócios»

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Mais qualidade de vida com Alpiarça + limpa



SERVIÇOS DE RECOLHA DE LIXO
Os dois veículos da Autarquia que habitualmente fazem a recolha do lixo no nosso concelho encontram-se avariados desde o dia 7 de setembro. Situação que levou a um acumular não habitual de lixo nos contentores.
Para fazer face a este contratempo, a Autarquia viu-se obrigada a recorrer ao aluguer de uma viatura para o efeito, tendo sido esta apenas disponibilizada no final da manhã de terça-feira dia 13 de setembro. Desde essa altura que os funcionários afetos ao Serviço Urbano e Limpeza (e não só uma vez que para se poder efetuar mais um turno tem-se recorrido a funcionários de outros serviços), têm procurado repor o serviço de recolha do lixo dentro da normalidade, situação que se encontra já restabelecida.
Agravando esta situação verifica-se com frequência que os contentores são muitas vezes inundados indevidamente com ramos de árvores, flores e ervas, papelão, caixotes, restos de móveis, sofás, colchões, etc... provocando uma diminuição na capacidade de recolha do lixo orgânico.
Aproveito para informar que a Câmara dispõe de um serviço próprio que se desloca a casa dos munícipes todas as últimas quintas-feiras de cada mês, no sentido de efetuar a recolha deste tipo de materiais, por forma a que se mantenha o concelho limpo e com bom aspeto, bastando para isso contactar os serviços através do número de telefone 243559100 ou telemóvel 966390633.
Durante este período de recuperação apelamos à compreensão e colaboração de todos os munícipes, evitando colocar lixo no chão, depósito de materiais indevidos e outras ações que conduzam à degradação da imagem urbana do concelho, contribuindo assim para que este problema seja rapidamente solucionado e se restabeleça a normalidade do serviço.
Mais qualidade de vida com Alpiarça + limpa.
«CMA»

ANPROMIS cria Centro de Competências para investigação do milho


A ANPROMIS, em parceria com o INIAV e a Câmara Municipal de Coruche, vai criar o Centro Nacional de Competências das Culturas do Milho e Sorgo. A assinatura do protocolo de constituição e funcionamento do InovMilho acontece a 28 de Setembro, na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche, no âmbito de um Dia de Campo, com a presença do ministro da Agricultura e cerca de 300 outros convidados.
O InovMilho será um espaço de investigação e partilha de conhecimentos, agregando todos os agentes da fileira do milho e sorgo na persecução de uma estratégia comum de desenvolvimento destas culturas.
Os principais objetivos deste Centro passam pela elaboração de uma agenda de investigação para as culturas do milho e sorgo que sirva de orientação às políticas públicas e a promoção da competitividade desta fileira através do uso racional e mais eficiente dos factores de produção.
O InovMilho contribuirá também para a avaliação dos parâmetros qualitativos e de rendimento industrial do milho nacional e apoiará os agricultores na selecção de variedades mais aptas à alimentação do efetivo leiteiro nacional. O Centro dará ainda o seu contributo ao incentivo de novas utilizações do milho e sorgo, nomeadamente na área da alimentação humana e na produção de materiais biodegradáveis.
As cerca de 35 entidades parceiras do Centro participarão de forma regular em projetos comuns de I&DT nas áreas prioritárias definidas no âmbito do InovMilho e na divulgação e transferência do conhecimento científico e da tecnologia produzidos na fileira do milho e sorgo. «Congratulamo-nos com a adesão de um elevado número de entidades de âmbito nacional ao InovMilho, o que demonstra a vitalidade desta fileira e a sua importância estratégica na agricultura de regadio», afirma José Luis Lopes, presidente da ANPROMIS.
O Dia de Campo tem início pelas 9h30 com uma apresentação sobre a problemática da cefolosporiose, seguindo-se uma visita aos campos de ensaio de milho e sorgo instalados na Estação Experimental António Teixeira, onde decorre o projeto de investigação aplicada Sanimilho, com a parceria de várias empresas de fatores de produção.

ALPIARÇA COM TAXA MÍNIMA DE IMI (0,3%) E COM ISENÇÃO DE DERRAMA PARA EMPRESAS QUE SE INSTALEM NO CONCELHO E CRIEM POSTOS DE TRABALHO

A Câmara Municipal de Alpiarça aprovou os valores dos impostos municipais a vigorar no ano de 2017, em reunião realizada no passado dia 16 de Setembro, remetendo-os para a discussão e votação à Assembleia Municipal.
O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi fixado em 0,3%, a taxa mínima, pelo quinto ano consecutivo, abdicando assim a autarquia de uma parcela muito significativa da sua potencial receita em favor do alívio fiscal da generalidade da população do concelho.
Com o objectivo de atrair investimento e promover o desenvolvimento económico e a criação de emprego, foi também aprovada a isenção de Derrama durante dois anos às empresas que se instalem no concelho e criem três ou mais postos de trabalho. Nas restantes situações, a Derrama foi fixada em 1,5% para um volume de negócios superior a 150.000 euros e em 1% para um volume de negócios inferior a 150.000 euros.
A participação no IRS manteve-se nos 5% e a Taxa Municipal sobre os Direitos de Passagem em 0,25%.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Detidos por tráfico de estupefacientes e furtos


Militares do Posto Territorial de Alpiarça detiveram ontem, dia 21 de setembro, em Alpiarça, dois homens, com 28 e 58 anos, por suspeita de tráfico de estupefacientes e furto de metais não preciosos.

A ação foi desenvolvida no âmbito de uma operação de prevenção criminal, sendo que os suspeitos já eram referenciados por furto, posse de arma ilegal e falsificação de documentos.

Durante a operação foi apreendido:

·  60 doses de cocaína;

·  100 quilos de artigos em alumínio;

·  Um candeeiro de cristais;

·  Diversos equipamentos elétricos.

Foram ainda detetadas seis infrações ambientais, no valor de 230 mil euros, relacionadas com a deposição de óleos no solo, falta de licenciamento de atividade, falta de gestão de resíduos e falta de registo de operador.

Os suspeitos foram identificados e sujeitos a termo de identidade e residência.

A operação foi apoiada pelo Núcleo de Proteção Ambiental e Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Santarém, bem como pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação e dois binómios cinotécnicos da Unidade de Intervenção.

GOVERNO QUER DEIXAR NAS MÃOS DAS AUTARQUIAS A ATRIBUIÇÃO DE APOIOS SOCIAIS

O Governo pretende transferir para as autarquias "a análise e a atribuição de todos os programas de apoio social a nível nacional", revelou o secretário de Estado das Autarquias Locais em entrevista ao Jornal de Negócios.

A intenção é de que as câmaras municipais passem já no próximo ano a assumir a responsabilidade pela atribuição de prestações não contributivas como o Abono de Família, o Rendimento Social de Inserção e o Complemento Solidário para Idosos.
De acordo com o secretário de Estado Carlos Miguel, o Ministério do Trabalho ficará apenas com a competência de definir a “política nacional”, transferindo para os municípios a intervenção no terreno.
Carlos Miguel defende na entrevista que as câmaras têm “muito mais capacidade e proximidade para atender, analisar e atribuir o apoio” e, além disso, atendendo à proximidade com os beneficiários das prestações, têm mais capacidade para fazer a verificação de eventuais fraudes.
O secretário de Estado sublinhou que os municípios poderão também conjugar os apoios nacionais com os municipais.
“O utente terá a vida mais facilitada, não terá de correr de balcão em balcão para tentar uma resposta para resolver a sua situação. Não terá de ir à Segurança Social para lhe dizerem que na câmara talvez o ajudem e ir depois à câmara e dizerem: ‘aqui não, mas vá à Segurança Social”, exemplificou.
Carlos Miguel manifestou-se convicto de que as autarquias vão concordar com a proposta e previu que, no caso dos apoios sociais, as transferências poderão ocorrer já no próximo ano, até porque existe “uma janela financeira” de fundos comunitários associada a estas competências.
O Negócios refere que a transferência dos apoios sociais para as câmaras faz parte de um “plano ambicioso” de descentralização de competências que o Governo quer incrementar até 2018.

Na entrevista, o secretário de Estado admitiu ainda a possibilidade de a cobrança dos impostos municipais passar para a esfera das comunidades intermunicipais, que poderão ter de receber pessoal das finanças.
«S/24»

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Rancho da Casa Agrícola Paciência Gaspar




Rancho da Casa Agrícola Paciência Gaspar, na Rua Direita, a caminho do local de concentração do Cortejo de Oferendas a favor da Santa Casa da Misericórdia de Alpiarça (finais da década de 40 / princípios da de 50).
«Texto e foto de Ricardo Hipólito»

Estado deixa sem apoios perto de 352 mil desempregados

O Estado português atribuiu cerca de 215 mil prestações de desemprego em agosto, deixando sem estes apoios perto de 352 mil desempregados, de acordo com as contas feitas pela agência Lusa com base nos últimos dados oficiais disponíveis.
De acordo com os dados disponibilizados na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em agosto existiam 215.330 beneficiários de prestações de desemprego, menos 2.860 pessoas do que em julho e o equivalente a 38% do último número total de desempregados contabilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (estimativas provisórias de julho).
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Os últimos dados divulgados pelo INE, relativos a julho, contabilizavam um total de 567,3 mil desempregados (mais 0,3% face ao valor definitivo de junho), com a taxa de desemprego a situar-se nos 11,1% (igual a junho).
Das prestações contabilizadas pela Segurança Social, 111.014 referem-se a mulheres e as restantes 104.316 dizem respeito a homens.
Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego, prestações que atingiram em agosto o valor médio de 457,31 euros, face aos 454,20 euros registados um ano antes.
«NM»

Vinte Câmaras vão baixar ou manter IMI


Duas dezenas de câmaras já decidiram baixar ou manter IMI, avança o JN. Entre esses municípios estão Lisboa, Cascais, Loures, Sintra, Braga e Vila do Conde.
Já há pelo menos duas dezenas de autarquias que vão baixar o imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou manter a taxa que praticaram este ano, avança o Jornal de Notícias. 
Entre os que já sabem o rumo que vão dar a este imposto em 2017 estão os municípios de Lisboa, Cascais, Loures, Sintra, Braga, Cascais ou Vila do Conde.
De acordo com o Jornal de Notícias são, pelo menos, 20 autarquias que decidiram baixar ou manter o imposto. 
Os municípios de Vila do Conde, Maia e Sintra são três exemplos de autarquias que vão baixar o imposto sobre imóveis. No caso de Lisboa, Viseu, Idanha-a-Nova e Mealhada os autarcas estão a ponderar manter as taxas definidas uma vez que não podem baixar o 0,3% previsto na lei. No Porto, Proença-a-Nova, Braga, Cascais, Loures, Barcelos, Sousel a situação também não irá sofrer alterações.
Taxa máxima do imposto desceu este ano de 0,5% para 0,45%, mas os efeitos desta medida só vão sentir--se a partir de Março.
Por outro lado, os municípios que aderiram ao IMI familiar pretendem manter este benefício, mas há menos 27 mil famílias com direito a este benefício. «E»

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sábados a Contar


Não perca o recomeço de uma nova época dos "Sábados a Contar"!
 O Maluquinho da Bola
Aquele rapaz nasceu no meio dum jogo de futebol. A mãe apanhou com uma bola na barriga e ele nasceu ali mesmo, no estádio. Talvez por isso ficasse um maluquinho da bola.
 Sábado dia 24, pelas 16.30
  Para pais e filhos, apareçam, contamos convosco!
 Seguido de ateliê alusivo ao conto 

BOLSAS DE ESTUDO PARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR DO CONCELHO DE ALPIARÇA


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Antigos emblemas do 'Águias'


«Uma gentileza de  Joaquim José Duarte Garrido»


Como não sai Passos Coelho do Partido, saio eu do PSD


Tomei a decisão de me filiar no Partido Social Democrata no dia 11 de Outubro de 1991. Ao longo de 15 anos desempenhei funções partidárias ao nível concelhio, distrital e nacional na JSD e no PSD, tendo sido mesmo eleito, em 2002, Militante Honorário em Congresso Nacional da JSD.
Em 2006 tomei a decisão pessoal de deixar a vida partidária activa regressando à condição de militante de base. Mas tudo somado não esqueço que são 25 anos de militância no PSD.
Tenho um profundo orgulho em ser social-democrata. Uma social-democracia que teve a sua génese em Eduard Bernstein, Willy Brandt e Anthony Giddens e seguidores como Helmut Schmidt,  Olof Palme e Francisco Sá Carneiro.
O PPD/PSD foi durante muitos anos um partido do centro que defendia o estado social assente em três pilares basilares, a saúde, a educação e a segurança social. E que estes pilares deveriam ser assegurados pelo Estado.
Esta é a social-democracia em que acredito, que defendo e continuarei a defender para o meu País.
Nos últimos anos lamentavelmente o PPD / PSD afastou-se destes princípios ideológicos que estiveram na génese da fundação do Partido.
Ao longo do consulado de Passos Coelho assistimos a uma deriva neo-liberal. Passamos a assistir à defesa de um regime assistencialista em que o Estado apenas pagaria aos “ coitadinhos dos pobrezinhos“. Esta é para mim uma visão inaceitável e redutora do papel doEstado.
Entendo que o papel do Estado está muito longe de se resumir apenas a responsabilizar-se por aqueles que não conseguem ter acesso aos serviços essenciais condizentes com uma vida humana condigna.
No último programa eleitoral foi manifesta a opção do PSD pela liberdade de escolha do contribuinte, sendo que desta forma o Estado apareceria, em muitas situações, apenas como regulador e fiscalizador.
Uma situação é o Estado poder ser libertado de determinadas funções que podem ser levadas a cabo perfeitamente pelo sector privado, porém, outra completamente diferente é o Estado deixar de garantir serviços com qualidade à generalidade dos portugueses.
A isto acresce que, em 2010 com ascensão de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, ascenderam também a lugares cimeiros do partido dirigentes políticos do tipo “ trepa-trepa “, em que o mérito foi medido em função do número de votos dos “ exércitos “ que comandavam e que valiam exclusivamente para a eleição do presidente do partido. A mediocridade passou a ser premiada. Quanto pior melhor que assim não incomodavam. E esta, paulatinamente, passou a ser regra.
As estruturas partidárias, ao nível local e distrital, passaram a servir apenas para preencher lugares na administração pública com salários chorudos. A actividade política da maioria destas estruturas passou ser praticamente inexistente, resumindo-se quase aos momentos eleitorais internos e externos.
O debate terminou. Passou-se a considerar anormal a existências de listas opositoras. O regime vigente passou a ser o de lista única. O pensamento passou a ser único. Os que pensam de forma diferente passaram a ser excluídos, silenciados e marginalizados. E até se passaram aprovar listas de deputados de “ braço no ar “ ao melhor estilo “ estalinista “como ainda acontece na Venezuela, em Cuba ou na Coreia do Norte.
Nos últimos anos apresentei diversas propostas para contrariar o rumo que o PSD estava a levar. Fechado em si próprio, afastado dos seus militantes, das pessoas e dos novos tempos. Defendi uma modernização do Partido, da sua organização, aberto à sociedade e a uma nova realidade política, social e tecnológica. Um partido mais transparente e mais abrangente.
Ao longo dos últimos meses fiquei com a sensação que o calendário para Passos Coelho parou no dia 4 de Outubro de 2015.
De primeiro-ministro passou a profeta da desgraça. No último ano o PSD entrou em “ estado de coma “, por isso, sempre que acorda está desfasado da actual realidade politica e social.
Eu que até, no passado, apoiei Pedro Passos Coelho é desiludido e com muita tristeza que vejo hoje o PSD, sem liderança, sem estratégia, sem rumo, sem propostas para o país, navegando à espera “ da desgraça alheia “ para que um dia o poder lhe caia novamente nas mãos.
Para este facto concorre também a falta de qualidade de vários dos actuais dirigentes do PSD. Ao que ainda acresce o facto que a moral, a ética e o carácter de alguns ser mesmo muitas vezes questionada publicamente.
Não consegui perceber como, poucos meses depois da saída do governo, Passos Coelho veio defender publicamente a ida de Maria Luis Albuquerque para a Arrow Global. Também não entendi quando veio fazer a defesa pública de Durão Barroso quando assumiu as funções de chairman do Goldman Sachs. Incompreensível foi também a posição do líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, quando, na semana passada, veio fazer a defesa de Durão Barroso contra a decisão de Jean Claude Juncker passar a tratar o ex-presidente da Comissão Europeia como um “ lobista “.
Estranho o PSD usar a mesma linguagem do Bloco de Esquerda para falar de Juncker. Com uma pequena grande diferença. Nos últimos dois anos, quando o BE zurzia no Presidente da Comissão Europeia, o PSD defendia-o. E foi também a manifesta falta de coerência, nos últimos tempos, que me foi afastando de Passos Coelho e do PSD.
Nos últimos anos bati-me, como é público, pela defesa da transparência, pela separação entre a política e os negócios e pela moralização da vida política e pública.
Mas parece-me definitivamente que para esta gente que dirige o PSD é tudo normal, misturar política com negócios e agora até com “ mexericos “ da vida íntima das pessoas.
Na passada sexta-feira foi anunciado que Pedro Passos Coelho iria apresentar o livro de José António Saraiva intitulado “ O LIVRO PROIBIDO: Eu e os políticos: o que não pude (ou não quis) escrever até hoje “. Confesso que não acreditei, mas entretanto confirmei infelizmente que era verdade.
Lamento profundamente que o ex-director do “ Expresso “ dedique o seu tempo a divulgar conversas privadas, servidas acompanhadas dos mais rasteiros mexericos, sobre o que de mais íntimo há na vida das pessoas, muitas que não conheço, mas amigo de algumas.
Independentemente de tudo isto não se fazer ao pior dos inimigos, o que me choca mais são as revelações íntimas que José António Saraiva faz, com um nítido à vontade, relativamente a pessoas que infelizmente já não estão entre nós. Apesar de deplorável e nojento entendo que isto fica com o senhor arquitecto. Porém, outra coisa bem diferente é ver Pedro Passos Coelho, o Presidente do PSD, o meu Partido há mais de 25 anos, “ patrocinar “ esta pouca vergonha.
Há algum tempo que ponderava desfiliar-me do PSD porque há muito que não me revejo em muitas das práticas de alguns dos seus mais destacados dirigentes, na sua forma de fazer política, mas sobretudo, nos últimos tempos, da negação do ideário social-democrata que esteve na génese do PPD/PSD.
Confesso que foi este fim de semana, após ter visto a confirmação pela voz do próprio Passos Coelho que iria alimentar este “ circo “ da politica portuguesa “ patrocinando “ com a sua apresentação, talvez o mais abjecto dos livros da história da democracia portuguesa, a gota de água que me levou a tomar a decisão de pedir, hoje, a minha desfiliação do PSD.
Não foi uma decisão fácil, mas há momentos em que temos que ser claros e dizer não. Há limites para tudo. Uma coisa é a luta política, por vezes dura, a defesa de pontos de vista muitas vezes antagónicos de forma convicta, o estar sujeito quotidianamente ao escrutínio público, outra coisa é “ abençoar “ a devassa da vida privada e íntima das pessoas.
EU DIGO NÃO HOJE, AMANHÃ E SEMPRE ao facto de o líder do meu Partido “ patrocinar “ a devassa da vida íntima das pessoas, com a agravante ainda de uns já terem falecido, outros serem companheiros de partido e outros adversários políticos. Este é um livro que viola claramente a privacidade das pessoas citadas. É completamente inadmissível que o Presidente do PSD e ex-Primeiro-Ministro de Portugal faça a apresentação deste inqualificável livro que ultrapassa todos os limites da razoabilidade. Há princípios e valores com os quais sou intransigente. E o direito à privacidade é algo de inabalável enquanto valor de uma sociedade moderna.
Para mim não existe alternativa. Como não sai Passos Coelho do Partido, saio eu do PSD.
Não sei se é um até sempre, mas é com toda a certeza um adeus enquanto Passos Coelho presidir aos destinos do Partido Social Democrata.

Eu continuarei social-democrata, como sempre, agora como independente, a defender o superior interesse da minha terra e do meu país, continuando a lutar pela separação entre a política e os negócios e pela moralização da vida política e pública.
«Autor do texto: http://www.insonias.pt/4339/ Postado por Anabela Melão»

Alpiarça continua a ter taxa mínima de IMI



Alpiarça continua a ter taxa mínima de IMI -- Imposto Municipal sobre Imóveis (0,3%) e isenção de derrama durante dois anos para empresas que se instalem no concelho e criem três ou mais postos de trabalho. 
A nossa proposta, aprovada na reunião de Câmara, irá ser submetida à próxima sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça. 
Mais uma vez a opção clara a favor dos alpiarcenses e do desenvolvimento económico do concelho, cumprindo os compromissos assumidos no programa eleitoral.
«Texto e Foto de Mário Pereira»

JS Ribatejo promove conferência sobre "Bullying e Ciberbullying - Reflexões e Acções"


Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Fátima Matos, Professora Universitária, e Pedro Magalhães Ribeiro, Presidente da CM de Cartaxo, são algumas das figuras presentes.

Federação Distrital de Santarém da Juventude Socialista, em articulação com a JS Cartaxo, promoverá no próximo dia 1 de outubro a partir das 15h, uma conferência acerca da temática "Bullying e Cyberbullying - Reflexões e Acções, na Junta de Freguesia da União de Freguesias de Cartaxo e Vale da Pinta

A abertura da conferência marcada para as 15h ficará a cargo de Pedro Magalhães Ribeiro, Presidente da CM Cartaxo e o debate que se iniciará pelas 15h30 contará com os contributos de Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, e de Fátima Matos, Professora Universitária. 


domingo, 18 de setembro de 2016

PRESIDENTE DE ALPIARÇA INICIOU A PRÉ-CAMPANHA ELEITORAL DAS AUTÁRQUICAS DE 2017 ???

Por: Eduardo Costa 
Num longo artigo populista na pag 5 da última edição do quinzenário "O ALPIARCENSE", Mário Pereira, Digº Presidente da Câmara, fez o balanço de 2 mandatos comunistas em maioria absoluta, apresentando uma "mão cheia de nada", conforme adiante desmonto:
1. Transversalmente ao longo do seu artigo de opinião, transmite a ideia que não fez mais e melhor, devido à herança financeira que recebeu do executivo PS até 2009. Levantando-se 3 questões... Primeira. Se está tão convicto do que diz, porque razão no seu 1º mandato em maioria absoluta, CHUMBOU uma proposta do PS, para a realização de uma auditoria externa a essa herança financeira? Segunda. Quantos mais mandatos em maioria absoluta, precisa para deixar de se desculpar ostensivamente com este argumento? Terceira. Que faz com um orçamento anual camarário que subiu a mais de 8 milhões de euros, a que corresponde cada munícipe contribuir para a câmara, independentemente da idade, com mais de 1000€ por ano? (Em Almeirim o ratio é de cerca de 700€/ano mas com qualidade urbanistica, cultural e desportiva muito superiores)
2. Dá ênfase a alegados apoios sociais e ao movimento associativo, omitindo a finalidade de subsidio-dependência, para fidelização pelo voto, de clientelas políticas eleitorais. Chega-se a subsidiar, planos de actividades associativos de campeonatos de matraquilhos, tudo sem controlo financeiro de adequado empregos das verbas, conforme a IGF já exarou em relatório. Sobre os apoios sociais dá um exemplo das Bolsas de Estudo ao ensino superior, mas omite que a iniciativa partiu do último executivo PS, e que na cerimónia de entrega dessas bolsas às familias, tem a desenlegância de não convidar nenhum dos 2 vereadores da Oposição, conforme estes até já se lastimaram em Reunião de Câmara.
3. Afirma a falácia de que o mérito do IMI à taxa mínima em Alpiarça, se deve ao Executivo comunista a que preside, quando bem sabe que é falso, tendo por todos os meios tentado penalizar-nos com o IMI à taxa máxima em finais de 2012, com o falso pretexto de que era uma obrigação legal decorrente do plano de saneamento financeiro. E que só não conseguiu os seus intentos, porque o presidente da Assembleia Municipal à data, o actual disssidente do PCP-CDU e membro do TPA, Mário Santiago, se recusou a por essa proposta a aprovação, enquanto não baixasse o IMI para a taxa mínima. A sua obcessão à data, pela taxa máxima era tal, que em 15Out2012 fez um artigo de formatação da Opinião Pública no "Voz de Alpiarça", argumentando que a taxa máxima do IMI em Alpiarça, era uma obrigação legal (cópia desse artigo de 2012 mais abaixo).


4. A finalizar, não posso deixar de salientar a "cereja no topo do bolo" deste seu artigo de opinião, ao tecer a afirmação espantosa que "... conseguimos taxas de execução dos fundos comunitários do QREN acima dos 100%...", (repito, ACIMA DOS 100%), o que certamente tornar Alpiarça num verdadeiros STUDY CASE, não só a nível nacional, como europeu.
A pergunta que fica em todos nos é: E A OPOSIÇÃO?
Está-se a resguardar para 15 das antes das eleições de 2017, embarcar nas palhaçadas habituais e distribuir panfletos de apelo ao voto? Vai continuar a olhar para os respectivos umbigos inchados? Ou em vez disso vai-se unir em torno de um projecto alternativo e credivel?

Casa dos Patudos


As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 40 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património.
Em 2016 as Jornadas Europeias do Património são subordinadas ao tema Comunidades e Culturas e terão lugar nos dias 23, 24 e 25 de Setembro.
Este tema, adoptado em 2016 por um número alargado de países membros do Conselho da Europa, e também por Portugal, tem como objectivo destacar e envolver as múltiplas formas de comunidade, comunidades locais, escolares, de bairro, clubes, associações de desenvolvimento, organizações não-governamentais, sejam de carácter cultural, religioso, filosófico, científico, desportivo ou recreativo, ou outras, preocupadas e vocacionadas para o conhecimento, protecção, desenvolvimento, utilização e organização dos seus próprios ambientes culturais, nas mais variadas formas. Compreender os elos de ligação entre o património e a(s) comunidade(s) contribui para a valorização da cultura nas suas múltiplas dimensões.
Pela elevada importância do evento mais uma vez a Câmara Municipal de Alpiarça associa-se a esta iniciativa.
PROGRAMA
23 de Setembro
18h30 - Inauguração da Exposição de Desenho, de Daniel Neves "O Mito" - Galeria de Exposições da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
25 de Setembro 
Ao longo do dia - Visitas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
18h30 - Conferência: Carlos de Loureiro Relvas: o filho desconhecido, pelo Dr. Carlos Céu e Silva
Auditório/Edifício Polivalente
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

ARTIGO DE OPINIÃO: "Alpiarça é, neste momento, dos concelhos com menor participação jovem na vida activa e cívica"

Por: Rodolfo Colhe
Actualmente, a política é vista por uma grande percentagem dos jovens como um bicho papão, do qual se devem afastar e evitar ter opinião sobre o assunto levando até à existência de medo em ser associado a algum partido. Essa falta de interesse demonstra-se também na falta de vontade de participar na vida cívica, estando activamente ligados a clubes e associações com o simples interesse de fazer bem ao outros e de ser activo na vida da sua localidade. Na minha análise, Alpiarça é, neste momento, dos concelhos com menor participação jovem na vida activa e cívica. Quantos jovens Alpiarcenses são activos em Juventudes Políticas? Quantos jovens Alpiarcenses são activos em clubes ou associações? Na minha opinião, em qualquer um dos casos a quantidade é pequena principalmente tendo em conta a quantidade e qualidade dos jovens da nossa terra.Mas desengane-se quem pensa que a falta de participação desta geração, na qual me incluo, se deve totalmente à falta de vontade ou muito menos a uma questão de incapacidade dos nossos jovens. Há vários factores responsáveis por aquilo que vos falo, uma das principais deve-se ao facto de muitos jovens não sentirem Alpiarça, mas o que tem tido Alpiarça para lhes oferecer? Outro dos factores está relacionado com o baixo número de jovens a trabalhar em Alpiarça, mas o que tem sido feito para mudar isso? Para mim, mais do que tudo isso, existe uma grande responsabilidade por parte da sociedade e do poder autárquico por não apoiar de forma alguma a entrada desses jovens. Comecemos por olhar a situação dos clubes e associações, que apesar de terem cada vez mais dificuldades para preencherem os seus corpos directivos, contam com muito poucos jovens. Pergunto-me eu, se os jovens Alpiarcenses recusam ocupar cargos ou se simplesmente nem sequer são convidados? E porque não convidar alguns jovens que até têm formação a condizente com o cargo, por exemplo num concelho fiscal. Terão os clubes e associações de ser sempre dos mesmos? Não vejo razão para tal acontecer, aliás tenho a certeza que esses mesmos clubes e associações teriam muito a ganhar com a entrada de sangue novo e de novas ideias com uma mentalidade virada para o profissionalismo no desempenho de funções, como é hábito dos jovens a quem é dado oportunidades. Um dos casos mais gritantes de impedimento da entrada dos jovens na vida cívica e politica prende-se com a não implementação dos Concelhos Municipais de Juventude (CMJ) que são obrigatórios e passo a citar a Lei n.º 8/2009, de 18 de Fevereiro, Artigo 27.º “ Os municípios que à data de entrada em vigor da presente lei não se encontrem dotados de um conselho municipal de juventude devem proceder à sua instituição, nos termos da presente lei, no prazo máximo de seis meses.” Bem, não passaram seis meses mas sim, mais de sete anos e CMJ nem vê-lo. Os CMJ são uma excelente forma de promover a participação dos jovens na vida do município por via da obrigatoriedade de serem ouvidos em variadíssimas matérias, como é exemplo o caso das “Linhas de orientação geral da política municipal para a juventude, constantes do plano anual de actividades” e  “Orçamento municipal, no que respeita às dotações afectas às políticas de juventude e às políticas sectoriais com aquela conexas”. Estamos a falar do que diz a lei ou será que a lei nada vale em Alpiarça? Com toda a certeza, e mau seria se assim não o fosse, os jovens iriam pressionar o Município, iriam marcar a sua posição e tentariam fazer parte da solução que Alpiarça necessita. Seriamos apressados é um facto, já dizia o saudoso Almeida Santos “um militante da JS é um militante do PS só que mais apressado” e o mesmo serve para a generalidade dos jovens. Será isso qua assusta os actuais lideres? Terão por ventura, medo da vontade de mudar e de colocar Alpiarça no lugar em que os jovens a colocariam? Eu penso que sim.