segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Apresentação pública da Requalificação do Mercado (2a fase) e do Centro Cívico de Alpiarça no interior do espaço já reabilitado do Mercado Municipal






 


Na manhã do dia 23 de Outubro de 2020, realizou-se a apresentação pública da Requalificação do Mercado (2a fase) e do Centro Cívico de Alpiarça no interior do espaço já reabilitado do Mercado Municipal.

Apresentaram a operação o Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Dr. Mário Pereira, e os autores do projecto de arquitetura e especialidades, Arq. Pedro Oliveira e Eng. Ricardo Vaz.

Na 2ª Fase de Intervenção no Projeto de Reabilitação e Adaptação do Mercado Municipal de Alpiarça, a intervenção centra-se na conclusão das obras que não foram possíveis de realizar na 1ª fase de Intervenção e na área envolvente do Centro Cívico até à Igreja de S. Eustáquio.

Na 1ª Fase de Intervenção do mercado foram resolvidos problemas estruturais do mercado, tais como asubstituição dacobertura,substituição darede elétrica, criação de instalações sanitárias, melhorias de conforto e bem-estar dentro do mercado, substituição de pavimento, modernização de bancas, substituição da totalidade da caixilharia exterior e interior do piso 0, instalação de toldos em todas as lojas, criação de uma pequena praça agregadora de pessoas para que a saída do mercado não fosse feita diretamente para uma estrada circulável. Com esta intervenção conseguiu-se obter uma imagem uniforme e coesa do mercado, assim como uma modernização de materiais tornado o mesmo mais apelativo e moderno.

Nesta segunda fase a ambição é ainda maior, com o a conclusão das galerias que permitiráa criação de um espaço multiusos que poderá servir diversos fins comerciais, com diferentes métricas e configurações, uma vez que a configuração das galerias poderá ser alterada com a simples abertura ou fecho de portas.

Mas sem dúvida os trabalhos de arranjos exteriores serão a obra de maior impacto para todo o mercado, permitindo uma visibilidade totalmente diferente do mesmo, uma imagem que este nunca teve, graças ao edificado circundante, e em muito irá contribuir também com a criação de várias bolsas de estacionamento em torno do mesmo que irá oferecer condições semelhantes às das grandes superfícies comerciais, sendo as questões de mobilidade urbana prioritárias.

A atratividade de toda a envolvente será cuidada e atualizada para o século XXI, essas condições serão criadas com a demolição de edificado circundante do mercado que se encontra em ruínas, e criação de uma zona ajardinada com sombras e locais que promovem a interação social. Outro ponto fundamental para o sucesso desta segunda fase é a articulação do Mercado Semanal com o Mercado Municipal, ou seja, a ligação de várias vertentes num verdadeiro centro cívico e abertura a toda a Vila e serviços circundantes.

Intervenção na Mobilidade Urbana

A mobilidade urbana é uma prioridade na presente intervenção, tendo em conta o envelhecimento da população, assim como o incentivo aos percursos pedonais ou de micro mobilidade, como as bicicletas, trotinetes, etc.. Os espaços criados em torno do mercado terão o mínimo de barreiras físicas possíveis, não existindo ressaltos, passeios altos, ou pavimentos de difícil progressão.

A parte exterior do mercado será também alvo de uma extensa intervenção, tendo em conta que estes locais são sítios de convívio social,agregação e convívio da população. São estes os pontos que dão vida às aldeias, vilas e cidades, como tal este local terá de ser prazeroso, de fácil acesso e soluções de parqueamento de curta duração, sendo este o grande fator diferenciador das grandes superfícies comerciais, com os seus parques de alcatrão austeros e apenas vocacionados para o consumo, terá de ser um local de referência e atraente por si só.

O edificado existente na Rua José Relvas, que faz estrema com a Igreja, encontra-se também em elevado estado de degradação e necessita de intervenção urgente, sendo que uma das partes desse edificado já se encontra em ruinas. O mesmo impossibilita a mobilidade urbana tão necessária para a revitalização do mercado uma vez que o passeio possui menos de 50 cm e no lado oposto da estrada o passeio embora seja um pouco maior, mas com apenas 70 cm, o que dificulta a circulação de pessoas com sacos de compra, acompanhadas por crianças e mobilidade condicionada. Tal constrangimento impede o fluxo de pessoas que residem na Praça José Faustino Rodrigues Pinhão e Rua Comandante Fontoura da Costa, locais de elevada densidade populacional graças aos prédios multifamiliares que dificultam e dissuadem o acesso à zona do Mercado Municipal. A passadeira pedonal existente nesse local é de difícil utilização devido à pouca dimensão do passeio, o que obriga a grande proximidade da estrada, facto que é intimidante com a circulação de veículos pesados neste local, onde, infelizmente já se registaram acidentes graves.

Com esta visão estratégica de mobilidade e reconfiguração urbana da zona, há uma necessidade de integrar o jardim pertencente à Igreja, na zona de mobilidade que se pretende criar desde a Zona do Clube Desportivo os Águias, Praça José Rodrigues Faustino Pinhão, Igreja e Mercado Municipal, sendo assim criado um eixo de mobilidade urbana ligando vários sectores do comércio tradicional e serviços (Banco, Correios, Finanças e Conservatória), sendo também que com esta alteração poderá surgir a atração dos passageiros de Autocarro que diariamente usam a paragem frente à Igreja. É de referir que esta proposta de mobilidade e reconfiguração é de vital importância para o sucesso da intervenção em questão.

Foi já lançado o concurso público para a empreitada de execução.
«CMA»

Exposição, Maratona Fotográfica "Património Religioso"

 


Convidamos à visita da exposição que se encontrará patente no átrio da Biblioteca Municipal até ao dia 13 de Novembro. Estão expostos todos os trabalhos a concurso em Alpiarça, incluindo-se também os vencedores dos três escalões a nível intermuncipal.
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Mais informações aqui