sexta-feira, 20 de julho de 2018

Tomada de posse dos órgãos sociais da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo



Ontem ao início da tarde em FERREIRA DO ALENTEJO novos órgãos sociais da Entidade Regional de Turismo tomaram posse
Os novos órgãos sociais da Turismo do Alentejo / Ribatejo - liderados por António Ceia da Silva, após a eleição do passado dia 12 - tomaram hoje, dia 19 de junho, posse numa cerimónia realizada no Núcleo Museológico da Adega do Zé Lelito, em Ferreira do Alentejo,um local fantástico com a presença do Presidente da Câmara Municipal e da Assembleia Geral da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo,Luís Pita Ameixa e o Presidente  da Câmara Municipal de Alpiarça e membro da Assembleia Geral, Mário Pereira
No decorrer do ato, o Presidente reeleito destacou que a elaboração de um Plano Estratégico para o Turismo para o universo temporal 2020 / 2027 é uma das principais prioridades para o segundo mandato que vai cumprir, após a reestruturação de 2013, à frente dos destinos Alentejo e Ribatejo.
Defensor acérrimo da planificação para se atingir a eficácia promocional e a alavancagem do setor, Ceia da Silva assume ainda como prioridades a defesa e o trabalho em prol de uma viragem das regiões no que respeita às infraestruturas, como por exemplo as acessibilidades, tais como as ligações ferroviárias e o dinamização e rentabilização do aeroporto de Beja.
Em linha de continuidade com o trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos - com foco na requalificação, na oferta de excelência e na defesa do que é identitário - os órgãos agora empossados vão continuar a apostar na estruturação do produto e na certificação de toda a cadeia de valor do setor. Recorde-se que o Alentejo é um caso de boas práticas internacional no domínio da Certificação, sendo o 1º destino a ser reconhecido pelo trabalho conjunto realizado com as PME do setor do alojamento, através da utilização de um referencial apoiado pela Organização Mundial de Turismo e UNESCO.
A formação - em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, Institutos Politécnicos, Universidade de Évora e Escolas Profissionais -, assim como a internacionalização dos destinos - em articulação com a Agência Regional de Promoção Turística - fazem também parte das fortes apostas dos membros dos novos órgãos sociais da ERT.
«De J.C.»

domingo, 15 de julho de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: Sim, eu sou a favor

Por:
Rodolfo Colhe



Numa sociedade tão pluralista e que oscila entre rural e o citadino, o retrógrado e o progressista, democratas e os menos democratas torna-se difícil encontrar um tema que seja consensual e isso salvo algumas exceções (racismo, xenofobia e questões legais que não vale a pena aprofundar) é bastante positivo e é sinal de que vivemos em democracia. No entanto há determinadas temáticas que são tão pouco consensuais que uma grande parte da população e principalmente da classe política evita falar (o que não é correto pois não deveria existir dúvida quanto à opinião dos políticos no ativo sobre as diferentes temáticas), sendo exemplo disso as touradas que o parlamento discutiu na última sexta-feira.

Antes de dar a minha opinião sobre o tema prefiro opinar sobre a forma de difusão da opinião dos que estão de um lado da barricada e dos que estão do outro. Ninguém tem o direito de criticar alguém por ser vegan, homossexual ou negro, como ninguém tem o direito de ofender ninguém porque é contra ou a favor da tourada, e isso acontece, e em grande escala.

Compreendendo eu a opinião de quem é contra, assumo com a maior das facilidades que sou pró-tourada e gosto muito de touradas e que poucas vejo ao vivo com muita pena minha. Em casa dos meus pais onde o conceito de democracia sempre me foi ensinado, assistir a uma tourada era um programa de família, em jeito de brincadeira posso dizer que dos poucos que mantinha todos acordados.

Para mim é impossível como ribatejano de gema ser contra a tourada, está-me no sangue não o posso explicar, e quando tenho de argumentar a minha opção tento faze-lo da forma mais correta possível com base em conhecimentos científicos mínimos e muita crença de que é correto e não com ofensas às opções de vida de quem é contra, mas também não uso chavões e comparações que são de todo deploráveis como os anti-tourada tem usado, tais como a “tortura como forma de divertimento” ou anedóticas comparações com a caça de leões ou de Girafas Negras para referir os exemplos da semana. Tal tipo de argumentos ao estilo da usada por exemplo contra a legalização da eutanásia é de todo demonstrativo da total necessidade de recurso ao populismo que se vive neste momento.

Que a tourada nunca termine.