quinta-feira, 27 de junho de 2019

UM GRITO NO SILÊNCIO...


Por: Manuel Dacosta

A fonte Maria de Lourdes, ali bem perto da velha cerâmica do Casalinho - Alpiarça, junto à estrada que dá acesso ao Vale da Lama e Frade de Cima, que durante mais de 70 anos (!) deu de beber a quem passava, remonta a 1922 tendo sido restaurada pela autarquia, em 1994. Na altura da recuperação e por mais alguns anos, foi visível um cano de água fresca a correr, apreciada por quem passava. Em março de 2010, altura em que obtivemos esta foto, ainda com as inscrições intactas, feitas durante a recuperação, estava seca. Em 23 de maio de 2019, constatámos que não só a água tinha desaparecido como também as referências daquele património que matou a sede a tantos trabalhadores, caçadores e transeuntes que por ali passaram ao longo de muitas e muitas décadas. Lamentável a forma como cuidamos do nosso património e, apesar das mudanças climatéricas conhecidas, dos nossos recursos hídricos. Muitas vezes, não só de forma desleixada como de forma abusiva e criminosa. OS LENÇÓIS FREÁTICOS SÃO ESGOTÁVEIS! O recado tem uma direcção, fica dado e sabemos bem a quem se destina. Que pensem nas consequências e tenham um pouco de vergonha e respeito por todos aqueles que daqui a 50 ou 60 anos procuram esta terra para viver.

PRAIA DO PATACÃO: UM LOCAL ABANDONADO



terça-feira, 25 de junho de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: Clima

Por:
Rodolfo Colhe



Clima
Se há temática que está hoje na ordem do dia é o ambiente e a crise climática, e isso é bom mas não resolve tudo.
Existem vários problemas graves associados que não me sinto de todo preparado para abordar visto que carecem de conhecimentos técnicos, mas há várias questões que são hoje do senso comum e que têm de ser alteradas.
A questão da reciclagem é de todo uma das mais relevantes, e nesse ponto há que chegar à conclusão, os programas até hoje aplicados não foram suficientemente eficazes. Eu próprio que cresci a ouvir falar da reciclagem, só nos últimos tempos me dediquei concretamente a separar o lixo. Os programas escolares devem ser mais incisivos, hoje já é tarde para esperar que seja a próxima geração a dedicar-se fortemente a esta prática, tem de ser já. No entanto porque ainda a maioria dos portugueses não separa o lixo? Pessoalmente, acho que para além das questões associadas a consciencialização e à necessidade de tornar esta prática em um dever cívico (votar também o é) há que rever a recolha destes resíduos, ou o processo se torna prático ou então será de todo difícil atingir as metas pretendidas. Qual é a percentagem de portugueses que se desvia do seu trajeto para deixar o seu lixo separado? Ou que se desloca mais que 200 metros do contentor onde deposita os seus resíduos indiferenciados para colocar os seus resíduos separados? A resolução deste problema da recolha acredito que aumentará substancialmente a quantidade de pessoas que separa os seus resíduos.
Para não ter que falar sobre mobilidade que é tema suficientemente abrangente para dar origem a vários artigos de opinião, vou falar um pouco sobre a necessidade de substituir os plásticos. Alguns artigos que já li levam-me a duvidar se estamos a “combater os plásticos certos”, falamos muito em sacos de plástico, mas pouco dos plásticos dos detergentes por exemplo ou de outros associados à indústria alimentar. Neste campo há muito a fazer apesar dos bons exemplos, como a Câmara Municipal de Lisboa que proibiu a venda de bebidas em copos de plástico descartáveis, tendo dado no entanto tempo aos empresários para se adaptarem. Bom exemplo também é o do grupo Mercadona que oferece várias opções de sacos mais concretamente saco de papel, o saco de plástico reciclado em 50-70% e o saco de ráfia. Nesta questão dos plásticos na minha opinião a questão financeira é fulcral e é aqui que há que trabalhar e possivelmente legislar a nível fiscal. Se olharmos para um produto de uso diário como uma escova de dentes vemos que a diferença de preços entre a escova convencional em plástico e a opção “ecológica” em bambu é de duas vezes o valor da primeira para além de que a primeira está em qualquer supermercado ou farmácia e a outra opção não, já não falando de questões de qualidade e durabilidade que desconheço. Os produtos em plástico são mais baratos e por isso são a primeira opção para o público comum, há que encontrar forma de combater esta tendência. Coerência acima de tudo, quem vive com o dinheiro contado todos os meses vai abdicar na alimentação ou nos pequenos “luxos” que pode ter para não usar produtos de plástico? A resposta é óbvia.
Os bons exemplos não farão tudo mas farão uma parte importante. Os órgãos de administração direta e indireta do Estado bem como as autarquias devem cada vez mais ser verdes e abdicar das más práticas, no entanto o populismo não se pode apoderar desta batalha e os decisores políticos nunca devem cair em exageros
Ainda podemos mudar, mas por pouco tempo.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

VAI REABRIR COM NOVA GERÊNCIA A “TASCA DA TERESINHA”




Depois de algum tempo encerrado vai voltar a abrir a "Tasca da Teresinha" Na Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes.


Com obras de melhoramento no espaço interior da “Tasca da Teresinha” que irão decorrer e da aquisição de  novo mobiliário prevê-se que a reabertura se concretize para finais de Julho.
Os clientes vão ter à sua disposição uma ampla carta de refeições continuando o serviço de  café-snack-bar a oferecer a qualidade que pretende impôr para fidelizar  os seus clientes.