sábado, 5 de outubro de 2019

Dia da Implantação da República Portuguesa



Cerimónia de Homenagem a José Relvas e aos Republicanos, realizada esta manhã de sábado, 5 de Outubro, no âmbito das Comemorações da Implantação da República Portuguesa. Teve lugar no Jardim Municipal com a deposição de uma coroa de flores, junto aos pés do monumento ao ilustre Alpiarcense que proclamou o novo regime à varanda dos Paços do Município de Lisboa, no dia 5 de Outubro de 1910.
«CMA»

"Carros Miniatura" Exposição Coletiva de Rodolfo Pinto, David Pedrosa e Rui Pereira



Patente durante o mês de outubro.
Nesta exposição colectiva estão expostos cerca de 300 carros miniatura, pertença destes três colecionadores, Rodolfo Pinto, David Pedrosa e Rui Pereira, que nos apresentam algumas das melhores peças das suas vastas coleções à comunidade alpiarcense. Encontram-se expostos carros miniatura de todos os géneros, alguns manuseados (bem esfolados), já "com muita brincadeira em cima".
«CMA»

MUNICÍPIO DE ALPIARÇA IMPLEMENTA "POSTO DE CARREGAMENTO ELÉTRICO".




Já implementado e a funcionar em breve, localizado no parque de estacionamento junto ao Jardim Municipal e da estrada Nacional N.118, na Rua Dr. Queirós Vaz Guedes. Este posto irá ter a capacidade de carregar 2 viaturas em simultâneo.

Devido à importância crescente que a mobilidade elétrica tem vindo a ganhar nos últimos anos, o Município de Alpiarça dá um importante passo no contributo para a mobilidade sustentável e para o aumento da eficiência energética no transporte. Cria o primeiro posto de carregamento elétrico de apoio alternativo, no sentido de apoiar os automobilistas aderentes à mobilidade eléctrica, assim como, incentivar e sensibilizar os automobilistas a aderir a uma medida menos poluente e mais amiga do ambiente, contribuindo para a redução das emissões de carbono para a atmosfera.
O posto de carregamento foi localizado de forma estratégica, permitindo aos utilizadores deixarem os seus veículos elétricos a carregar, podendo aproveitar o momento para usufruir dos espaços verdes, comércio e Posto de Turismo envolventes ao Jardim Municipal.
«CMA»

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Mostra Fotográfica "Longscape - longa exposição e paisagem" de Rui Horta


"Como a maioria dos amantes da fotografia a minha paixão começou por brincadeira e muita curiosidade. Sendo educador de infância de formação e profissão sempre usei a fotografia como uma ferramenta, uma forma de registar as atividades e brincadeiras das crianças..."

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Comemoração do Dia da Implantação da República Portuguesa


Pelas 9h00 do próximo dia 5 de Outubro de 2019 (Sábado), assista à Cerimónia de Homenagem a José Relvas e aos Republicanos, no âmbito das Comemorações da Implantação da República Portuguesa, que terá lugar no Jardim Municipal.
«CMA»

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Militante do PCP há 80 anos vaticina: "Aqui ganhamos sempre, o pior é o resto"




Manuel Miguel tem 96 anos e 80 de militância comunista ("com as quotas em dia", como faz questão de lembrar). Em Alpiarça, participou no comício com Jerónimo de Sousa e fez o seu vaticínio sobre o resultado de domingo. O concelho está ganho. "Devemos ficar mais ou menos na mesma".

Faz toda a diferença quando a campanha comunista joga em casa. Em Alpiarça, no distrito de Santarém, a câmara é do PCP e o pavilhão onde decorreu o almoço com o secretário geral estava cheio e animado. "É sempre assim", diz Manuel Miguel. O velho militante que, desde os 16 anos e na clandestinidade, começou por distribuir cópias do "Avante!" escondidas, no forro da samarra, acha que o partido "vai ficar mais ou menos na mesma". Ali, porém, o resultado está garantido: "Ganhamos sempre".

Jerónimo de Sousa levantou-se da mesa e, antes de subir ao palco, fez questão de o cumprimentar. Manuel Miguel gostou do gesto e assume ser um apoiante do líder e da sua estratégia política. A 'geringonça' "foi um passo em frente". E se é verdade que "o PS, no passado, nunca ajudou o partido", a verdade é que as coisas mudaram. "Mário Soares era um traidor, Costa é mais sincero", resume o velho militante comunista, que abraça literalmente a bandeira antes de a desfraldar.

Na sala do pavilhão de Alpiarça, há muitos anos de militância espalhados pelas mesas do almoço. Jerónimo também fez questão de cumprimentar um outra "glória" local do partido, que, discretamente, participava na ação da campanha. Custódio Ferreira, foi deputado eleito pelo PCP nas primeiras eleições democráticas. Tal como o líder comunista, foi um dos "constituintes", chamados em 1975 a fazer a primeira Constituição e a preparar as primeiras eleições para a Assembleia da República.

A sua biografia é longa e vem dos tempos da ditadura, onde foi dirigente sindical dos ferroviários e activista do MUD ou da campanha presidencial de Humberto Delgado. Foi ainda dirigente e autarca pelo PCP, mas como a militância não tem idade de reforma, mesmo com filhos, netos e bisnetos, faz questão de marcar presença "no apoio aos camaradas e à CDU".

Em casa, mesmo os jogos mais difíceis parecem ficar mais fáceis. O apoio das bases é "um conforto muito grande" que lhe "dá força para continuar esta batalha", diz Jerónimo. António Filipe, o deputado de Santarém e, novamente, cabeça de lista pelo distrito, também se entusiasma. "A prova de que a campanha está bem e recomenda-se está à vista", diz no arranque da sua intervenção e dirigindo-se à casa cheia.

A reconquista do deputado por Santarém parece assegurada para a próxima legislatura, mas com o clima propício, até se ganha entusiasmo eleitoral nas hostes comunistas. O distrito elege nove deputados para a Assembleia da República, mas há várias eleições que a representação do PCP se resume a um. "Não estamos condenados a eleger só um deputado", diz António Filipe, que lembra que "os deputados só estão eleitos depois de todos os votos contados". A sala aplaude e agita bandeiras.

Jerónimo também ganha alento. O dia correu de feição, mas ainda há muito caminho a percorrer na campanha. "Sois homens e mulheres calejados na democracia. Não vão deixar que ela fuja e de lutar pela possibilidade de uma vida melhor". O líder sabe que conta com aqueles que o aplaudem."Os votos aqui estão ganhos. Muito obrigada, camaradas, mas isso não chega", lembra. Ou, como disse Manuel Miguel, "o pior é o resto".
«Expresso»

ARTIGO DE OPINIÃO: “Os direitos não se agradecem, os direitos defendem-se”

Por:
Rodolfo Colhe

“Os direitos não se agradecem, os direitos defendem-se”

A frase acima proferida por António Costa em Santarém poderia ser não só o princípio mas também o fim deste artigo, porque transmite aquilo em que acredito e aquilo que acredito que o nosso Primeiro-Ministro acredita.
Mais uma semana de debates e de Tancos, quem diria que 2019 seria o ano em que talvez pela primeira vez na história deste país a ação de um Ministro da Defesa poderia ser decisiva no resultado eleitoral. Não quero de todo retirar relevância a tão importante cargo, simplesmente não é habitual, nem é de todo habitual que as ações dos governantes que ocupam esta pasta sejam valorizadas, espero que durante a próxima legislatura isso volte acontecer.
Vou começar pelo caso Tancos, “uma vergonha para o governo e para o país” como diz Assunção Cristas, a delfim de Paulo Portas, um tão reputado ex-Ministro de Estado, da Defesa e dos Assuntos do Mar. Onde andaria a Dr.ª Assunção Cristas nestes dias? Esta situação é de todo delicada e reaparece num momento delicado, pena não se poder adiar para depois das eleições como Rui Rio queria fazer com a greve dos motoristas de matérias perigosas. É verdade estou muito cáustico hoje e não é para menos, se alguém pisou a lei que pague por isso, mas que a justiça siga o seu caminho e chegue a um veredito, não existe condenação, existem apenas acusados, e um longo caminho há entre as duas coisas, veremos se os pedidos de desculpa chegarão. Neste caso em concreto Rui Rio desilude-me, Assunção Cristas confirma o que sei eu e os milhões de portugueses que nunca votaram nela, Jerónimo surpreende-me pela positiva como tem feito durante a campanha, e para mim diz tudo, “É relevante a tentativa de aproveitamento de Rui Rio que à falta de assunto, à falta de perspetivas e de alternativa, encontrou aqui a boia de salvação”, espero que não me venha a desiludir nos próximos dias dos elogios ao líder do PCP.
Poderia passar algum tempo a falar da goleada de António Costa a Rui Rio no debate a dois, mas acho que o debate a seis foi muito mais revelador. Infelizmente, o adjetivo revelador não é aqui usado com um sentido positivo, até porque para mim este foi o pior dos debates, com pouca moderação por parte da moderadora e dos intervenientes, com o populismo a imperar e os argumentos a escassear.
Para mim a grande derrotada dos debates no geral e neste em concreto é a líder do CDS, a sua incapacidade no início do debate em apontar um ponto positivo ao atual governo não é mais do que um puro desrespeito pelo poder político que quer exercer, mais uma vez esta senhora nunca sabe o caminho, só apontar o dedo, mas tantas vezes usa o argumento de “conheci uma pessoa que...” que talvez até seja ela a grande vencedora dia 6.
André Silva voltou a ser mais do mesmo, com um egocentrismo político gritante, onde só interessa o programa do PAN e onde o país real é muitas vezes esquecido, país esse que o mesmo diz ser rico (e não é concretamente dos mais pobre), talvez o país dos eleitores do PAN o seja efetivamente.
Já o disse e espero não me vir a arrepender, Jerónimo de Sousa tem estado bem nos debates, discordo de muitas das suas posições mas que tem sido inteligente ao lançar temas que ninguém quer falar mas que dizem respeito ao seu eleitorado, como foi o caso dos taxistas durante o último debate.
Rui Rio é a minha desilusão, veio em crescendo nos debates, conseguiu pelo menos manter a sua posição de homem sério quase até ao fim, mas não soube lidar com a postura aguerrida dos seus adversários, perdeu-se e quis achar-se respondendo aos anseios dos seus apoiantes mais radicais, não é a sua praia e falhou.
Catarina Martins foi uma surpresa pela preparação e conhecimento das pastas que apresentou durante este debate tal como nos anteriores, muitas vezes falou na terceira pessoa para colher os frutos dos bons resultados do governo, faltou-lhe depois sair em sua defesa em áreas onde o BE também teve intervenção, não é tão fiável como Jerónimo de Sousa, acredito que me arrependerei dos elogios mas é a vida.
Dificilmente o candidato do Partido Socialista não seria o meu candidato, mas António Costa é aquilo que admiro num político, é aquilo que as exigências necessitam sem nunca perder o seu lado humano e racional, de longe é o melhor dos candidatos.
Neste que é o último artigo antes das eleições legislativas deixo uma lista de desejos.
  • Vitória do PS com maioria absoluta.
  • Um bom resultado para o BE e CDU.
  • Uma clara maioria de esquerda no Parlamento.
  • PSD enfraquecido e obrigado a reorganizar-se porque em democracia as boas alternativas são desejáveis.
  • CDS eleitoralmente castigado por aquilo que foi o papel da sua líder durante estes 4 anos.