quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O "Águias de Alpiarça" vai estar em Festa


95º Aniversário do Clube está a chegar e no mês de Outubro o "Águias de Alpiarça" vai estar em Festa.
Esperamos a participação ativa de todos os sócios, praticantes, treinadores e amigos do Clube.
O programa completo está a chegar à sua caixa de correio.
Esteja atento!

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

MÁRIO PEREIRA É UM BOM PRESIDENTE? CLARO QUE NÃO!

Por: V. Vidigal


Estive a ler, mas bem lida, a entrevista que Mário Pereira deu ao ‘Noticias de Alpiarça’.

No fim perguntei a mim próprio: será Mário Pereira um bom presidente? Claro que não.

E claro que não porque desde que é presidente conseguiu fazer aquilo que mais nenhum presidente quis fazer:

Mário Pereira

Descaracterizar Alpiarça com a construção de um “Muro de Berlim” na Casa Museu dos Patudos e fazer deste espaço uma “aberração” onde até os portões por onde se entra já estão cheios de ferrugem;

Destruir por completo o “Jardim Municipal” para no lugar deste fazer um novo “Largo Municipal”.

Não conseguiu trazer investimento para Alpiarça.

Ao contrário do que diz na entrevista contribuiu para que Alpiarça continue num autêntico marasmo começando pela diminuição da população, passando pela decadência do comércio e industria no Concelho para acabar por não ser capaz de fazer nada para mudar estas duas questões.

Continua assim a teimar que vivemos num “mar de rosas” quando na verdade todos sabemos e vemos que Alpiarça parou no tempo.

Até o comércio fecha as portas consoante o movimento do burgo porque a partir das 19 horas Alpiarça mais parece uma terra fantasma. Ate o trânsito na rua direita fica reduzido ao mínimo.

E porque deixaria de ser Verão até a sede do PCP está fechada para “balanço” para abrir apenas nas “horas de conveniência

Em conclusão: O que melhorou em Alpiarça desde que Mário Pereira é presidente?

Nada de nada porque Alpiarça continua a ser uma pasmaceira mesmo que Mário Pereira afirme que a Monliz mudou o tecido empresarial no Concelho.

“Mudou uma ova” aumentou foi o lucro para a empresa mas Alpiarça continua na mesma.

Sónia Sanfona

Mas será SÓNIA SANFONA uma boa presidente?

Claro que não.

Se de um lado chove do outro faz vento.

Mudam-se os vasos mas as flores são as mesmas.

Basta passar os olhos pelas promessas da candidata e ficamos a saber que é um vazio de ideias e projectos onde só fala nas obras que o PS/Alpiarça fez quando era presidente da Câmara Rosa do Céu como se: Rosa do Céu fosse o candidato a presidente da Câmara.

Como se diz na minha terra: “Com as calças do meu pai sou um grande homem” ou seja: falar nas obras que o antigo socialista fez é obra mas obra já não é quando não é capaz de apresentar ideias e projectos novos.

Paulo Sardinheiro

O PAULO SARDINHEIRO um "ressabiado" da política local que já percorreu quase  todos os caminhos que haviam para percorrer e que nunca passou da “cepa torta” para vir agora dizer que quer fazer de “ALPIARÇA O JARDIM DO RIBATEJO”.

O Paulo deve andar a brincar com coisas sérias.

 Nem quero falar dele porque de jardineiros ando eu farto e agora mais quando  Mário Pereira conseguiu destruir o único jardim de que me orgulhava como alpiarcense que sou.

Dos três candidatos nenhum presta mas, dos piores que se escolha o melhor, o comunista MÁRIO PEREIRA que tem um factor a seu favor que mais nenhum dos adversários possui: tem alguma experiência autárquica obtida nos últimos dois mandatos.

Mas deixo-vos uma pergunta crucial que costumo o fazer aos meus amigos quando ando por ai na cavaqueira:

Rosa do Céu

Há por aí ou conhecem alguém com a capacidade como  Rosa do Céu ou capaz de ser um bom presidente com visão empreendedora e astucia nas negociações que fizeram de Alpiarça aquilo que não tinha e aquilo que foi?

Claro que não há

Hoje tudo morreu e tudo acabou.

Mal por mal que fiquemos entregues ao destino da Rua Silvestre Bernardo Lima até 2021 porque nesta altura Alpiarça dará uma “cambalhota” como o “Diabo deus às cabras”

Acreditem no que digo porque sei o que estou a dizer.

Intempéries políticas

Por:
RODOLFO COLHE
Presidente da Juventude Socialista de Alpiarça




Esta semana tem sido marcada pelas intempéries e outras manifestações da natureza que tem assolado o país e o mundo. Também o clima, mas de guerra tem assolado a população mundial e confesso que sinto alguma dúvida se me assusta mais a mãe natureza com toda a sua força acelerada pelo homem que não toma os cuidados devidos com ela, ou na estupidez em estado puro de alguns líderes mundiais que nos deixam a todos um pouco de pé atrás com o que aí virá. Pelo nosso país, felizmente, as catástrofes naturais estão, neste momento, controladas e todos podemos viver com maior calma, talvez os únicos terramotos que se fazem sentir em Portugal são os terramotos políticos criados pelo PSD e pela sua cruzada contra quem sentem que está no seu caminho. Confesso que não consigo ser fã do Presidente da República, apesar de admitir que o seu mandato tem sido positivo e bem aceite pela maioria dos portugueses e que, caso as eleições fossem hoje dificilmente deixaria de ganhar à primeira por valores elevados, mas eis que o suposto líder da oposição apoiado nas palavras de Cavaco Silva, que não vou comentar uma vez que a arqueologia não é a minha especialidade, decide ataca-lo, provavelmente, por achar que teria de alguma forma o dever de o segurar. No mesmo ato, Passos Coelho comete vários erros, ataca Marcelo, que é o politico com melhor aceitação neste momento e encosta-se a Cavaco, que até fora do nosso país foi criticado pelas suas palavras. Enquanto isto, Luís Montenegro viaja pelo país na maior das tranquilidades procurando, quem sabe apoios para aguentar Passos ou para se elevar a si mesmo. É preocupante para a democracia portuguesa que um partido do arco da governação esteja tão pouco sintonizado com a realidade do nosso país e acredito que Cavaco Silva seja o seu Dom Sebastião.
Por Alpiarça, o clima foi de festa e sobre a festa não há muito a dizer, só não vê quem não quer. Gostaria de destacar a vinda da Secretária-geral adjunta do Partido Socialista Ana Catarina Mendes, infelizmente por motivos profissionais não tive oportunidade de estar presente, mas enquanto não profissional da política o meu emprego tem de estar primeiro. Teria tido todo o gosto em ter engrossado a comitiva e ter dado alguns apontamentos sobre Alpiarça que, com toda a certeza não ficaram por dar e, certamente os problemas nevrálgicos do nosso concelho foram debatidos com a camarada.

domingo, 10 de setembro de 2017

ALPIARÇA É PIONEIRA NA PATINAGEM DE VELOCIDADE




Torneio de Patinagem de Velocidade Organizado pela SFA 1º de Dezembro e Associação de Patinagem do Ribatejo, com o objetivo de divulgar / dinamizar a Patinagem de Velocidade no Ribatejo.
 Para quem desconhece somos o único concelho no distrito de Santarém a ter esta modalidade. Somos pioneiros!
«Texto e foto de Ana Paula Marques»

A GRANDE ENTREVISTA DE MÁRIO PEREIRA, CANDIDATO DA CDU A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA

Mário Pereira



Mário Pereira é o candidato pela CDU a Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça cujas eleições irão realizar-se no próximo dia 1 de Outubro.

Se vier a ganhar as eleições será o seu último mandato porque a lei não permite mais do que três mandatos seguidos.

Mário Pereira não precisa de apresentações. Para além de ser o actual presidente da autarquia continua a ser uma figura bem conhecida dos alpiarcenses.

Conhecido de tal forma que os alpiarcenses têm lhe dado o voto de confiança nas  eleições autárquicas.

Algumas vezes tem sido acusado pelos adversários políticos como o causador do marasmo em que se encontra Alpiarça mas a maioria dos alpiarcenses não está de acordo com esta acusação, tanto que, tem votado no actual presidente e a CDU ganho as eleições sempre com a maioria necessária para “reinar” à vontade.

Agradar a “gregos e a troianos” é difícil.

Mário Pereira pretende acabar o seu “último mandato” como acabam os grandes vencedores, ou seja: sair pela “porta grande” como costuma sair quem não desiste daquilo em que sempre acreditou.

Mário Pereira acredita que tem mais quatro anos pela sua frente para dar e fazer o melhor por Alpiarça.

Só depois iniciará o  “descanso do guerreiro” a que tem direito.

Mas irá descansará mesmo?

Vamos é ler a longa entrevista que concedeu ao “Noticias de Alpiarça” 



 Noticias de Alpiarça (NA)  - Quase oito anos à frente da autarquia de Alpiarça. Está satisfeito com o trabalho realizado?
Mário Pereira (MP)  -  Estou, em grande medida, satisfeito. Estou satisfeito porque, por um lado, conseguimos fazer muito trabalho e realizações num contexto muito difícil, quer quanto à crise económica e de empobrecimento do País quer quanto quer quanto ao estado profundamente desequilibrado em que o anterior executivo do PS deixou as finanças do Município. A CDU na Câmara conseguiu manter um rumo de recuperação financeira, baixando o endividamento em quase 5 milhões de euros e, ao mesmo tempo, prestar um serviço em condições aos munícipes alpiarcenses, dinamizando a cultura e o desporto, os tempos livres, e realizando obras importantes que foram totalmente pagas pela Câmara, sem poder recorrer ao endividamento, como as 2 fases da Casa-Museu dos Patudos, com a construção do novo Auditório, o novo Centro Escolar, a nova Praça do Município, acabar e pagar a totalidade das obras da Praça Velha, alcatroar diversas ruas da vila, Frade de Cima e de Vale Peixe, no Frade de Baixo, recuperar o espaço de lazer junto às Piscinas, o Parque do Carril, realizar Alpiagras e Festivais do Melão que muito projectam a nossa actividade económica, entre outras realizações.
Por outro lado, um autarca nunca está totalmente satisfeito porque há sempre muito trabalho a fazer pelo bem-estar da sua população e porque também cometi erros e não consegui resolver todos os problemas a que me tinha proposto.

NA - O que o motivou a ser candidato?
MP -Em primeiro lugar o facto de considerar que posso continuar a contribuir, com a minha experiência, com a minha maneira de ser e de me relacionar com as outras pessoas e instituições, e enquanto autarca, para a tal resolução de problemas de que falava e para traçar linhas e trabalho prático no sentido do desenvolvimento do concelho de Alpiarça, cumprindo um rumo anteriormente definido e que vem sendo seguido, marcado por um intervenção séria, afinando-o e adaptando-o às novas circunstâncias com que o Poder Local irá deparar-se nos próximos anos.
Outra das razões é exactamente o facto de continuar a sentir a confiança dos alpiarcenses no meu trabalho e no trabalho da equipa da CDU em Alpiarça, saber que continuo a merecer a simpatia da nossa população, reforçando uma ligação que é já muito forte.

NA - Que balanço faz deste mandato que está a terminar?
MP - Como referi atrás, e qualquer autarca atesta esse facto, talvez o mandato mais difícil para os eleitos nos municípios e freguesias deste País desde que se instituiu o Poder Local Democrático, daí que, pelo trabalho que, ainda assim, conseguimos desenvolver tenha de o considerar positivo e rampa de lançamento para novas oportunidades para Alpiarça em termos de futuro, já que o principal trabalho de recuperação das finanças municipais esteja praticamente feito e o Município caminhe para a sustentabilidade em 2018, tal como previsto no plano de saneamento aplicado a partir de 2011.

NA - Que obra mais emblemática lhe deu prazer realizar ou terminar?
MP - Podia falar-lhe desta obra de recuperação financeira e de procura de sustentabilidade, ou do relacionamento com o movimento associativo e as diversas entidades, ou das operações e intervenções em edifícios e espaços, ou ainda da construção e valorização de novos equipamentos colectivos que o executivo da CDU teve oportunidade de concretizar nos últimos anos. Mas a obra que mais prazer me dá, não concluir porque está sempre em construção, mas sim continuar é a relação aberta e fraterna que mantenho com a população de Alpiarça.

NA - Para quem disse no início do mandato que a Câmara estava muito endividada mas com o volume de obras levadas a efeito, algumas ainda a decorrer, que custaram muito dinheiro, como é que as finanças da Câmara suportaram e suportam tanta obra?
MP - Tivemos que definir um plano de saneamento financeiro que tem vindo a ser cumprido e, claro, cortar e muito na despesa que não era essencial às políticas de desenvolvimento do futuro do concelho, cortando também, como todas as autarquias em Portugal e o próprio Estado, em investimentos que não eram fundamentais.
Neste momento já temos o novo quadro comunitário Portugal 2020 em funcionamento e vimos algumas candidaturas aprovadas, como é o caso da Ampliação e Requalificação do Jardim Municipal e da Requalificação do Mercado Municipal por exemplo, que vão ser comparticipadas a 85%. Em resultado da recuperação das finanças, pudemos ainda ter alguma folga para alcatroar várias ruas do concelho e intervir em espaços públicos, bem como nos balneários do estádio municipal.

NA - Quais são as principais dificuldades que se debate o concelho de Alpiarça?
MP - Como qualquer concelho da nossa dimensão, e mesmo de outros, existem sempre problemas consideráveis a constranger a vida das pessoas, nunca está tudo resolvido. Para além do endividamento excessivo que limita muito a intervenção do executivo municipal, e as respostas que podemos dar aos problemas, julgo que será fundamental dar passos importantes na captação de investimento e na criação de emprego no concelho. Ao contrário do que demagogicamente alguns dizem, Alpiarça está acima da média da região e do país no que respeita ao emprego; no entanto, é preciso continuar a desenvolver a zona industrial e as suas acessibilidades.

NA - Acusam-no de não conseguir fazer nada e de ser o principal responsável pelo marasmo em que Alpiarça se encontra. Está de acordo?
MP - Alpiarça não se encontra em nenhum marasmo. Isso gostariam alguns dos demagogos do costume. Tem havido investimentos de vários milhões de euros nos últimos anos em Alpiarça no tecido produtivo, quer por parte das empresas de maior dimensão, como a Monliz, que duplicou a sua produção e vai continuar a sua expansão nos próximos anos, ou como a Texsa, idem, ou como diversas empresas ligadas à produção agrícola, estufas, vinhos, etc, quer por parte da pequena indústria e comércio. Alpiarça vive uma situação muito idêntica à de todos os outros concelhos do país, marcada pelas suas próprias características em termos produtivos e pelo seu território; Alpiarça foi também, e era impossível que assim não fosse, atingida pela crise económica que atingiu todo o país, mas julgo que os impactos negativos foram menores que em muitos outros concelhos, que sofreram mais falências e desemprego que o nosso. E, claro, embora as autarquias locais tenham um papel importante no desenvolvimento económico local, ele não é determinante, esse desenvolvimento é sobretudo resultado de dinâmicas muito mais profundas e gerais. Este executivo CDU trabalha com todos os agentes económicos do concelho e procura sempre apoiá-los, na medida das suas possibilidades.
Agora os demagogos do costume e os que só aparecem de 4 em 4 anos gostam dessas tiradas balofas, sobretudo para enganar as pessoas. Muitos dos que se candidatam às eleições autárquicas em Alpiarça pelo PS e pelo PSD/CDS são especialistas nessa conversa do marasmo e de outras tretas dessas para levar a esquecer que são os partidos que apoiam e em que votam e até dos quais alguns deles são dirigentes que, quando no governo do país, empobrecem a democracia, governam contra os trabalhadores e as pequenas e médias empresas e são os responsáveis pelas crises cíclicas e sistemáticas e, isso sim, é que conduz ao marasmo e à regressão económica e social. Eles é que são sinónimo de marasmo e de constantes ataques à dignidade dos trabalhadores e do povo português. Mas acho muito bem que continuem com esse tipo de discurso porque os alpiarcenses sabem muito bem o que valem, o que fizeram e o que não saberão fazer na gestão de uma autarquia. Também estou certo que muitas dessas pessoas que ora estão no PS, ora estão no PSD, ora estão no CDS e MPT, ora são independentes, ora ainda regressam aos partidos antigos são muito empreendedores mas é de boca, como se costuma dizer. Aliás, isso vê-se muito bem nesta campanha em que só conseguem ter uma intervenção destrutiva, destrutiva até da própria imagem do concelho, e não têm uma ideia, uma única, para o progresso social do concelho.

NA - Espera a vinda de investimentos no futuro?
MP -O executivo CDU tem feito os contactos com eventuais investidores, com empresas, com as agências nacionais na área do investimento de forma a captar investimento para o concelho e continuará a fazê-lo num próximo mandato se for essa a vontade dos eleitores com esperamos. As empresas de maior dimensão já sediadas em Alpiarça e instaladas na zona industrial têm comunicado projectos próprios de expansão produtiva que levará a vultuosos investimentos no concelho e tudo faremos para que se concretizem a bem da criação de riqueza e de postos de trabalho.

NA - O que pensa que a autarquia pode fazer para atrair investimentos? 
MP - Com a recuperação das finanças municipais serão criadas melhores condições para o necessário investimento na ampliação da zona industrial e disponibilizar lotes apetecíveis ao investimento privado e criador de postos de trabalho. Continuaremos a trabalhar com as entidades intervenientes nesta área para captar esses investimento e procuraremos manter uma política fiscal municipal que seja atractiva.

NA - Que ideia tem de Alpiarça?
MP - Alpiarça é a minha terra, a terra dos meus pais e avós, e é a terra dos meus filhos. Ao contrário dos que só gostam da terra de 4 em 4 anos e passam o tempo a denegrir a sua imagem, eu gosto de Alpiarça sempre. A ideia que tenho desta terra é a de gente lutadora, de gente trabalhadora e empenhada, de gente que muito se bateu pela dignidade enquanto povo, procurando construir uma sociedade mais justa e desenvolvida e, por isso, melhor para se viver. É a prossecução dessa ideia que guia a minha acção enquanto autarca eleito pelo PCP e pela CDU, ou seja, a força política que historicamente mais se identifica com esta valiosa herança, com esta ideia de Alpiarça.

NA- Vê-se um dia a ocupar um cargo mais alto na administração pública ou no Governo ou ser Deputado?
MP - Compreendo a sua pergunta, mas neste momento vejo-me como Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça e a procurar intervir, com a minha equipa autárquica, no sentido de criar as melhores condições colectivas de vida aos meus conterrâneos e de garantir a sustentabilidade futura e o desenvolvimento do concelho.

NA -A Câmara tem também apostado no apoio e incentivo à prática desportiva e à cultura. Estes incentivos são uma marca do seu mandato?
MP - Sim, também são. Nunca como com a CDU se apoiou tanto financeira e logisticamente os clubes e associações do concelho. E este facto é ainda mais relevante e diferenciador porque decorre num período em que muitas autarquias reduziram ou cortaram quase na totalidade os montantes de apoio ao movimento associativo nos respectivos concelhos. Esta nossa opção foi acertada, com bons resultados e será para continuar.

NA - Acredita que este é o seu tempo?
MP - Sim, acredito que este continua a ser o meu tempo como Presidente da Câmara de Alpiarça e de gestão da CDU. De resto, nós acreditamos que é sempre o tempo daqueles que defendem a emancipação completa dos seres humanos e a criação de uma sociedade mais justa e progressista para todos.

NA- Preocupa-se com os seus adversários políticos candidatos a presidente da Câmara?
MP - Claro que me preocupo. Pessoalmente desejo-lhes as maiores felicidades na vida. Conheço-os há muitos anos e mantemos um relacionamento cordial e gostaria que assim continuasse. Do ponto de vista político, estou certo que, com a natural divergência de posições, enfrentaremos com elevação esta luta eleitoral, para lá da natural firmeza com que cada um de nós defenderá os seus pontos de vista na discussão que envolve umas eleições tão exigentes e desgastantes como são as autárquicas.

 NA – Quer deixar alguma mensagem aos alpiarcenses?
MP - A minha mensagem é simples: pela forma como enfrentámos as enormes dificuldades da gestão das autarquias de Alpiarça nos últimos anos é de todo justo que os alpiarcenses reforcem a confiança em mim como Presidente da Câmara e nos restantes candidatos da CDU e o demonstrem nas eleições do próximo dia 1 de Outubro. Realizámos uma tarefa histórica de recuperação financeira do Município, que caminha para a sustentabilidade, o que irá proporcionar melhores condições para a intervenção municipal, para o investimento no futuro do nosso concelho. Pelas dificuldades encontradas, umas resultantes da acção do anterior executivo PS, outras pelos cortes impostos às autarquias pelo poder central ou pela crise económica, propostas e ideias nossas houve que não puderam ser concretizadas e problemas concretos da população que não puderam ser resolvidos. Pela nossa acção, já neste momento e sobretudo a partir de 2018 o Município de Alpiarça tem uma situação que permitirá concretizar propostas e ideias para o desenvolvimento futuro. Não seria justo que os que endividaram e estão na origem dos maiores constrangimentos na acção municipal fossem premiados pelo voto. Por isso, repito a ideia: é justo que a CDU cumpra o rumo de recuperação traçado e veja renovada a confiança dos alpiarcenses.

«Por: António Centeio/Noticias de Alpiarça»