Por: RODOLFO COLHE Presidente da Juventude Socialista de Alpiarça
Esta semana tem sido marcada
pelas intempéries e outras manifestações da natureza que tem assolado o país e
o mundo. Também o clima, mas de guerra tem assolado a população mundial e confesso
que sinto alguma dúvida se me assusta mais a mãe natureza com toda a sua força acelerada
pelo homem que não toma os cuidados devidos com ela, ou na estupidez em estado
puro de alguns líderes mundiais que nos deixam a todos um pouco de pé atrás com
o que aí virá. Pelo nosso país, felizmente, as catástrofes naturais estão,
neste momento, controladas e todos podemos viver com maior calma, talvez os
únicos terramotos que se fazem sentir em Portugal são os terramotos políticos
criados pelo PSD e pela sua cruzada contra quem sentem que está no seu caminho.
Confesso que não consigo ser fã do Presidente da República, apesar de admitir
que o seu mandato tem sido positivo e bem aceite pela maioria dos portugueses e
que, caso as eleições fossem hoje dificilmente deixaria de ganhar à primeira
por valores elevados, mas eis que o suposto líder da oposição apoiado nas
palavras de Cavaco Silva, que não vou comentar uma vez que a arqueologia não é
a minha especialidade, decide ataca-lo, provavelmente, por achar que teria de
alguma forma o dever de o segurar. No mesmo ato, Passos
Coelho comete vários erros, ataca Marcelo, que é o politico com melhor
aceitação neste momento e encosta-se a Cavaco, que até fora do nosso país foi criticado
pelas suas palavras. Enquanto isto, Luís Montenegro viaja pelo país na maior
das tranquilidades procurando, quem sabe apoios para aguentar Passos ou para se
elevar a si mesmo. É preocupante para a democracia portuguesa que um partido do
arco da governação esteja tão pouco sintonizado com a realidade do nosso país e
acredito que Cavaco Silva seja o seu Dom Sebastião.
Por Alpiarça, o clima foi de
festa e sobre a festa não há muito a dizer, só não vê quem não quer. Gostaria
de destacar a vinda da Secretária-geral adjunta do Partido Socialista Ana
Catarina Mendes, infelizmente por motivos profissionais não tive oportunidade
de estar presente, mas enquanto não profissional da política o meu emprego tem
de estar primeiro. Teria tido todo o gosto em ter engrossado a comitiva e ter
dado alguns apontamentos sobre Alpiarça que, com toda a certeza não ficaram por
dar e, certamente os problemas nevrálgicos do nosso concelho foram debatidos
com a camarada.
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