segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Intempéries políticas

Por:
RODOLFO COLHE
Presidente da Juventude Socialista de Alpiarça




Esta semana tem sido marcada pelas intempéries e outras manifestações da natureza que tem assolado o país e o mundo. Também o clima, mas de guerra tem assolado a população mundial e confesso que sinto alguma dúvida se me assusta mais a mãe natureza com toda a sua força acelerada pelo homem que não toma os cuidados devidos com ela, ou na estupidez em estado puro de alguns líderes mundiais que nos deixam a todos um pouco de pé atrás com o que aí virá. Pelo nosso país, felizmente, as catástrofes naturais estão, neste momento, controladas e todos podemos viver com maior calma, talvez os únicos terramotos que se fazem sentir em Portugal são os terramotos políticos criados pelo PSD e pela sua cruzada contra quem sentem que está no seu caminho. Confesso que não consigo ser fã do Presidente da República, apesar de admitir que o seu mandato tem sido positivo e bem aceite pela maioria dos portugueses e que, caso as eleições fossem hoje dificilmente deixaria de ganhar à primeira por valores elevados, mas eis que o suposto líder da oposição apoiado nas palavras de Cavaco Silva, que não vou comentar uma vez que a arqueologia não é a minha especialidade, decide ataca-lo, provavelmente, por achar que teria de alguma forma o dever de o segurar. No mesmo ato, Passos Coelho comete vários erros, ataca Marcelo, que é o politico com melhor aceitação neste momento e encosta-se a Cavaco, que até fora do nosso país foi criticado pelas suas palavras. Enquanto isto, Luís Montenegro viaja pelo país na maior das tranquilidades procurando, quem sabe apoios para aguentar Passos ou para se elevar a si mesmo. É preocupante para a democracia portuguesa que um partido do arco da governação esteja tão pouco sintonizado com a realidade do nosso país e acredito que Cavaco Silva seja o seu Dom Sebastião.
Por Alpiarça, o clima foi de festa e sobre a festa não há muito a dizer, só não vê quem não quer. Gostaria de destacar a vinda da Secretária-geral adjunta do Partido Socialista Ana Catarina Mendes, infelizmente por motivos profissionais não tive oportunidade de estar presente, mas enquanto não profissional da política o meu emprego tem de estar primeiro. Teria tido todo o gosto em ter engrossado a comitiva e ter dado alguns apontamentos sobre Alpiarça que, com toda a certeza não ficaram por dar e, certamente os problemas nevrálgicos do nosso concelho foram debatidos com a camarada.

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