quinta-feira, 30 de julho de 2020

ALPIARÇA: "COM UM GRANDE PESO DOS PRODUTOS HORTÍCOLAS"



Sessão online faz o Retrato das Exportações da Região de Santarém

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém apresentou esta quarta-feira, 29 de julho, através de videoconferência, o “Retrato das Exportações da Região de Santarém – O que exportamos, para onde exportamos e de onde exportamos”.O estudo apresentado nesta sessão online foi elaborado pela NERSANT com base nos dados do INE – Instituto Nacional de Estatística sobre as exportações das empresas das NUT III da Lezíria do Tejo e do Médio Tejo, respeitantes aos anos de 2017, 2018, 2019 e primeiro trimestre de 2020.Neste estudo verifica-se que as empresas da Região de Santarém têm mostrado nos últimos anos um desempenho extremamente positivo no que diz respeito à evolução das exportações, acompanhando, de certa forma, o registo a nível nacional.

A Região atingiu em 2019 um total de 1.940.744.310€ de exportações, um crescimento de 6,82% face a 2017.
Os concelhos da Região têm demonstrado dinâmicas distintas no que diz respeito à evolução das exportações.
Benavente assumiu-se em 2019 como o concelho mais exportador, atingindo os 322 milhões de euros e ultrapassando Abrantes que tinha sido o concelho mais exportador em 2017 e 2018 e agora passa para 2.º lugar.
Em termos de crescimento relativo, os concelhos que registaram maior crescimento foram Entroncamento (73%, de 10 para 18 milhões), Ourém (31%, de 72 para 94 milhões) e Golegã (28%, de 4 para quase 6 milhões). Já no polo oposto temos Sardoal, Salvaterra de Magos e Tomar, com decréscimos entre os 55% e os 22%.
Se fizermos a análise em termos de evolução absoluta em lugar de evolução relativa, constatamos que os maiores crescimentos absolutos se registaram em Santarém, Ourém e Torres Novas. As maiores reduções verificam-se em Constância, Tomar e Salvaterra de Magos.
Os produtos mais exportados pela Região são, em primeiro lugar, os veículos automóveis para transporte de mercadorias com mais de 5 toneladas, com mais de 118 milhões de euros registados em 2019, seguidos pelos tomates preparados ou conservados (84 milhões), pelos serviços de mesa e outros utensílios de mesa ou de cozinha, de plástico (58 milhões), pelas pastas químicas de madeira, para dissolução (58 milhões) e pelos travões e servo--freios (55 milhões).
De realçar que as empresas da Região exportaram, em 2019, 2.664 tipos diferentes de produtos. No entanto, é possível constatar de forma clara a especialização produtiva existente em alguns deles:
  • Abrantes com uma predominância dos produtos associados à indústria automóvel;
  • Alcanena, onde todos os 10 produtos mais exportados são ligados à indústria do couro; 
  • Almeirim com uma clara ligação ao setor primário com as plantas e o vinho a serem os produtos mais exportados;
  • Alpiarça com um grande peso dos produtos hortícolas;
  • Azambuja regista alguma dispersão entre setores diversos;
  • Benavente liderado pela indústria do tomate, a qual apresenta também um peso importante no Cartaxo, sendo apenas suplantada pelo vinho;
  • Chamusca com o milho e Constância com a pasta de madeira;
  • Coruche liderada pelo arroz e Ferreira do Zêzere pelos alimentos para cães e gatos;
  • Entroncamento com predominância da indústria cerâmica / ladrilhos e do vinagre;
  • Golegã com as exportações ligadas quase em exclusividades aos molhos, vinagres, ketchup e mostarda;
  • Mação lideradas pelas azeitonas;
  • Ourém os principais produtos de exportação encontram-se em torno dos calcários e da indústria da madeira/paletes;
  • Rio Maior predominam os produtos de padaria e pastelaria e as areias siliciosas, enquanto em Salvaterra de Magos a liderança se reparte entre os preparados para a alimentação animal e o arroz;
  • As exportações em Santarém são lideradas pelas cervejas de malte e pelos colchões;
  • No Sardoal, o vinho foi o único produto exportado em 2019;
  • Em Tomar e na Sertã predomina a indústria da madeira, nomeadamente os móveis de madeira e a madeira de pinho, respetivamente;
  • A indústria do papel ocupa, naturalmente, um papel de destaque no concelho de Torres Novas, em particular o papel higiénico e os lenços;
  • Em Vila Nova da Barquinha o produto mais exportado são as bobinas e os tubos de papel ou cartão.
Quanto aos mercados de destino das nossas exportações, verifica-se que em 2019 as empresas da Região exportaram para 155 mercados diferentes, sendo que em 2017 tínhamos atingido os 159 mercados.
Este é um claro indicador da resiliência dos empresários da Região na busca de novos mercados e na diversificação das exportações, chegando a locais tão exóticos como as Ilhas Caimão, Maldivas, Bermudas, Chade, Myanmar, Belize, Uganda, Djibuti e muitos outros.
Destaca-se Santarém, cujas empresas aí sedeadas exportam para 124 países diferentes, logo seguida de Ourém e Torres Novas com 98.
Analisando os valores exportados para cada um destes mercados, constatamos que houve 66 mercados em 2019 para onde foram exportados valore superiores a 1 milhão de euros. No entanto, existe um mercado que concentra 25% do total das exportações da Região: a nossa vizinha Espanha.
Nesta mesma linha, um outro dado menos positivo prende-se com a concentração de mais de 50% das exportações nos 4 principais mercados de destino.
Sem dúvida que o trabalho de procura de novos mercados e de diversificação do destino das nossas exportações tem que ser ainda mais reforçado. No estudo são apresentados os 50 principais mercados de destino das exportações da Região e os 5 principais em cada concelho.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA REALIZADA NO DIA 23 DE JULHO DE 2020 NO AUDITÓRIO DOS PAÇOS DO CONCELHO


Estiveram presentes: Mário Pereira, Presidente da Câmara Municipal; Carlos Pereira, João Arraiolos, Sónia Sanfona e Alzira Agostinho (em substituição), Vereadores.
ORDEM DE TRABALHOS
Ponto 01 – Apreciação e aprovação da abertura do procedimento do concurso público para a “Requalificação da Escola EB 2,3/S de José Relvas – Alpiarça”, bem como aprovação das respetivas peças do procedimento, designação do Júri, delegação de esclarecimentos no Júri e nomeação do gestor do contrato.
. Aprovado por unanimidade

Ponto 02 – Apreciação e aprovação da abertura do procedimento do concurso público para o “Parque Ecológico dos Patudos”, bem como aprovação das respetivas peças do procedimento, designação do Júri, delegação de esclarecimentos no Júri e nomeação do gestor do contrato.
. Aprovado por unanimidade

Ponto 03 – Aprovação do Plano de Investimentos para o Ano de 2020.
Município de Alpiarça
. Aprovado por maioria (CDU) com a abstenção e declaração de voto das vereadoras do PS.
Remeter à Assembleia Municipal

Ponto 04 – Modificação Orçamental – Revisão Nº 3.
Município de Alpiarça
. Aprovado por maioria (CDU) com a abstenção das vereadoras do PS.
Remeter à Assembleia Municipal.
«CMA»

“TAÇA DE PORTUGAL DE SENHORAS, ESPERANÇAS, JUNIORES E JUVENIS - ÁGUA DOCE" EM ALPIARÇA









A Barragem dos Patudos recebeu este fim de semana 150 pescadores de vários concelhos do país que participaram na “Taça de Portugal de Senhoras, Esperanças, Juniores e Juvenins – Água Doce”.
Um evento que “mexeu” coma Vila porquanto as centenas de pessoas que Alpiarça recebeu durante todo o fim de semana usaram a restauração local, dormiram nos alojamentos locais e a vila teve um colorido diferente.
 Venha mais iniciativas do género.




«Texto e fotos de G.P.»

domingo, 26 de julho de 2020

O PCP/ALPIARÇA ESTÁ CONVICTO QUE A OPOSIÇÃO NÃO TEM GENTE CAPAZ PARA LHE FAZER FRENTE




Hoje em conversa com uma “alta esfera” do PCP afirmou-me o mesmo que em "Alpiarça  a CDU vai ganhar nas próximas eleições" .
Disse-o com convicção.
“Afinal estamos a trabalhar para isto”.
Para que não restassem dúvidas acrescentou-me que a “oposição (PS e PSD porquanto o BE parece que  tem um acordo secreto para não concorrer localmente) nunca ganhará as eleições pela simples razão de que são sempre os mesmos a concorrer”.
Respondi-lhe: se assim for então esta terra está condenada ao marasmo e à falta de capacidade para uma forte mudança, e como tal, não passará Alpiarça, de uma sucursal do PCP.
Riu-se.
 Para finalizar:
"Pode não gostar do PCP  mas será a CDU que vai ganhar as próximas eleições".
Já agora e questionando-me:
“Indique-me nomes de fortes candidatos da oposição, daqueles que possamos recear  que será um forte candidato?”
Tive que me calar pela simples razão de que não vejo ninguém com tais condições.
A “alta esfera” da Rua Silvestre Bernardo sorriu com a minha atrapalhação.
"A maioria dos alpiarcenses não quer mudanças, está satisfeita com o que tem" afirmou-me o dito.
Será verdade?
Despedimo-nos com o aviso:
“Estará Alpiarça condenada a ter que gramar vitaliciamente com a CDU
ou será a oposição constituída por gente incapaz ou governada por uma cambada de bananas?"
Quando regressava a casa e, nem de propósito, alguém conversou comigo sobre a "desgraça em que Alpiarça se encontra"  - entenda-se o não passarmos desta situação e termos que conviver  com esta gente que julga que tudo está bem e em progresso quando na verdade todos vemos e sabemos  que não é verdade- disse-me em forma de recado que:
"Enquanto a CDU tiver quem ainda sonha um dia ser vereador e que não desiste do que pretende e já vai para décadas e o PS tiver um vereador que  teima em não  desistir de um dia ser presidente da Câmara mesmo que já tenha corrido tudo que é 'partido ou coligação' não passamos disto e a CDU continuará a se  'dona' disto tudo...".
Fiquei a pensar neste recado.
Tem alguma verdade!