sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Especialistas só querem desconfinar em março. Aliviar antes «é muito arriscado»



O novo confinamento deve manter-se em vigor pelo menos até ao final deste mês de fevereiro, de forma a mitigar os contágios e achatar a curva, considerando que um alívio antes dessa altura pode ser «muito arriscado», dizem especialistas ouvidos pelo ‘Expresso’.

A equipa de Carlos Antunes, matemático e professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, defende uma estratégia de desconfinamento «gradual e progressivo». «Se desconfinamos demasiado cedo, não descemos. Outros países, como Áustria ou Inglaterra, começaram a aliviar medidas e viram a incidência entrar num planalto», refere citado pelo mesmo jornal.

«Para já, só deverá acontecer depois de passar um limiar seguro, para não corrermos o risco de surgir uma nova vaga. Em meados de fevereiro ainda é arriscado», defende o especialista considerando que que apesar de as infeções estarem agora mais baixas, não significa que a epidemia esteja controlada.

O responsável ressalva que «para manter o controlo do contágio e não sobrecarregar os serviços de saúde, mantendo-os operacionais, o limiar deveria ser abaixo dos 2 mil casos diários, o que permitiria ter entre 800 e 1000 internamentos, dos quais 150 em cuidados intensivos», afirma ao ‘Expresso’.

Carlos Antunes defende ainda uma estratégia combinada de testagem e rastreio de contactos. «Também não podemos reduzir os recursos para rastreio de contactos assim que a incidência começa a baixar. É o sistema de testagem e rastreio que tem de servir como pressão na mola quando as medidas forem aliviadas», explica.

Desta forma os especialistas da FCUL, que trabalham em conjunto com Carlos Antunes, apontam «três indicadores que devem ser conjugados para monitorizar em detalhe a epidemia». Eles são: O Rt (número médio de pessoas que cada infetado contagia); a taxa de positividade (percentagem de resultados positivos nos testes realizados diariamente) e a incidência. «Deve ser criada uma espécie de manómetro, que defina limiares para evitar que a epidemia entre rapidamente num estado de descontrolo», defende.

«Revista de Imprensa»

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

O MAIOR INVESTIMENTO MUNICIPAL DE SEMPRE NA EDUCAÇÃO NO CONCELHO DE ALPIARÇA

 ~





A concretização expectável do maior investimento municipal de sempre na EDUCAÇÃO no concelho de Alpiarça deu mais um passo decisivo com a assinatura do auto de consignação da obra da empreitada de Requalificação da ESCOLA BÁSICA DO FRADE DE BAIXO.

As obras -- no valor de 115.000 €, cofinanciadas a 85% por fundos estruturais -- irão começar no início da próxima semana.
De seguida dar-se-á a requalificação global do parque escolar de Alpiarça com a ESCOLA EB2,3/SECUNDÁRIA e a ESCOLA EB1/JI DE ALPIARÇA, num valor de obras que ascende a cerca de 3.000.000,00 €.