sexta-feira, 26 de outubro de 2018

ALPIARÇA: UMA "TERRA ESTRANHA" ONDE TUDO FALTA E NADA HÁ

Por: C. Navarro
vai para quatro dezenas de anos que este problema das “quebras de energia” instantânea  existe e nunca ninguém conseguiu acabar com este calvário de  volta-não-volta não termos luz em casa.

Estragam-se os electrodomésticos, os aparelhos de uso diário, os computadores e outros mais e nunca podemos pedir contas a quem quer que seja porque nunca sabemos a que horas a “luz vai acabar” mesmo que seja apenas por alguns  segundos.

Não  tenho conhecimento de outros  concelhos que tenham este problema.

Mas em Alpiarça é quase crónico e então agora no Inverno…

Algo não bate certo como certo é saber que nenhum autarca toma medidas para acabar com esta aberração.

Às vezes até penso que estão todos feitos uns com os outros.

TUDO FALTA E NADA HÁ

Vai para quarenta anos que apareceu por estas bandas  um empresário que queria instalar em Alpiarça uma fábrica de transformação de papel.

Das várias condições que exigia era que a Federação de Município do Ribatejo (hoje EDP) assumisse a responsabilidade, por escrito, de que não haveria cortes ou falhas de energia na fábrica porque nesta iriam funcionar duas  máquinas que, se sofressem “quebras de energia”, levariam depois  algumas horas para começar a trabalhar.

Claro que a Federação recusou-se a passar tal declaração e claro que Alpiarça perdeu a sua fábrica de transformação de papel que na altura daria trabalho a cerca de cem pessoas.

Passados estes anos todos nesta terra do faz-de-conta tudo continua na mesma, onde tudo falta e nada há.

AGENDA DESPORTIVA


CENTENAS DE PEIXES MORTOS A BOIAR NAS ÁGUAS DA BARRAGEM DOS PATUDOS






E o executivo da CDU na autarquia continua a permitir que a barragem dos patudos esteja num estado repugnante e nojento.
Centenas de peixes mortos a boiar na “meia lua” e nas margens da barragem.
Para acabar com esta imundície repugnante  basta um funcionário, um barco e um “camaroeiro” e apanhar os peixes mortos.
Mas tudo continua na mesma.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O Sexto Sentido



Para além dos cinco sentidos, devo ter outro que não se vê nem se sente, não tem cheiro nem sabor e que também não se pode tocar: o sexto sentido!

 É aquele que me faz ver o que não se vê à primeira vista.

 É aquele que me ajuda a sentir com o corpo o que tem lugar dentro de mim.

 São as emoções e o sentir com o coração.

 .

 Mais uns "Sábados a Contar", que faz todo o sentido não perderem, para os pais e para os filhos!

 .

HOMENAGEM/EVOCAÇÃO DO 89.º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE JOSÉ RELVAS - 31 DE OUTUBRO DE 2018


terça-feira, 23 de outubro de 2018

BARRAGEM DOS PATUDOS NO SEU PIOR







Não haverá por ai uma entidade que seja capaz de mandar recolher esta mortandade de peixes?
Não é por nada mas para quem nos visita ver tantos peixes mortos não é o melhor “cartão de visita”.

Prepare-se, com o fim de semana vem também uma descida "significativa" da temperatura




Além da descida de temperatura, haverá também uma "intensificação do vento".

A partir de sexta-feira vai haver uma descida “significativa” da temperatura, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esta segunda-feira.
"A partir da tarde de dia 26, devido ao transporte de uma massa de ar polar, muito frio e relativamente seco, vindo da Islândia, prevê-se uma mudança significativa do estado do tempo", informou o IPMA, em comunicado.
Além da descida de temperatura, haverá também uma "intensificação do vento, especialmente, no litoral oeste e nas terras altas".
No sábado e domingo, segundo o IPMA, as temperaturas máximas não deverão ir além dos 15 graus, à exceção de algumas zonas do Algarve e Alentejo.
"Relativamente aos valores da temperatura mínima, deverão ser inferiores a 10°C e da ordem de 0 a 5°C nas regiões do interior, onde se preveem as primeiras geadas da época", lê-se.
Até quinta-feira são esperadas temperaturas máximas entre os 20 e os 25 graus, com possibilidade de aguaceiros e trovoadas nas regiões Centro e Sul.
«Sol»

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: Som do silêncio

Por:
Rodolfo Colhe


Som do silêncio


Numa Vila onde a natureza ainda ocupa um lugar de destaque, onde se consegue ouvir logo pela manhã galos a cantar, pássaros a chilrear e felizmente por agora ainda existem crianças e jovens a brincar rua fora. O som mais pojante produzido pelo poder político é o som do silêncio.

A situação de Alpiarça faz lembrar os filmes de comédia em que a casa está a arder, mas o proprietário está preocupado com outra coisa qualquer que não as chamas, e claramente Alpiarça está a ser consumida pelas chamas da apatia e da falta de competência.

Sou um crítico dos políticos que optam pelo excesso de presença, mas nada supera na escala de más práticas autárquicas o político que se faz de morto, e são esses os políticos que temos a dirigir o concelho. As redes sociais chamam a atenção para situações importantes apesar de apresentadas da forma errada, o executivo não reage, fala-se á boca grande que não atribuíram uma placa com o nome do Eng.º Leonel Piscalho por o mesmo ter sido candidato nas listas autárquicas do PS e reações nada, na verdade a questão até é simples não há mais dinheiro para obras de fachada e só tinham de admitir isso.

O novo orçamento do estado está aí, as câmaras municipais a norte de Alpiarça discutem obras de milhões de euros em necessárias travessias do Tejo, outras localidades ligações de qualidade á capital de distrito, novas unidades de saúde etc. E Alpiarça? Não temos também necessidades? Ouço falar com uma insistência já bastante grande no quadro de apoio comunitário 2021-2027 e ainda andamos a ver quando arrancamos com as obras do quadro ainda em vigor é certo, mas cujas obras já deviam estar terminadas e ainda não se iniciaram. Mais grave ainda é a situação da barragem onde ninguém se entende, ninguém toma posição firme optando por se empurrar com a cabeça, enquanto isto, os peixes continuam a morrer. Mas já alguém tentou da forma legítima incluir esta necessidade no OE 2019, ou em algum fundo europeu? Falar é mais fácil que fazer, mas eu só posso falar, quem pode fazer mais que o faça, ou vamos continuar com o som do silêncio.