domingo, 18 de setembro de 2016

PRESIDENTE DE ALPIARÇA INICIOU A PRÉ-CAMPANHA ELEITORAL DAS AUTÁRQUICAS DE 2017 ???

Por: Eduardo Costa 
Num longo artigo populista na pag 5 da última edição do quinzenário "O ALPIARCENSE", Mário Pereira, Digº Presidente da Câmara, fez o balanço de 2 mandatos comunistas em maioria absoluta, apresentando uma "mão cheia de nada", conforme adiante desmonto:
1. Transversalmente ao longo do seu artigo de opinião, transmite a ideia que não fez mais e melhor, devido à herança financeira que recebeu do executivo PS até 2009. Levantando-se 3 questões... Primeira. Se está tão convicto do que diz, porque razão no seu 1º mandato em maioria absoluta, CHUMBOU uma proposta do PS, para a realização de uma auditoria externa a essa herança financeira? Segunda. Quantos mais mandatos em maioria absoluta, precisa para deixar de se desculpar ostensivamente com este argumento? Terceira. Que faz com um orçamento anual camarário que subiu a mais de 8 milhões de euros, a que corresponde cada munícipe contribuir para a câmara, independentemente da idade, com mais de 1000€ por ano? (Em Almeirim o ratio é de cerca de 700€/ano mas com qualidade urbanistica, cultural e desportiva muito superiores)
2. Dá ênfase a alegados apoios sociais e ao movimento associativo, omitindo a finalidade de subsidio-dependência, para fidelização pelo voto, de clientelas políticas eleitorais. Chega-se a subsidiar, planos de actividades associativos de campeonatos de matraquilhos, tudo sem controlo financeiro de adequado empregos das verbas, conforme a IGF já exarou em relatório. Sobre os apoios sociais dá um exemplo das Bolsas de Estudo ao ensino superior, mas omite que a iniciativa partiu do último executivo PS, e que na cerimónia de entrega dessas bolsas às familias, tem a desenlegância de não convidar nenhum dos 2 vereadores da Oposição, conforme estes até já se lastimaram em Reunião de Câmara.
3. Afirma a falácia de que o mérito do IMI à taxa mínima em Alpiarça, se deve ao Executivo comunista a que preside, quando bem sabe que é falso, tendo por todos os meios tentado penalizar-nos com o IMI à taxa máxima em finais de 2012, com o falso pretexto de que era uma obrigação legal decorrente do plano de saneamento financeiro. E que só não conseguiu os seus intentos, porque o presidente da Assembleia Municipal à data, o actual disssidente do PCP-CDU e membro do TPA, Mário Santiago, se recusou a por essa proposta a aprovação, enquanto não baixasse o IMI para a taxa mínima. A sua obcessão à data, pela taxa máxima era tal, que em 15Out2012 fez um artigo de formatação da Opinião Pública no "Voz de Alpiarça", argumentando que a taxa máxima do IMI em Alpiarça, era uma obrigação legal (cópia desse artigo de 2012 mais abaixo).


4. A finalizar, não posso deixar de salientar a "cereja no topo do bolo" deste seu artigo de opinião, ao tecer a afirmação espantosa que "... conseguimos taxas de execução dos fundos comunitários do QREN acima dos 100%...", (repito, ACIMA DOS 100%), o que certamente tornar Alpiarça num verdadeiros STUDY CASE, não só a nível nacional, como europeu.
A pergunta que fica em todos nos é: E A OPOSIÇÃO?
Está-se a resguardar para 15 das antes das eleições de 2017, embarcar nas palhaçadas habituais e distribuir panfletos de apelo ao voto? Vai continuar a olhar para os respectivos umbigos inchados? Ou em vez disso vai-se unir em torno de um projecto alternativo e credivel?

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