domingo, 26 de fevereiro de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: Gestão autárquica

Por:
Rodolfo Colhe
Presidente da Juventude Socialista
de
Alpiarça

Gestão autárquica
Cada dia que passa somos bombardeados com “iluminados senhores da verdade”. Felizmente tenho muitas dúvidas e tenho de procurar informação regularmente, mas se há algo que não me deixa dúvidas nenhumas, é o facto de as políticas autárquicas terem de ser de excelência e que no conjunto de um executivo autárquico tem de existir conhecimentos e sensibilidade para temas que vão de finanças à pesca passando por obras públicas e o jogo da sueca. Os autarcas podem e devem ser populistas pela excelência do trabalho exercendo influência a tantos níveis que às tantas quase que parece que a Câmara e o seu executivo são omnipresentes na sociedade. A política de homens e mulheres totalmente cinzentos já acabou. Aquela ideia de que devíamos ser geridos por apolíticos é a meu ver errada, o que precisamos são de bons políticos com imensas políticas para aplicar. O poder autárquico é de uma importância vital para a nossa sociedade que em muitos parâmetros exerce uma influência inferior ao do Governo mas noutros parâmetros é até bem superior. Se ao nível do Governo, o bem quando vem, vem para a maioria (felizmente neste momento o bem veio para quase todos), já a nível autárquico alguns estão muito bem servidos e outros nem por isso. Não querendo de forma alguma estar a particularizar, o Ribatejo está cheio de exemplos de bons autarcas sendo a maioria do Partido Socialista e é de uma Câmara de gestão socialista que nos chegou esta semana um bom exemplo que gostava de destacar e de dar as maiores felicitações à Câmara Municipal de Almeirim por ter adquirido um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) e uma mala de oxigénio através do seu protocolo com a empresa que garante a segurança e socorro nas piscinas municipais, outro facto a destacar prende-se com a Câmara Municipal do Cartaxo e com o facto de terem sido considerados a autarquia mais transparente da região e a 10ª do nosso país, não é pelas dificuldades que se deve recorrer a trapalhadas.
A corrida às redes
Na condição de indivíduo atento e que gosta de estar informado e sabedor da opinião das pessoas, admito que todos os dias ou quase todos os dias, pelo menos, tento acompanhar o que se passa em jornais, páginas, blogs e afins. Admito sem problema algum que nos jornais distritais em relação a Alpiarça as notícias são pouquíssimas sendo apenas dado destaque a um encontro de agricultores com vista ao aumento da plantação de amendoeiras no nosso concelho, situação que não conheço a fundo, mas à partida a iniciativa é de louvar porque faz os agricultores falarem entre si. A outra notícia com algum destaque prende-se com o PSD de Alpiarça ter tornado público a sua disponibilidade/vontade em se coligarem com o PS apesar daquilo que é a situação a nível nacional, bem é Carnaval, ninguém leva a mal. Quanto aos restantes veículos de informação, a informação é constante tal como a contra informação. Mas até aí tudo bem, mas parece-me a mim que o número de participantes deveria ser bem superior e não os mesmos as mesmas porque os Alpiarcenses não são nem parvos nem info-excluídos. Há várias razões para que tal não aconteça, sendo uma delas a existência de demasiada informação cruzada entre vários meios (páginas, blogues, etc.), outra razão são as opiniões extremadas e, sem dúvida, a falta de informação concreta que dificulta as tomadas de posições públicas. Pode ser que muito me engane, mas só se anda a dar força a quem se quer enfraquecer.

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