quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Os “barris de pólvora” que existem dentro de Alpiarça

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 Entre a "Rua do Patrício" e as “bombas da Cepsa” na Rua José Relvas, existe num profundo estado de degradação um prédio onde em tempos esteve instalada a “Farmácia Gameiro”, uma Sapataria e a delegação da antiga “Junta Autónoma de Estradas."
Um prédio que era constituído por três pisos mas que o tempo se encarregou de reduzir as paredes a um simples rés-de-chão cujo espaço interior está fechado e onde o acesso só se pode fazer pelo portão da rectaguarda (frente ao Parque D. Dion)  onde em tempos funcionou uma “oficina de Bicicletas” (José da Borra)
No espaço interior das paredes existe então um enorme rectângulo de terreno degradado e abandonado onde praticamente só o proprietário tem acesso.
Um terreno cheio de ervas secas, de animais mortos, outros em decomposição, uma perigosa lixeira composta por papéis secos que tudo junto torna-se num autêntico “barril de pólvora”.
 Basta que alguém acenda o rastilho e as consequências cairão de imediato nos dois vizinhos que residem nos terrenos fronteiriços.
“Notícias de Alpiarça” em conversa com um morador cuja residência faz extrema com  o terreno degradado adiantou-nos que “há dias que o ar se torna irrespirável por causa do cheirete que vem da porcaria que ali existe”.
Mas o maior receio deste morador não é o cheirete mas sim a fatalidade que pode acontecer de um momento para o outro dado o perigo de incêndio que existe no quintal”,basta haver uma “mão maldosa que dê inicio à desgraça.”
Um outro utilizador do espaço comercial (CEPSA) próximo do terreno abandonado acrescentou-nos ainda que nos dias de vento quase é impossível ali trabalhar porque do ar vem grãos de areia que entram nos olhos, trazidos das velhas paredes” que ainda teimam em manter-se em pé
As entidades responsáveis nomeadamente os serviços de fiscalização da Câmara de Alpiarça, os bombeiros e a Protecção Civil tem conhecimento da situação mas curiosamente nenhuma entidade notifica o proprietário para que mande limpar o espaço degradado  e muito menos tomam medidas para que o terreno seja limpo.
(*) Foto ilustrativa

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