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Um
prédio que era constituído por três pisos mas que o tempo se encarregou de reduzir
as paredes a um simples rés-de-chão cujo espaço interior está fechado e onde o
acesso só se pode fazer pelo portão da rectaguarda (frente ao Parque D. Dion) onde em tempos funcionou uma “oficina de Bicicletas”
(José da Borra)
No
espaço interior das paredes existe então um enorme rectângulo de terreno
degradado e abandonado onde praticamente só o proprietário tem acesso.
Um
terreno cheio de ervas secas, de animais mortos, outros em decomposição, uma perigosa
lixeira composta por papéis secos que tudo junto torna-se num autêntico “barril
de pólvora”.
Basta que alguém acenda o rastilho e as consequências cairão de
imediato nos dois vizinhos que residem nos terrenos fronteiriços.
“Notícias
de Alpiarça” em conversa com um morador cuja residência faz extrema com o terreno degradado adiantou-nos que “há
dias que o ar se torna irrespirável por causa do cheirete que vem da
porcaria que ali existe”.
Mas o maior
receio deste morador não é o cheirete mas sim a “fatalidade que pode
acontecer de um momento para o outro dado o perigo de incêndio que existe no
quintal”,basta haver uma “mão maldosa que dê inicio à desgraça.”
Um outro
utilizador do espaço comercial (CEPSA) próximo do terreno abandonado acrescentou-nos
ainda que “nos dias de vento quase é impossível ali trabalhar porque do ar
vem grãos de areia que entram nos olhos, trazidos das velhas paredes”
que ainda teimam em manter-se em pé
As entidades responsáveis nomeadamente os serviços de fiscalização da Câmara de Alpiarça, os bombeiros e a Protecção Civil tem conhecimento da situação mas curiosamente nenhuma entidade notifica o proprietário para que mande limpar o espaço degradado e muito menos tomam medidas para que o terreno seja limpo.
As entidades responsáveis nomeadamente os serviços de fiscalização da Câmara de Alpiarça, os bombeiros e a Protecção Civil tem conhecimento da situação mas curiosamente nenhuma entidade notifica o proprietário para que mande limpar o espaço degradado e muito menos tomam medidas para que o terreno seja limpo.
(*) Foto ilustrativa
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