Câmara Municipal da Chamusca aprovou quatro projetos impactantes para o
Concelho na área da cultura, turismo e promoção local. Os projetos comportam um
esforço financeiro de cerca de 2 milhões de euros, candidaturas submetidas à
linha de apoio do Turismo de Portugal do Programa Valorizar.
O Centro de BTT no Arripiado
é o primeiro a receber sinal verde, com a aprovação da candidatura à linha de
apoio, num valor de 24.357,04€, com co-financiamento a 90%. Considerado na Rede
Integrada de Centros de BTT a nível nacional está também, inserido num projeto
conjunto da responsabilidade da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e
Ribatejo e direciona-se para a oferta turística de produtos walking e cycling,
com características ligadas ao conceito de vida saudável e atividades outdoor.
A remodelação do Cais de S.
Marcos, no Arripiado, Freguesia da Carregueira é um projeto de intervenção que
visa a requalificação da infraestrutura existente, criando um cais capaz de
promover a atividade turística local. Os
passeios ao longo do rio Tejo e a visita à ilha do Castelo de Almourol, são o
objetivo maior, onde é levado em consideração o acolhimento inclusivo de
pessoas com necessidades especiais temporárias ou permanentes. Pretende-se
assim, afirma o Presidente da Câmara, Paulo Queimado, “viabilizar o acesso e
desfrute dos recursos patrimoniais e culturais, a todos, sem constrangimentos
ou limitações, sobretudo num Concelho envelhecido, como é o nosso”. Salienta ainda o Presidente da Câmara, a
criação de pelo menos, 4 postos de trabalho, para assegurar o desenvolvimento
deste projeto, boas notícias, num Concelho com um fraco índice de oportunidades
de emprego. A execução deste projeto está orçamentada em 596.933,29€ e a
candidatura à linha de apoio do Turismo de Portugal já foi submetida,
aguardando-se o seu resultado.
A atenção do executivo da Câmara
não está, no entanto, exclusivamente focada na Aldeia do Arripiado. O antigo
Centro de Artesanato da Chamusca, assim é conhecido por todos, será também,
alvo de intervenção. Um projeto que vai além da promoção turística, alcançando
também, as áreas da cultura e da arte. A Casa das Artes, assim será
denominada, pretende ser, segundo Paulo Queimado, “uma espécie de incubadora,
onde se prevê, nasçam ideias de negócios, no âmbito das artes e da cultura”. A
defesa do património imaterial em foco, a ganhar mais consistência agora, com a
execução deste projeto. Contudo, sublinha o Presidente da Câmara, a remodelação
do edifício será também possível, com a execução deste projeto, a rondar um
investimento de 819.232,63€. O espaço acolherá o futuro Posto de Turismo e
outras valências nomeadamente, uma sala multiusos com um pequeno auditório
polivalente, loja, bar, ateliers, sala de reuniões, etc. A utilização da Casa
das Artes será gerida através de um Regulamento de Ocupação de Espaços
Municipais.
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