Por: António Centeio
“Com os aumentos nos próximos anos”
coloca-se ao executivo da CDU o “aproveitamento das verbas do quadro
comunitário Portugal 2020”.
Uma “oportunidade para executar obras
e medidas importantes” para “o desenvolvimento do concelho” que
são comparticipadas a 85% “ mas cabendo ao Município “assegurar a sua parte de co-financiamento”.
Daqui o Executivo ter que
encontrar o restante em falta.
“Nos últimos 5 anos os prédios
urbanos situados no concelho de Alpiarça têm sido taxados no valor mínimo
(0,3%), na sequência de uma opção política do município que tem beneficiados os
seus proprietários”.
Salienta a Câmara em
comunicado próprio que “Alpiarça é um dos dois únicos municípios com
taxa mínima na nossa região”.
Por causa deste valor mínimo
a autarquia deixou de receber perto de “2 milhões de euros, cerca de 400 mil euros
por ano em relação ao que receberia se fosse aplicada a taxa mínima (0,5%) que
anteriormente vigorava”.
“Foram cerca de 2 milhões de euros
que os proprietários desses prédios urbanos pouparam, mas que muita falta têm
feito aos orçamentos da CMA, tendo afectado negativamente a capacidade de realização
da autarquia ao serviço de toda a população.
A AMORTIZAÇÃO DA DIVIDA QUE
ASCENDE A CERCA DE 1 MILHÃO E 300 MIL EUROS POR ANO
O processo de recuperação
financeira a caminho da sustentabilidade que tem seguido (redução de mais de 5
milhões de euros da divida municipal registada em 2009) traduz-se num grande
esforço de amortização da divida que ascende a cerca de 1 milhão e 300 mil
euros por ano, verba essa que muito constrange e limita a capacidade de
realização e de investimento, bem como condiciona também a capacidade de
manutenção de equipamentos colectivos e a aquisição de fornecimentos fundamentais
à prestação de um melhor serviço a todos os munícipes”.
Para que a divida possa ser
reduzida e a actividade camarária volte à normalidade como o desenvolvimento no
concelho a CMA propôs à “Assembleia Municipal a aprovação de uma taxa
de IMI de 0,42 para o ano de 2018 de forma a garantir a sustentabilidade
financeira municipal e a possibilitar o necessário investimento no futuro do
concelho e de todos os alpiarcenses”.
O
aumento desta taxa já foi aprovado.
Saliente-se que o Município
tem um “conjunto de projectos em execução e outros para executar, nomeadamente
a: Revitalização do Mercado Municipal; Ampliação e Requalificação do Jardim; Requalificação
da Escola EB”,3/Secundária; Substituição da Iluminação Pública em todo o
concelho com lâmpadas LED; Projecto de Promoção do Sucesso Educativo;
Recuperação da Barragem dos Patudos e da Vala; Recuperação da rede viária
municipal; Manutenção das Bolsas de Estudo, do apoio social escolar e ao
movimento associativo desportivo, cultural e social, entre outros.”
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