terça-feira, 26 de julho de 2016

O QUE DIZ A IMPRENSA NACIONAL SOBRE OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS EM ALPIARÇA


Em declarações à agência Lusa, o major Pedro Reis, do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da GNR de Santarém, disse que um homem de 69 anos foi detido na segunda-feira por suspeita de ser o autor de um incêndio que na altura deflagrava numa zona de mato, em Casalinho, Alpiarça, no distrito de Santarém.
"No âmbito da investigação no local e após recolha de testemunhos, foi abordado o suspeito, que se encontrava a observar as movimentações dos bombeiros e agentes presentes no local, residente a escassos metros de onde ocorria o incêndio", disse a mesma fonte, acrescentando que o caso "configura flagrante delito, uma vez que o indivíduo foi abordado quando regressava a casa de ter cometido o crime".
O homem, ao ser abordado pelos militares, "acabou por confessar a autoria do incêndio que decorria naquele momento, bem como a autoria de vários outros incêndios que têm ocorrido naquela área", disse o oficial da GNR.
O detido, que usava como meio de ignição um isqueiro, entretanto apreendido, foi conduzido ao Posto Territorial de Alpiarça e entregue à Polícia Judiciária, e vai ser hoje ouvido no Tribunal de Almeirim.
Ainda em Alpiarça, segundo a mesma fonte, na noite de segunda-feira, foi detido em flagrante delito um indivíduo de 35 anos, residente no concelho da Chamusca, por se encontrar a furtar melancias num campo agrícola.
A detenção ocorreu durante o patrulhamento no âmbito do programa Campo Seguro, que o Comando Territorial de Santarém executa de forma a fazer face aos crimes de furto ocorridos nas explorações agrícolas ribatejanas
"O detido encetou a fuga através dos campos agrícolas fazendo-se transportar numa viatura ligeira de mercadorias", que foi intercetada e bloqueada pelos militares da GNR, referiu aquele responsável. O indivíduo foi sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR) e aguarda em liberdade o inquérito judicial
Pedro Reis destacou à Lusa que o furto de produtos hortícolas dos campos de cultivo "resulta em milhares de euros de prejuízo anual para os produtores agrícolas" do concelho de Alpiarça, tendo feito notar que esses produtos "são introduzidos no mercado paralelo constituindo elevado prejuízo fiscal, por fuga aos impostos devidos".

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