sábado, 4 de novembro de 2017

O “FEITIÇO” QUE DIVIDIU O EXECUTIVO AUTÁRQUICO


Com ou sem “feitiço” o certo é que o executivo camarário esteve dividido sobre uma proposta apresentada pela maioria comunista.

Determinado promotor pretendia levar a efeito um evento de música electrónica no espaço do Paúl da Gouxa mas Sónia Sanfona (PS), António Moreira (PS) e Carlos Jorge (CDU) não estiveram pelos ajustes porque naquele local habitam 160 espécies de aves, oito espécies de aves raras e 11 espécies de peixes.

O suficiente para a proposta ser retirada com a indicação de ser escolhido um novo local, provavelmente no Patacão.

Ainda bem que houve uma decisão que defendeu o nosso património porquanto o barulho da música iria prejudicar os habitat’s de aves que por ali existem, algumas únicas no mundo.

Mas a questão que se apresenta é se justifica a realização de festival de música electrónica nos “confins do mundo” onde os milhares de jovens que gostam deste tipo de evento nem sequer virão ao centro de Alpiarça.

A ser feito no Patacão será uma má iniciativa porque em nada beneficiará o comércio local mais sim “meia dúzia” de “feirantes” aqueles que andam como as roulottes de “comes e bebes” às costas.

Deverá sim ser feito em Alpiarça por exemplo, no Largo da Feira.

Poderão argumentar:

“Mas o barulho vai incomodar os habitantes”.

 Se não incomoda com o barulho da Alpiagra porque incomodaria agora?

Basta fazer com que o festival em vez de durar 19 horas, como pretende o promotor da iniciativa, dure menos tempo.

Que comece, por exemplo, às 9 horas da manhã e termine por volta da meia noite.

A realizar-se neste espaço os visitantes são obrigados a entrar e circular dentro de Alpiarça e indiretamente beneficiar o pouco comércio existente.

É altura de dar vida a Alpiarça para que deixe de ser uma pasmaceira


Sónia Sanfona. António Moreira e Carlos Jorge estiveram bem na decisão que tomaram ao defender os interesses de Alpiarça.

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