Com ou sem “feitiço” o certo é que o executivo camarário esteve dividido
sobre uma proposta apresentada pela maioria comunista.
Determinado promotor pretendia levar a efeito um evento de música electrónica no espaço do Paúl da
Gouxa mas Sónia Sanfona (PS), António Moreira (PS) e Carlos Jorge (CDU) não
estiveram pelos ajustes porque naquele local habitam 160 espécies de
aves, oito espécies de aves raras e 11 espécies de peixes.
O suficiente para a proposta ser retirada com a indicação
de ser escolhido um novo local, provavelmente no Patacão.
Ainda bem que houve uma decisão que defendeu o nosso
património porquanto o barulho da música iria prejudicar os habitat’s de aves que por ali existem, algumas únicas no mundo.
Mas a questão que se apresenta é se justifica a
realização de festival de música electrónica nos “confins do mundo” onde os
milhares de jovens que gostam deste tipo de evento nem sequer virão ao centro
de Alpiarça.
A ser feito no Patacão será uma má iniciativa porque em
nada beneficiará o comércio local mais sim “meia dúzia” de “feirantes”
aqueles que andam como as roulottes de “comes e bebes” às costas.
Deverá sim ser feito em Alpiarça por exemplo, no Largo da
Feira.
Poderão argumentar:
“Mas o barulho vai incomodar os habitantes”.
Se não incomoda
com o barulho da Alpiagra porque incomodaria agora?
Basta fazer com que o festival em vez de durar 19 horas,
como pretende o promotor da iniciativa, dure menos tempo.
Que comece, por exemplo, às 9 horas da manhã e termine
por volta da meia noite.
A realizar-se neste espaço os visitantes são obrigados a
entrar e circular dentro de Alpiarça e indiretamente
beneficiar o pouco comércio existente.
É altura de dar vida a Alpiarça para que deixe de ser uma
pasmaceira
Sónia Sanfona. António Moreira e Carlos Jorge estiveram
bem na decisão que tomaram ao defender os interesses de Alpiarça.
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