segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Seis pontes e cinco fins de semana alargados ameaçam produtividade

Turismo e comércio são setores que beneficiam com as miniférias que os feriados permitem ao longo do ano
Calendário oferece cinco fins de semana prolongados e várias pontes. Indústria faz contas: têxteis contabilizam em 200 milhões os custos associados à reposição dos feriados e metalomecânica fala em perdas de 90 milhões
Os trabalhadores que marcam as férias atentos a todas as possibilidades de as colar a fins de semana prolongados ou a feriados que dão pontes vão ter boas notícias em 2017. O calendário coloca cinco feriados a coincidir com sextas ou segundas-feiras, havendo ainda seis que calham a quintas ou terças-feiras. São mais do que neste ano. As empresas que operam no turismo, comércio e lazer veem estas miniférias como forma de reforçar a faturação; mas as contas que muitos patrões da indústria fazem é ao aumento exponencial de custos.
Entre vantagens e desvantagens, há estudos que apontam para que o custo dos feriados supere o retorno em quase 40 milhões de euros. Mas cada caso é um caso e no setor da metalurgia e da metalomecânica (o campeão das exportações portuguesas, representando cerca de 30% das nossas vendas ao exterior) calcula-se o impacto da reposição dos quatro feriados que tinham sido suspensos em 2013 e conclui-se que o valor acrescentado bruto perdido ronda os 90 milhões de euros.
«DN»

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