segunda-feira, 4 de abril de 2016

Novo Projecto "Notícias de Alpiarça"

Caro amigo, António Centeio

Desde já os meus parabéns pelo seu novo Projecto "Notícias de Alpiarça" que surgiu sem qualquer anúncio prévio, sem cerimónias ou galhardetes de circunstância, embora soubéssemos que desde há já algum tempo trabalhava nele, como  sucessor natural  do "Jornal Alpiarcence". Não foi por isso uma surpresa total. No entanto, a sua inauguração seria merecedora de uma taça de bom vinho da região de Alpiarça que, felizmente, ainda vamos tendo por cá, graças ao empreendedorismo de alguns teimosos vitivinicultores da região. Tanto mais, sendo esse bom vinho tantas vezes referenciado e enaltecido nas páginas pelas quais é responsável desde há anos a esta parte, sem qualquer contrapartida monetária ou outra para ajudar a cobrir custos associados, próprios de qualquer actividade deste género. Será justo também dizer que estas coisas dão canseira física e dores de cabeça, apesar de toda a carolice e boa vontade de quem dá a cara num projecto que tem em vista a comunicação entre pessoas, tantas vezes incompreendido por quem tem responsabilidades públicas. Como acreditamos que nada de valioso se faz sem trabalho, temos fé que um dia alguém irá reconhecer esse esforço. Mesmo que a crítica seja por vezes dura e  nem sempre  favorável a uma só pessoa ou grupo, como é normal em qualquer sociedade democrática digna desse nome. A crítica, mesmo que mais intensa, não deixa por isso de ser construtiva. Infelizmente, muitas vezes, é preciso levar essa crítica ao extremo para ser escutada por quem de direito. Como foi aliás, o caso da homenagem ao primeiro presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Manuel Duarte, levada tardiamente a efeito  no passado sábado dia 02 de Abril de 2016, na cerimónia comemorativa dos 102 anos do Concelho. É preciso realmente ter consciência do passado para bem construir o presente e o futuro. Numa palavra, é preciso ter MEMÓRIA! 

Desejo, pois, uma vida longa ao "Notícias de Alpiarça" e que continue com isenção, como arauto da VERDADE, pugnando pela JUSTIÇA, dando voz a quem não tem voz, neste mundo feito muitas vezes à medida dos interesses corporativos instituídos. Com toda a admiração e simpatia pelas entidades políticas, sociais e religiosas que promovem o bem comum e o respeito efectivo pela pessoa humana.
Por: M. Ramos

Sem comentários:

Enviar um comentário