segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: O que aí vem parte II

Por: Rodolfo Colhe
O que aí vem parte II


Tal como já tinha dito no artigo anterior o ano de 2020 será muito importante para definir os próximos anos, e o partido Socialista e Alpiarça não são aqui exceção.
Se no caso do PS o Congresso Nacional não significará o fim de uma liderança, nem se espera uma candidatura forte contra António Costa, possivelmente Daniel Adrião vai continuar a ser o único opositor. O que vai ser dito será relevante aguardando-se a forma como o Secretário-Geral adjunto, José Luis Carneiro, irá tentar marcar o congresso, mas também as movimentações para as autárquicas e presidenciais.
Mas antes do Congresso Nacional teremos dois momentos de política interna que não são de todo irrelevantes, falo das eleições das concelhias e das eleições federativas. Começando pelas segundas que por vezes dizem pouco a quem não é militante, elas são importantíssimas uma vez que os Presidentes de Federação têm à partida imenso poder para influenciar decisões, mas principalmente para fomentar dinâmicas internas de vitória no partido.
Na Federação Distrital de Santarém teremos, imagino eu, apenas uma candidatura, de um amigo que apesar de jovem é já um indivíduo experiente, o Hugo Costa. Confirmando-se o cenário, terá pela frente um mandato difícil até porque será sempre um mandato de mudança após uma liderança longa do António Gameiro. Na minha ótica é mais que natural a existência de alguma renovação e a alteração de alguns métodos de trabalho, não que antes estivesse mal, simplesmente não há pessoas iguais acredito que o Hugo sabe que terá de ser igual a si mesmo e não igual a mais ninguém e só posso desejar-lhe boa sorte.
As eleições nas concelhias já dizem mais à população no geral, e quando isso não acontece é um péssimo sinal. Não devemos negar que as direções das concelhias são importantíssimas para definir as candidaturas autárquicas, quem se quiser apresentar como verdadeira alternativa terá que o mostrar o quanto antes, quem está de fora do poder ou tem o poder em risco, precisa de um 2020 em altas ou dificilmente atinge os seus objetivos.
Falando concretamente de Alpiarça não será só o PS a ter de tomar decisões importantes, na CDU essas decisões são igualmente importantes, talvez até mais difíceis, pois há que encontrar o sucessor do professor Mário Pereira. Mais difícil se torna esta sucessão por não existir um sucessor natural.
Imagino um 2020 bastante agitado, ou pelo menos espero que seja, era bom sinal.

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