sexta-feira, 15 de junho de 2018

Já se sabe onde vão encerrar 24 agências da CGD



O banco liderado por Paulo Macedo vai fechar 70 agências até ao final deste ano. 

Destas, já se conhecem 24. 

Sobre as restantes, a CGD mantém o silêncio.

Depois de ter fechado 64 balcões no ano passado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai encerrar mais 70 este ano. E já se conhece a localização de 24 agências que terão de fechar portas até ao fim deste mês. Em relação aos restantes balcões, o banco liderado por Paulo Macedo não se pronuncia, dizendo apenas que estes fechos vão acontecer sobretudo na área da Grande Lisboa e Grande Porto.


Não há uma lista completa dos balcões da CGD a encerrar. Os nomes vão sendo conhecidos pelos protestos das populações contra o fecho das agências — os clientes vão tomando conhecimento através das agências que receberam uma carta da administração do banco público — e pelas críticas das autarquias por não receberem qualquer tipo de informação oficial por parte da equipa liderada por Paulo Macedo.

Os moradores de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, foram os primeiros a protestar para “denunciar e impedir” o encerramento. Logo de seguida, foi a vez de Pedras Salgadas, do concelho de Vila Pouca de Aguiar, e depois Louriçal, em Pombal. Mas também Darque, em Viana do Castelo.


Os protestos também chegaram a Viseu. Aqui, vai encerrar o balcão da Rua Formosa, o que é “menos problemático para as populações”, revelou o presidente da Câmara de Viseu ao ECO. O problema será o fecho da agência de Abraveses, que “não só serve dez mil habitantes da freguesia, como permite, na proximidade, servir uma população global de mais de 21 mil habitantes das freguesias vizinhas e do norte do concelho de Viseu”, afirmou Almeida Henriques.

Já em Loures, a autarquia protesta contra o fecho do balcão do Prior Velho, tendo enviado uma carta a Paulo Macedo a explicar que este encerramento “vai privar os seus habitantes, o comércio local e empresas de outros setores de atividade no acesso a serviços bancários”.


Estão também a ser enviadas perguntas ao Governo, pedindo esclarecimentos ao ministro das Finanças sobre o fecho, nomeadamente, dos balcões de Nogueira do Cravo e Samora Correia.

O número de balcões a fechar este ano fica dentro do intervalo que já tinha sido avançado por Paulo Macedo em entrevista ao ECO24. “Será entre 70 e 80, em 2018”, disse então o gestor. Recorde-se que, no ano passado, em resultado do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas no âmbito da injeção de 5.000 milhões de euros no banco, a CGD fechou 64 balcões.

De acordo com o banco estatal, “as agências a encerrar foram objeto de análise e, além da sua atividade e resultado económico, foram tidas em consideração questões como as acessibilidades a outras agências da CGD e a mobilidade da população, resultando deste facto que a maioria das agências a encerrar se situe nos maiores centros urbanos do país, com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto”, refere ainda a CGD. “O banco está, pois, a promover a crescente interação com os clientes à distância.”

Conheça os 24 dos 70 balcões que vão fechar este ano:

  1. Alhandra, Vila Franca de Xira
  2. Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar
  3. Louriçal, Alenquer
  4. Darque, Viana do Castelo
  5. Rua Formosa, Viseu
  6. Abraveses, Viseu
  7. Alves Roçadas, Vila Real
  8. Prior Velho, Loures
  9. Grijó, Vila Nova de Gaia
  10. Arcozelo, Vila Nova de Gaia
  11. Avenida Estados Unidos da América, Lisboa
  12. Carregado, Alenquer
  13. Avanca, Estarreja
  14. Colos, Odemira
  15. São Vicente da Beira, Castelo Branco
  16. Arcozelo, Barcelos
  17. Rio Meão, Santa Maria da Feira
  18. Desterro, Lamego
  19. Instituto Superior Técnico, Lisboa
  20. ISCTE, Lisboa
  21. Universidade de Aveiro
  22. Rua Saraiva Carvalho (Campo de Ourique), Lisboa
  23. Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital
  24. Samora Correia, Benavente.
  25. «ECO«

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