quinta-feira, 31 de maio de 2018

PS/ALPIARÇA: ACUSA O EXECUTIVO DA CDU DE INOPERÂNCIA

SÓNIA SANFONA
Vereadora do Partido Socialista




PS ACUSA O EXECUTIVO DA CDU DE NÃO CONSEGUIR DESENVOLVER ALPIARÇA


O PS/Alpiarça publicou um comunicado onde dá a conhecer a “inoperância” e incapacidade do Executivo da CDU.

Transcrevemos o ‘COMUNICADO MAIO’18’

“Passados que estão praticamente oito meses das últimas eleições autárquicas, é o momento de fazer um primeiro balanço, com os alpiarcenses, do que tem sido a vida no nosso concelho.

Quem ouviu as promessas da CDU durante a campanha eleitoral poderia pensar que caso vencessem as eleições, como aconteceu, entraríamos num período de desenvolvimento, de acerto de contas, de resolução de velhos e novos problemas, de crescimento e modernização. Agora é que seria para fazer obra, para limpar a vila, para dar vida à zona industrial e apoiar os empresários.

Como estávamos à espera, nada mais errado. Aquilo que a CDU ofereceu a Alpiarça durante estes primeiros oitos meses do seu terceiro mandato, não podias estar mais longe daquela realidade prometida.

ALPIARÇA ESTÁ NUM ESTADO DE ABANDONO

(*)

A nossa terra, que já estava num estado de abandono e de falta de estratégia para o seu futuro, agravou substancialmente esta situação à conta de um executivo sem ideias, sem capacidade de fazer o que é preciso fazer, incapaz de defender os interesses de Alpiarça e que, pelo contrário, actua no sentido de afastar as pessoas, as empresas e o investimento, permitindo, e tantas vezes agindo ele próprio, no sentido de que continuem a haver condições na nossa terra para captar jovens, para captar empresas e criar emprego, para promover o concelho e afirmar a sua identidade a nível regional, nacional e mesmo internacional.

O NÚMERO DE PESSOAS QUE RESIDEM EM ALPIARÇA TEM VINDO SUCESSIVAMENTE A DECRESCER.

Não só os filhos da terra saem para outros locais, para trabalhar e para viver, como cada vez menos outras pessoas escolhem Alpiarça para fazer dela o centro da sua vida profissional ou familiar. É compreensível.

NÃO TÊM EMPREGO NEM PERSPETIVAS DE FUTURO PROFISSIONAL:

Cada vez têm menos serviços e comércio, com o encerramento de variados estabelecimentos;

Os serviços públicos tradicionais, que são fundamentais ao exercício de uma actividade económica ou da nossa vida social vão sucessivamente abandonando o concelho. É o caso dos CTT e os anunciados casos da CGD, do balcão da Segurança Social ou da Repartição de Finanças.

As actividades económicas são cada vez menos e têm casa vez menos impacto na nossa comunidade.

Salvo o caso da agricultura, e, neste caso, com as dificuldades, conhecidas, as actividades comerciais e industriais estão reduzidas quase a zero, o que significa menos emprego qualificado, menos desenvolvimento, menos movimentação financeira e, consequentemente, menos arrecadação de receitas para o município.

VIVER EM ALPIARÇA É MAIS CARO DO QUE PRATICAMENTE EM TODO O RESTANTE DISTRITO DE SANTARÉM JÁ QUE, CIDADES INCLUÍDAS, QUASE TODOS PAGAM MENOS IMI DO QUE OS PROPRIETÁRIOS DE MÓVEIS NA NOSSA TERRA.

É por isso também que em cada rua de Alpiarça há várias casas à venda e imoveis em estado de degradação avançada, muitos abandonados que enchem a imagem do concelho de ruínas e desleixo.

A IMAGEM DO CONCELHO É DE ABANDONO E DESLEIXO


(*)


Essa imagem é completamente incompatível com a apregoada promoção turística de Alpiarça. Não podemos esperar que as pessoas nos venham visitar quando a imagem que têm do concelho é de abandono e desleixo. Não podemos esperar que venham fazer compras se não temos lojas e outros estabelecimentos. Todas as estruturas que podem suportar o desenvolvimento turístico do concelho estão iguais ou piores do que estavam no início do primeiro mandato da CDU, quase há nove anos atrás.

A barragem está poluída e sem qualquer aproveitamento economicamente rentável, o parque de campismo continua à espera de investimento e promoção, o Paúl da Gouxa continua abandonado e aos poucos a ser transformado em lixeira, o Patacão ainda tem vestígios da cultura avieira mas até quando, perguntamos nós.

Contratam-se empresas para fazer estudos e projectos de desenvolvimento turístico mas o estado de abandono e desleixo relativamente ao património de todos nos é uma realidade e isso não atrai visitantes, afasta-os.

(*)

Não basta transformar um jardim tradicional numa praça de traça citadina para abrir visitantes ou para proporcionar novos espaços de convívio se não existirem pessoas ou outros motivos de interesse. Não basta construir uns sanitários no jardim da Gouxaria à espera que ali se possam fazer piqueniques e ponto de paragem, se depois estão sempre fechados.

Não basta fazer projetos de remodelação do Mercado Municipal atribuindo-lhes valores pelos quais nenhuma empresa os quer fazer e não tendo uma única ideia quanto à forma de dinamizar e dar vida aquele espaço.

O MUNICÍPIO DE ALPIARÇA CONTINUA ENTRE OS 50 MUNICÍPIOS ENDIVIDADOS COM POSSÍVEL NECESSIDADE DE RECURSO A AJUDA FINANCEIRA.


Não é honesto continuar ao longo destes últimos nove anos a atribuir culpas da sua inércia e incapacidade, ao legado do anterior executivo, quando foi precisamente a ação daquele que permitiu que Alpiarça vivesse o seu maior período de expansão e desenvolvimento, com um investimento de cerca de 50 Milhões de Euros, que ajudaram a captar para Alpiarça investimento estrangeiro de muita qualidade que, com a instalação na zona industrial das empresas Renoldy, Monliz e Texas, criou centenas de postos de trabalho. O pretexto é sempre o mesmo, de que era preciso pôr as contas em dia, mas, ao fim deste tempo, o município de Alpiarça continua entre os 50 municípios endividados com possível necessidade de recurso a ajuda financeira. Tendo estado, como todos sabemos, sujeito a um plano de saneamento financeiro que, afinal, com esta governação autárquica, não veio equilibrar as contas como se apregoou. Prevê-se que 2019 possa ser o ano em que se atinge o objectivo de cumprimento do ratio de endividamento, mas a que preço, perguntamos nós? Já que para o conseguir este executivo, não só aumentou a divida de curto prazo (a fornecedores) de forma dramática, contraindo empréstimos anuais cada vez maiores para pagar os anteriores, como pôs em causa as suas principais funções junto dos alpiarcenses, comprometendo os serviços de higiene e limpeza urbanos, de manutenção de estradas e demais património e baixando os níveis de investimento de forma geral.

Alpiarcenses, este balanço que agora fazemos é profundamente negativo e, mais cedo do que tarde tornará qualquer recuperação difícil.

O PS E OS SEUS ELEITOS TÊM QUESTIONADO ESTAS E OUTRAS SITUAÇÕES, TÊM DENUNCIADO, NOS ÓRGÃOS PRÓPRIOS, ESTE ESTADO DE COISAS E TÊM DADO VOZ ÀS PREOCUPAÇÕES DE TODOS QUANTOS NÃO SE REVEEM NA DESTRUIÇÃO DO NOSSO CONCELHO.

PORQUE ALPIARÇA MERECE MAIS!”

(*) Foto de Arquivo

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