Por: Rodolfo Colhe Presidente da Juventude Socialista de Alpiarça
Portugal no caminho certo
As expressões populares
imortalizadas pelo tempo possuem um grande fundo de verdade, entre as muitas
que existem, sejam de âmbito mais local ou nacional e a expressão “pela boca
morre o peixe” é, sem dúvida, das que menos dúvidas levantam em relação a sua
veracidade.
E pela sua boca não morreram,
esperamos, mas caíram em descrédito aqueles que na sua tentativa de criticar
tudo o que esteja relacionado com o actual governo criticaram e levantaram
milhentas dúvidas sobre a captação de investimento para Portugal. Ninguém
investe num país gerido por comunistas e bloquistas, diziam alguns comentadores
e políticos anti-partidos de esquerda (eu não nutro nenhum tipo de simpatia
pelos partidos de direita nem pela generalidade dos seus actores políticos, mas
compreendo a sua utilidade e necessidade da sua existência para o funcionamento
da democracia). Após isso, a crítica tornou-se mais generalizada e o ódio
recanalizado para o Web Summit, passando os mesmos comentadores politizados a colocar
em causa se não seria apenas um show de vaidades? Que importância real tinham
as startup, se a maioria não consegue sobreviver? O que importa são as grandes
empresas diziam eles. Mas eis que afinal e para além de todo o investimento que
tem sido feito no nosso país, é a vez de a Google vir para Portugal, criando 500
vagas de emprego directo. Alguns jornais e jornalecos on-line lançaram logo notícias
com base em outro jornalista, avançando que seria apenas um call center, como
se não fosse também positivo. Para dar mais força a esta informação, foi
tornada pública a possibilidade de a Amazon montar também em Portugal e desta
vez no Porto uma unidade.
É de todo importante a vinda de
grandes empresas da área tecnológica para o nosso país, não só pela criação de
vagas de trabalho qualificado directo e indirecto, sendo que esse trabalho
indirecto pode mesmo ser criado por empresas portuguesas, por exemplo startups,
mas é principalmente porque Portugal necessita dessa
evolução tecnológica que a presença dessas grandes empresas pode facilitar.
Hoje em dia poucas pessoas em idade activa se podem considerar 100%
info-excluidos, seja por obrigação laboral ou pura e simplesmente porque as
tecnologias são importantíssimas no estilo de vida que hoje vivemos. Os
exageros no uso das tecnologias existem e são cada vez mais perigosos, no
entanto é quase impossível “sobreviver” sem elas. Se ao invés de falar em
pessoas a título individual nos referirmos a um país, então nesse caso o baixo
uso ou mau uso das tecnologias é sinónimo de se tratar de um país de baixo
índice social.
Como português fico muito feliz
com a vinda de grandes empresas tecnológicas para o nosso país, como militante
do partido socialista fico duplamente feliz pois o governo mostra estar no
caminho certo, seja em Lisboa, no Porto ou em Faro que cada vez chegue mais
empresas de renome a Portugal.
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