domingo, 28 de maio de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: Os craques e os cromos da política nacional

Por:
Rodolfo Colhe
Presidente da Juventude Socialista
de Alpiarça

Os craques e os cromos da política nacional

Já todos lemos a história do patinho feio e já todos comparamos outras histórias de vida a história do patinho feio. Efectivamente esse conto infantil tem uma elevada moral e um enorme potencial de aproveitamento por parte da comunidade escolar e tem servido de inspiração. E casos de patinhos feios que se tornam cisnes não faltam, ocorre-me rapidamente o nosso Ederzito e a sua transformação com milhões de pessoas a assistir. Mas na política o caso é outro e os patinhos feios geralmente duram pouco tempo até, temos neste momento um chamado caso à parte e falo de Mário Centeno o “Ronaldo do Ecofin”. Embora todos percebamos o quanto não é amado nem em Portugal, nem pela maioria dos países da Europa, Mário Centeno é neste momento uma referência ao nível das boas políticas e das boas práticas. Mas ao recuarmos no tempo e nos lembrarmos os risos incessáveis de Passos Coelho e da sua equipa durante a primeira intervenção de Centeno na Assembleia da República e aproveito para fazer uma analogia com o futebol, Passos Coelho e a sua equipa seriam dignos de estar na “Liga dos Últimos”, com a diferença que esse mítico programa nos fazia rir e que Passos Coelho e a sua equipa fizeram muitas pessoas chorar e não fosse a actual solução governativa, certamente, ainda fariam. Ninguém à excepção de António Costa acreditava que estaríamos hoje como estamos e já agora fazendo outra analogia, António Costa será então o “Mourinho da Governação”, um treinador que também falha, sendo que falha bem menos que os outros. O caminho ainda vai a meio mas as vitórias que conseguimos já fazem parte da nossa história e marcam o caminho que queremos para o futuro. E não posso deixar de dar os parabéns ao PS por descentralizar as suas acções internas nomeadamente as suas Jornadas Parlamentares para zonas do país muitas vezes esquecidas pelos nossos governantes, este deveria ser o exemplo seguido por todos os actores políticos tanto nacionais como locais, a politica devera sempre ser de inclusão e nunca de exclusão, graus académicos e níveis sociais não devem ser usados para distinguir as populações. São nestes pequenos “pormaiores” que se vê o grau de comprometimento com todos os portugueses e não apenas com alguns. Muitos matraquilhos não gostam mas, a verdade está ao alcance dos olhos de quem quer ver.

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