quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Leonel Coutinho

De: Joaquim José Duarte Garrido
Nos anos da década de oitenta, apareceu no quarteirão seguinte à sua casa, uma pequena tipografia, com tipos de letra umas em chumbo e outras de madeira e gravuras de zinco. Quem o conheceu, rápidamente consegue ver a sua imagem entrar por aquela casa de artes, a querer ver tudo e tudo perguntar.
Rápidamente o ver tudo, passou a ser, mexer em tudo que à arte dizia respeito.
Este quadro é Arte dele feito com tintas tipográficas.
Com quase trinta anos, aqui está esta pintura a fazer-me lembrar o seu ar critico, desafiador, provocador e inteligente a acreditar e a fazer acreditar que era bom Alpiarça ter a sua tipografia.
Hoje, a vida mostrou-me que temos muitas vidas, numa só vida, e uma após outra se extinguem, como a luz do dia é chicoteada pelos ponteiros de um relógio, fazendo-nos aproximar do escuro que nos há-de guardar.

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