segunda-feira, 19 de novembro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: Sondagens

Por:
Rodolfo Colhe


Sondagens

As mudanças na sociedade provocaram uma alteração significativa da confiança dos indivíduos nas sondagens, das fake news aos erros de cálculo passando por opiniões e notícias tendenciosas contribuíram para esse decréscimo de confiança, no entanto em que vamos confiar para avaliar a tendência de votos? Nas sondagens, claro!

Com o último orçamento desta legislatura aprovado, apesar dos problemas que ainda possam vir a aparecer, neste momento, e segundo a sondagem da Eurosondagem para o Expresso e SIC, 41,8% dos eleitores tem intenção de votar no PS e apenas 26,8% no PSD. Apenas um grande conjunto de cataclismos poderia inverter estes valores. Honestamente, acho que todos os partidos á esquerda do PS e da sua direita temem uma maioria absoluta apesar de a última maioria absoluta ter reunido 45,03% dos votos ainda longe do valor projetado. O PCP e o BE avaliam a hipótese de fazerem parte do governo ou pelo menos pretendem manter-se influentes. Já o PSD e CDS claramente não querem passar 8 anos afastados do poder e neste caso da capacidade de decisão, o PAN apesar de fazer mais uso do espaço mediático do que propriamente do seu voto também não quer uma maioria que lhe impeça de chamar a si os louros. O PS não vai pedir a maioria a uma só voz mas muitas vozes vão pedir, mas a voz de António Costa não creio que o faça. Pessoalmente, gostaria que acontecesse apesar do bom resultado que o país atingiu com esta solução governativa, ninguém joga para ganhar por pouco, o objetivo será sempre golear. A questão que se põe neste momento é o que pode levar o PS á maioria e o que a pode tirar, certamente declarações despropositadas como a da Ministra da Cultura que criaram este conflito não irão contribuir para a maioria mas também não irão fazer com que não aconteça. Creio sempre que o povo português, no fundo, se irá sempre afastar dos radicalismos.

Estou certo que com uma boa gestão dos incêndios em 2017, possivelmente estaríamos bem mais perto do objetivo, a crise de Tancos em nada ajudou mas é impossível negar que estamos perante um governo sólido que conduz o país para o seu lugar.
Que venha o último ano.


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