Mãos à obra e bons resultados

 

De: Leonel Piscalho

O espírito natalício que acompanha esta época do ano e que, se deveria estender aos restantes dias de todos os anos, amoleceu ou adoçou um pouco a minha predisposição em me preocupar com assuntos de Alpiarça, talvez porque acabei ontem o ultimo exame deste semestre. Assim, embora nada tivesse a ver com esta infraestrutura, segundo alguns conterrâneos(as) vou dar umas dicas para a resolução de alguns problemas existentes.

1- A pluviosidade anual pode apresentar-se com anos chuvosos, normais ou secos; também os tipos de solos,as caracteristicas geológicas, topográficas e tipos de revestimento superficial afectarão as condições de escoamento da bacia hidrográfica (taçado a verde) para as linhas de escoamento natural, neste caso traço (azul), sofrendo perdas por evaporação ou infiltração que convém minimizar.

2- Por isso deve-se manter a limpeza das linhas de escoamento bem como as sua margens e eventuais retenções ao longo dos seus percursos, bem como o controle de focos de poluição.

3- Reactivação da descarga de fundo, que deveria funcionar anualmente, fazendo passar o caudal possível em recirculação do tipo filtro de piscina, para arraste das partículas sedimentares e outros detritos.

4- Eventual transferência de aguas de outros locais com recurso a energias renováveis, obviamente de menores custos energéticos e ambientais:

a)- evitar as aguas de profundidade em absoluto.

b)- a vala real seria uma opção caso o seu caudal ou qualidade o permitisse.

c)- a conduta antiga do vale da lama, com a agua da sua origem (A) e, ou recarga na baixa do Casalinho (B) com descarga junto ao cemitério (C) e, daí até á barragem.

d)- Bombagem, da vala da Gouxa, nos locais (D) e (E) de caudal suficiente e agua de qualidade em todo o ano tirando partido de uma ou de varias formas de energia que não formal - minihidrica (roda giratória tipo nora), solar, eólica ou por sifonagem ( vasos comunicantes).

5 - Interdição "absoluta" de veiculos no perimetro proximo da albufeira, excepto em casos de manifesta emergêcia,

6- Finalmente, sabendo-se da falta de meios financeiros que não falte também a imaginação pois existem universidades estatais ou privadas com amplo conhecimentos destas matérias, mão de obra aposentada ou voluntários, que se sentiria motivada neste tipo de acção, desempregados, presidiários, engenharia militar, militantes partidários e outras ocupações de tempos livres.

Mãos à obra e bons resultados