Por: Rodolfo Colhe |
Saber fazer
As conclusões definitivas demoram vários anos, por vezes décadas ou até séculos consoante os factos e o que está em causa, mas por vezes somos presenteados com momentos que nos permitem tirar conclusões muito mais rápidas e válidas. Com uma semana de atraso vou analisar a “crise dos combustíveis” que nos deu oportunidade de retirar conclusões de vários tipos e opto neste meu artigo por apresentar algumas das que retiro:
- Vivemos num mundo cuja necessidade de consumo de energias fósseis é exageradamente alta, tão alta que nos deve assustar, se 800 motoristas em greve criaram problemas o que conseguiriam os líderes mundiais do petróleo?
- Quantos serviços pararam que não podiam parar? Quantas pessoas deixaram de usar o carro quando era vital que o fizessem? Não terá sido criado um estado de alarmismo desnecessário que só contribuiu para dificultar a vida a quem estava a tentar resolver o problema?
- A direita não tem sentido de estado, não querem saber dos portugueses e tudo lhes é válido para fazer política, vivem da polémica e possíveis catástrofes.
- O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, é um líder nato e um político formidável, quase que me apetece concordar com o post do Ricardo Paes Mamede quando afirmou que “Começo a pensar que se enviássemos o Pedro Nuno a Jerusalém o conflito israelo-árabe acabaria num instante”. Não esquecer também aqui o importantíssimo trabalho do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que juntamente com toda a sua equipa tem desenvolvido ao longo de todo mandato um trabalho extraordinário.
- Este governo não é de alarmismos, é de ações, a demagogia não resolve nada a astúcia política resolve tudo.
- Este governo é corajoso e não tem problemas em usar as armas que tem á mão a bem dos portugueses, e a requisição cívil e o facto de ter decretado crise energética são provas disso, e prova do saber fazer que existe nos ministérios.
Cada pessoa que ler estas conclusões tirará as suas, uns concordaram com todas, outros nem por isso, mas quem se quiser centrar no essencial só pode ter a certeza que estamos em boas mãos.
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