Por: Rodolfo Colhe Presidente da Juventude Socialista de Alpiarça
Em Alpiarça também há boas notícias
Tudo
o que é bem feito pode ser considerado arte, desde o teatro, à gastronomia
passando pelo desporto e pela música tudo pode ser considerado arte. Criticar e
aceitar críticas é também uma arte, caso seja bem feito. Uns são bons numa
parte, outros na outra parte e outros em nenhuma das duas mas no meu caso
prefiro não ter de passar por nenhuma das duas experiências mas a verdade é que
me vejo forçado a ser crítico semana após semana neste meu espaço de opinião e
a ser criticado depois por algumas das minhas opiniões. Mas desta vez é
diferente pois posso deixar elogios, o que muito me alegra, e também muito me
alegra ter lido que finalmente Alpiarça irá ter um novo posto da GNR. O plano
existia, o local também, a verdade é que 10 anos passaram e nada, e isso agora
parece que se irá tornar realidade, por isso dou os parabéns ao executivo por
finalmente ter percebido que o ataque e o uso do estado central como defesa
para tudo não resulta, sendo muito mais produtivo chamar ou procurar o estado
central para ajudar a resolver os problemas. Com isto não só o executivo está
de parabéns como o governo português o está também como tem vindo a ser hábito.
E como um mal nunca vem só, desta vez é um bem que não vem só com o executivo
camarário e o governo ao barulho, e falo claro da inclusão de precários que
está a ser feita e que no município de Alpiarça segundo se ouve dizer pode
chegar a 22 pessoas. Um número alto onde duvido que 100% dos casos sejam
efectivados, mas se a taxa de sucesso for acima dos 60% já seria óptimo sendo
que desejo que sejam todos incluídos porque seria bom para o funcionamento da
autarquia e para as próprias pessoas. Os “anti-estado” e “anti-funcionários
públicos” têm por hábito dizer que as autarquias têm excesso de funcionários e
em Alpiarça há uma tendência para achar que são sempre demais quando na verdade
é que em determinadas áreas cirúrgicas há uma enorme falta de pessoal e uma
enorme falta de pessoal com vínculo por tempo indeterminado com a autarquia. Se
olharmos para uma área primária como higiene e limpeza, percebemos que não
existem pessoas suficientes e que a maioria das pessoas que existem não tem vínculo
por tempo indeterminado. Na educação a situação é igualmente má com a agravante
de que exige determinados tipos de qualidades às pessoas que exercem funções
nesta área, o que deveria tornar mais difícil ainda suprimirem essas vagas, mas
em muitas outras áreas como carpinteiros, canalizadores, pedreiros etc., as
necessidades são igualmente grandes. Se é certo que ninguém nas autarquias supunha
que existiria uma tão grande dificuldade em contratar com as dificuldades
impostas pela troika e o mais que a troika do governo do PSD/CDS, também
nenhuma força política se precaveu para isso. Parabéns ao governo PS e aos seus
parceiros por ajudarem a resolver este problema gravíssimo que flagelava as
autarquias.
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