Por: Manuel Dacosta |
Nesta última década, Alpiarça tem recebido gente das mais variadas raças e credos. Não temos nada contra e, seja bem-vindo quem vier por bem! Apesar de nem todos partilharem da mesma opinião. Dizem que é a democracia a funcionar. Primeiro, vieram chineses, russos e ucranianos, em seguida romenos, húngaros e búlgaros, depois nepaleses dos altos do Himalaia, paquistaneses e indianos. No passado Domingo à tardinha, pela avenida da Casa do Povo, junto à Unidade de Saúde Familiar e Agrupamento de Escolas José Relvas, passeava alguém bem aperaltado com traje árabe a rigor, perante a admiração dos alpiarcenses que com ele cruzavam. Cá para nós, ver um árabe em Alpiarça, seria a última coisa que nos passaria pelo cabeça há vinte anos atrás, quando convivíamos directamente com eles nas suas terras de origem. Os ventos da história estão realmente a mudar. Se mudam para melhor ou pior, só os deuses o podem saber. Será que há petróleo em Alpiarça e nós ainda não demos por isso? É a questão.
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