segunda-feira, 13 de maio de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: Quem quer votar nos inconscientes?

Por:
Rodolfo Colhe


Este poderia ser o título de mais um mau programa de entretenimento da SIC ou TVI mas não é, é simplesmente a questão que se deve colocar aos portugueses nas próximas eleições.
Há várias razões para votar e para não votar em um partido, várias delas muitíssimo válidas ou quase todas até com exceção dos ridículos ódios ideológicos cuja explicação está bem para lá da lógica e da racionalidade. 
Nenhuma eleição terminou ou terminará com 100% dos votos depositados no mesmo partido, acho que nem em eleições de condomínio isso acontece, no entanto, neste momento impõem-se questionar o porquê de votar no PSD ou no CDS. Por que razão se deve votar em um partido que vai contra as sua ideologias vincadas e contra a sua história por populismo/eleitoralismo puro? Porquê dar a hipótese de governar a quem não governa a sua casa? Porquê votar em quem não tem palavra e em uma semana muda as suas intenções exclusivamente para fugir a uma derrota que poderia ser humilhante? Não há nenhuma razão lógica para o fazer em nenhuma das questões.
Há que ter em conta dois factos importantes e que nem sempre a comunicação social esclarece:
As sondagens valendo o que valem não são de todo más para o Partido Socialista nas eleições europeias, ganhar eleições europeias estando no poder em Portugal é difícil e até raro, quem ganhar ganha bem.
Se por ventura António Costa se tem demitido a fatura política ia ser paga por todos os partidos que não o PS.
Para mim é fácil perceber que a marcha atrás do PSD e do CDS foi puro tacticismo político e medo de perder por muito. 
Já assumi que não acredito muito em maiorias absolutas mas acredito que a grande maioria dos portugueses são conscientes e não pretendem votar em inconscientes que metem em causa o futuro do país exclusivamente por populismo/eleitoralismo juntando-se a um indivíduo que não será certamente recordado como o bom da fita.
Para bem da democracia é bom que existam vários partidos e vários partidos representados na Assembleia da República, a existência de partidos com história como o PSD e CDS é de todo importante, no entanto, nenhum dos partidos está hoje ao nível da sua história. Votar neste PSD ou neste CDS não é igual a votar naquilo que caraterizou os dois partidos durante décadas, gostemos ou não da sua história. 
Apelo aos professores que coloquem de lado o seu interesse pessoal e que sejam racionais, que coloquem as mãos na consciência percebam que não podem ser tratados de forma diferente dos restantes funcionários públicos, e que decidam se a classe responsável pela educação em Portugal deve ser sindicalmente representada por uma pessoa que não é de todo bem-educada e intencionada.
Uma palavra para o Primeiro-ministro António Costa, é uma honra ter feito campanha para a eleição deste estadista de eleição que sabe o que faz e que faz o que sabe bem, não tenho dúvidas que irá no mínimo ser Primeiro-ministro durante 8 anos e que nesse período Portugal irá crescer em todos os sentidos, o meu obrigado por melhorar a vida dos portugueses. 

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