Por: C. Navarro
Já vai para quatro dezenas de
anos que este problema das “quebras de energia” instantânea existe e nunca ninguém conseguiu acabar com
este calvário de volta-não-volta não
termos luz em casa.
Estragam-se os electrodomésticos,
os aparelhos de uso diário, os computadores e outros mais e nunca podemos pedir
contas a quem quer que seja porque nunca sabemos a que horas a “luz vai acabar”
mesmo que seja apenas por alguns segundos.
Não tenho conhecimento
de outros concelhos que tenham este
problema.
Mas em Alpiarça é quase
crónico e então agora no Inverno…
Algo não bate certo como
certo é saber que nenhum autarca toma medidas para acabar com esta aberração.
Às vezes até penso que estão
todos feitos uns com os outros.
TUDO
FALTA E NADA HÁ
Vai para quarenta anos que apareceu
por estas bandas um empresário que
queria instalar em Alpiarça uma fábrica de transformação de papel.
Das várias condições que
exigia era que a Federação de Município do Ribatejo (hoje EDP) assumisse a
responsabilidade, por escrito, de que não haveria cortes ou falhas de energia
na fábrica porque nesta iriam funcionar duas máquinas que, se sofressem “quebras
de energia”, levariam depois algumas horas para começar a trabalhar.
Claro que a Federação
recusou-se a passar tal declaração e claro que Alpiarça perdeu a sua fábrica de
transformação de papel que na altura daria trabalho a cerca de cem pessoas.
Passados estes anos todos nesta
terra do faz-de-conta tudo continua na mesma, onde tudo falta e nada há.
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