Criminalidade no distrito de
Santarém com “tendência de descida” em 2018
A
criminalidade no distrito de Santarém mostrou, em 2018, uma “tendência de
descida” em relação a 2017, com a Lezíria a registar uma diminuição de 1,5% na
criminalidade geral e de 3% na violenta e grave.
Os
números foram revelados hoje nas reuniões que o ministro da Administração
Interna, Eduardo Cabrita, realizou com os presidentes das câmaras municipais
que integram as comunidades intermunicipais da Lezíria e do Médio Tejo, e nas
quais participaram os secretários de Estado Adjunta e da Administração Interna,
Isabel Oneto, da Proteção Civil, José Artur Neves, e das Autarquias Locais,
Carlos Miguel.
As
reuniões no distrito de Santarém inauguraram o “Roteiro MAI”, que, até abril,
vai levar a equipa do Ministério da Administração Interna a todas as 23
comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas do país, para debater com os
autarcas temas como segurança interna, proteção civil e descentralização.
Segundo os dados hoje divulgados, no âmbito da segurança, a Lei
de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as forças e serviços de
segurança prevê investimentos de perto de 2,8 milhões de eurosNa Lezíria, a
maior fatia de investimento (799.500 euros) destina-se à adaptação de novas
instalações para o posto territorial da GNR de Salvaterra de Magos, que tem
estado a funcionar provisoriamente no edifício da Falcoaria Real, dada a
degradação das instalações em que se encontrava.
Para o posto territorial de Alpiarça estão inscritos 600.000
euros, para a construção de raiz de novas instalações, enquanto o destacamento
territorial de Coruche e o posto territorial de Benavente beneficiarão de uma
reabilitação geral, tendo destinados 500.000 euros cada.
O plano inclui ainda a adaptação de um imóvel para a ativação do
posto territorial de Alcanede (no concelho de Santarém), não existindo,
contudo, uma estimativa de custos.
Segundo os dados disponibilizados pelo MAI, o comando distrital
de Santarém da PSP tem inscrita uma verba de 360 mil euros para reabilitação
das suas atuais instalações.
Já no Médio Tejo, a maior fatia de investimento destina-se a
infraestruturas da PSP, sobretudo para reabilitação geral de vários edifícios
da Escola Prática de Polícia, em Torres Novas (1,1 milhões de euros), estando
já concluídas a pintura de fachadas do edifício principal (141,5 mil euros), a
reparação de um muro e de caixilharias (122,3 mil euros) e a substituição de
coberturas (177 mil euros).
Nesta região, estão ainda inscritos 400.000 euros das obras de
adaptação de novas instalações para o posto territorial da GNR em Alcanena, já
em curso.
No âmbito da proteção civil, o documento refere que foram
identificados 682 “lugares prioritários ou de risco elevado de incêndio” no Médio
Tejo (340 de primeira prioridade e 342 de segunda) e 133 na Lezíria do Tejo (66
de primeira prioridade e 67 de segunda).
No Médio Tejo, os concelhos de Tomar e Ourém são os que
apresentam maior área de risco, sendo que apenas Constância e Entroncamento não
apresentam áreas de risco elevado de incêndio.
Já na Lezíria, os locais de “maior risco” situam-se nos
concelhos de Santarém e de Rio Maior.
Num balanço das Equipas de Intervenção Permanente (EIP)
existentes no distrito, a nota do MAI divulgada no final das reuniões afirma
que no Médio Tejo existem 13 equipas e na Lezíria 11, sendo que apenas os
concelhos com corpos de bombeiros profissionais não possuem estas equipas
(Alpiarça, Cartaxo e Coruche, na Lezíria, e Sardoal e Tomar, no Médio Tejo).
«MédioTejo»
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