A revista americana Forbes
avaliou esta sexta-feira, 2 de Dezembro, a fortuna de Fidel Castro em quase 900
milhões de euros. Já numa entrevista publicada pela SÁBADO, o antigo
guarda-costas do ditador tinha revelado, a propósito da publicação do seu livro
La Vie Cachée de Fidel Castro (A vida oculta de Fidel Castro), que
"possuía mais de 20 casas, tinha à disposição um iate e passava o Verão
numa ilha secreta com heliporto, tartarugas e golfinhos".
A herança do antigo dirigente de
Cuba, que se assumia como marxista-leninista, será maior do que a de muitos
reis e, de acordo com a Forbes terá aumentado substancialmente nos últimos
anos. Em 2003 a revista atribuía-lhe uma fortuna de 110 milhões de dólares, mas
em 2012, já tinha sido multiplicada por oito, devido a intervenções em empresas
do Estado, o que fazia dele um homem mais rico do que a rainha de Inglaterra.
Cuba negou sempre os valores
adiantados pela Forbes e Fidel chegou a desafiar: "Provem-no (...) Se eles
provarem que tenho no exterior uma conta de 900 milhões, de um milhão, de 500
mil, de 100 mil, de 10 mil, de um dólar, eu renuncio do cargo e das funções que
desempenho".
A Forbes justifica a fortuna
acumulada por Castro com mais-valias provenientes de empresas estatais, como a
Cimex, que tinha como principal negócio o transporte marítimo e a Medicuba,
ligada ao ministério da Saúde e a produtos médicos.
Num trabalho intitulado Na vida
extravagante de Fidel Castro, a Forbes diz que foi para a propriedade Punto
Cero, com 30 hectares, situada num condomínio fechado de luxo com campo de
golfe, que o ex-governante se retirou quando deixou de liderar Cuba, embora
sempre tenha dito que apenas possuía uma cabana de pescador.
Além dessa casa, o ditador terá
outras três mansões, diz a Forbes, uma delas tem até uma marina privada. Um
estilo de vida que se associa ao capitalismo e não ao socialismo que defendia.
Longe da imagem de sacrifício que apregoava publicamente, o homem que gostava de ser visto como o pai da revolução cubana, levava, de acordo com o que o seu antigo guarda-costas, Juán Reinaldo Sánchez, disse à SÁBADO, uma vida luxuosa. Viajava para a ilha privada onde passava férias, Cayo Piedra, em iate privado; em sua casa trabalhavam "três cozinheiros e as refeições eram à la carte, feitas em função do que cada membro da família desejava comer".
Longe da imagem de sacrifício que apregoava publicamente, o homem que gostava de ser visto como o pai da revolução cubana, levava, de acordo com o que o seu antigo guarda-costas, Juán Reinaldo Sánchez, disse à SÁBADO, uma vida luxuosa. Viajava para a ilha privada onde passava férias, Cayo Piedra, em iate privado; em sua casa trabalhavam "três cozinheiros e as refeições eram à la carte, feitas em função do que cada membro da família desejava comer".
«Sábado»
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